Tico-Tico no fubá, de Zequinha de Abreu. Interpretação do projeto "Choro em Flor", choro cantado.
Bhia Tabert - voz
Paula Dellazzana - voz
Guilherme Falcão - violão 7 cordas
Daniel Haddad - cavaquinho
Daniela Eloy - Bandolim
Lucas Dellazzana - pandeiro

Tico-tico no fubá, de Zequinha de Abreu

Doce de Coco, de Jacob do Bandolim. Interpretação do projeto "Choro em Flor", choro cantado.
Bhia Tabert - voz
Guilerme Falcão - violão 7 cordas
Daniela Eloy - bandolim
Daniel Haddad - cavaquinho
Lucas Dellazzana - pandeiro

Doce de Coco, Jacob do Bandolim

Julian Eilert: violão aço, violão nylon e voz.

Essas Manhãs (Julian Eilert)

Sete da manhã é hora de levantar pro novo dia
De novo ver o rio

Sete da manhã é hora de decolar pro novo dia
De novo ver o rio

Vejo enquanto é tempo
E se quiser eu volto atrás
Muda com o tempo
A visão dessas manhãs

Essas Manhãs

Menininha, Bhia Tabert

Menina de vestido de rendinha
Conta histórias da carochinha
Pega um fio de cabelo, faz simpatia
Para ver quem vai ser o seu amor

Marca o chão com uma amarelinha
Que o tempo ameaça apagar
E nos dias em que só o Sol se sente bem
Ela fica quietinha em seu lugar

Menina faz careta, faz pirraça
Para docinho ganhar
Tem medo de contar estrelas,
Pois disseram que isso dá azar

Amarra o sapato e ganha a rua
Faz um rabo de cavalo 
Pra não incomodar na hora de brincar

Na hora de brincar
Na hora de brincar

Menininha zinha zinha
Menininha zinha zinha
Menininha zinha zinha
Menininha zinha

Ah...

CANÇÕES DE GAVETA
Gravado, mixado e masterizado por Gilberto Jr. – Estúdio Mubemol, Porto Alegre, RS. 2014/2015
Arranjo e Produção Musical: Fabricio Gambogi, Gilberto Jr. e Cristiano Rodrigues
Músicas e letras: Bhia Tabert
Músicos:
Fabricio Gambogi
Gilberto Ribeiro Jr.
Cristiano Rodrigues 
Estêvão Grezeli

Desenho: Jana Ina
Design Gráfico: Rossato Lima/ Aresta Cultural


Menininha

A SÓS

Depois de um tempo se guardou do Carnaval
Deixou as últimas migalhas pro jornal
Foi procurar um bom lugar para melhor servir
Não aprecia mais um bom Noel

Nem lembra das rua que passava
Mudou o seu itinerário habitual
Se adaptou ao uniforme da nova função
Estufa o peito orgulhoso por ser útil

Quando me vê, muda a calçada
Eu confesso achar graça
Sei, na verdade, a tristeza o domina
Quando está a sós

CANÇÕES DE GAVETA
Gravado, mixado e masterizado por Gilberto Jr. – Estúdio Mubemol, Porto Alegre, RS. 2014/2015
Arranjo e Produção Musical: Fabricio Gambogi, Gilberto Jr. e Cristiano Rodrigues
Músicas e letras: Bhia Tabert
Músicos:
Gabriel Romano Gonzales
Neuro Jr.
Cristiano Rodrigues 


Desenho: Jana Ina
Design Gráfico: Rossato Lima/ Aresta Cultural

A Sós

Nossa Dança

E foi andando que de longe avistou
E foi andando por mim procurando, achou
Aquele espaço aberto
Olhar esperto

Castanho amendoado
Não fica onde quero
Faz valer a sua dança
Por onde eu faço

Quando seu cheiro invadir o espaço
Eu sei quando vou terminar...eu
Eu sei que eu saberia
Se não houvesse, haveria
Haveria a nossa dança
Nossa dança

CANÇÕES DE GAVETA
Gravado, mixado e masterizado por Gilberto Jr. – Estúdio Mubemol, Porto Alegre, RS. 2014/2015
Arranjo e Produção Musical: Fabricio Gambogi, Gilberto Jr. e Cristiano Rodrigues
Músicas e letras: Bhia Tabert
Músicos:
Fabricio Gambogi
Gilberto Ribeiro Jr.
Cristiano Rodrigues 

Desenho: Jana Ina
Design Gráfico: Rossato Lima/ Aresta Cultural

Nossa Dança

Estrada do sol - Tom Jobim

Engano Meu - Bhia Tabert

Lá na feira - Bhia Tabert

Samba da partida - Bhia Tabert

O cheiro morno do dendê. O amarelo cintilante, explosão de vozes na feira da tarde de domingo. O imaginário batucar de dedos no balcão do bar, acompanhando o dedilhar do violão e a suave melodia de uma voz que carrega para longe, convidando a um agradável estar a sós, a um estar consigo, a um estar com suas raízes. 
A música de Bhia é uma festa de sons, culturas e estilos. Aqui, o samba, a bossa nova, o choro, o afoxé e outros ritmos regionais se fundem numa deliciosa brasilidade, em que imperam as misturas e os diferentes matizes de uma mesma cor. 
Suas letras contam histórias de amores, de danças, de brincadeiras de roda, de simplicidade e, por que não, de partidas e desamores. Não apenas percorremos suas canções, somos tomados por elas. Retornamos. 

Um dedinho de prosa sobre a Bhia...
Uma identidade musical em constante formação, que abre a porta para o novo e o deixa puxar assento. A mescla de estilos, característica na música de Bhia, talvez possa ser explicada - se é que precisa de explicação - pela origem da artista, que faz do entre-lugar formado por Rio de Janeiro - onde nasceu - e Rio Grande do Sul sua fonte de inspiração e influências. 
Embalado pela mescla de músicas autorais e releituras de MPB, seu romance com a música já vem de longe, nascendo da cumplicidade das rodas de violão e passando pelo fervilhar dos bares da Cidade Baixa (reduto boêmio de Porto Alegre). Já se apresentou em diversos espaços da cidade de Porto Alegre, como a Casa de Cultura Mario Quintana, o Teatro Renascença, o Santander Cultural, o Foyer do Teatro São Pedro... Ainda, tocou no Espaço ZH (evento cultural itinerante em comemoração ao aniversário de 50 anos do jornal Zero Hora). 
Seu primeiro EP, contendo as músicas Menininha, A Sós e Nossa Dança, foi premiado no projeto FUMPROARTE, de Esteio. Em 2008, foi uma das finalistas do 13º Festival de Música de Porto Alegre, com Menininha, canção que conta também com um clipe. Integra o Choro em Flor, um dos representantes da nova geração do choro gaúcho; grupo que foi contemplado no edital do Teatro do novo Centro Histórico-Cultural da Santa de Misericórdia de Porto Alegre. 

Texto de Mari Rennhack

Doce de Coco, Jacob do Bandolim

Bhiatabert