Alberto Oliveira iniciou sua aventura pela música, colecionando fitas k7 mixadas, em meados de 89. Apaixonado por música desde a primeira exposição ao house do final do anos 80 e já em 93/94 começou a tocar em pequenas festas de garagem. Nesta época trabalhava com várias vertentes da dance music, do underground ao pop. Iniciou sua carreira como profissional em 1996. Em pouco tempo abraçou o Techno, Detroit Techno – e estacionou por longo tempo na leveza paquidérmica do Hard-Techno. Nesta época usava o nome de Krazzy B.

Com a desconfiança por parte dos profissionais da noite na música eletrônica, começou a produzir suas próprias festas criando uma alternativa pioneira para a cena local. Sendo um dos precursores da cena eletrônica no vale do Itajaí, produziu algumas festas que marcaram a história local, com públicos que chegaram a 4 mil pessoas.

Após um hiato afastado da cena, mas não desantenado das tendências, Alberto, utilizando o nome de Betochurch ou Alberto Oliveira retorna a ativa. 

Para Alberto Oliveira, música não tem data. A preocupação em tocar o que há de mais novo perdeu-se com o tempo, e, ainda que busque a vanguarda da cena, seus sets são recheados de clássicos e permeados por músicas de várias datas. Acredita que Dj não é um tocador mp3 de hits. A função do Dj não é apenas fazer dançar, mas educar, mostrar coisas novas, diferentes. Incomodar e agradar; auxiliar o think out side the Box. 

Estilo? Depois da rotulação excessiva que ocorreu há alguns anos, hoje não faz mais sentido um rótulo ou um estilo. Do sorriso do house  à repetição do Techno; da diversão da NU Disco à claustrofobia de texturas do tech-house; da beleza análoga do Detroit à equalização precisa e sisuda das produções européias; do som hipnótico do Acid ao groove do deep-house – seu estilo é fazer uma mistura dançante harmônica e precisa, emoldurada por um sabor retrô; algo conquistado por anos de pesquisa e experimentações. Se há quem “busca a batida perfeita”, Alberto Oliveira busca a mixagem perfeita. Tão importante quanto à seleção musical – para ele – a forma como estas músicas serão misturadas e apresentadas ao público são um componente essencial; porém, esquecido na noite. Mixar é muito mais do que ajustar bpm’s. É criar um clima, que esteja alicerçado por dois pilares: arte – pois não basta fazer uma sequência de músicas; e diversão – pois essa arte tem o compromisso de fazer as pessoas dançarem. Aprendeu com a experiência que o pop não é necessariamente ruim, e o underground nem sempre é bom – mas continua tendo ojeriza ao comercial enlatado e sem criatividade.

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Entre suas influências primárias estão: 
Os selos: Kansleramt, Underground Resistence, Soma, Ovum, Tronic, F Communications, Matrix USA, Submerge, B Pitch, Peace Frog, Planet E, Tresor, entre outros.

Produtores: Laurent Garnier, Renato Cohen, Carl Craig, Sean Deason, Mad Mike, Neil Landstrumm, Octave One, Lindstrom, Beatfanatic, Funk D’Void, Vince Watson, Josh Wink, Alan Fitzpatrick, Abe Duque, Kiko, Ellen Alien, Kiki, Beroshima, entre outros.

Dj’s: Maumau, Renato Lopes, Renato Cohen, Laurent Garnier, Mauricio Lopes, Funk D’Void , Josh Wink, entre outros.


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