Produção: Adair Daufembach e Project46
Gravação, Mixagem e Masterização: Adair Daufembach
Ano: 2014

+ Info: www.project46.com.br

Todos os direitos reservados © Project46

Foda-se (Se Depender de Nós)

Lucifer

[Intro]
Twelve hours down the concrete road,
Grinding rails that cracked my bones,
The one day I don't wear my helmet I smacked my dome,
About to snap this board and just walk home

[Verse 1]
My deck’s all splinters, my grip tape’s gray,
The bearings scream in a rusty way.
Sunburnt wrists and busted knees,
I took a tumble into some leaves
I open a box and I can't believe

Oh wow what’s that in my inventory?
Looks like some bullshit, it's not funny!
Forget a board with glowing trucks,
I got rainbow socks, man what the fuck!?

[Pre-Chorus]
Twelve hours straight!
My hands, they shake!
Rewards are lame!
For fuck's sake!
Is this real life? Is this a joke?
These product boxes are fuckin' broke!

[Chorus]
But hey at least my rainbow socks are cool,
Matching all the ways I play the fool.
I crash, I burn, I eat the street,
For neon threads around my feet.
Hop off my deck and take a seat

I push wood with rainbow feet!
I push wood with rainbow feet!

[Verse 2]
Lame board, crusty wheels,
I’m the clown of San Van streets!
Watch me kickflip, watch me heal(flip)
My rusty bearings screech and squeal

The street glows beneath my board,
I chase the sound just one more score.
But every trick, each fall, each bruise,
Just fuels the rage I can’t refuse!

[Breakdown]
I SKATED TILL THE SUNSET FELL!
I SHREDDED THROUGH LITERAL HELL!
THEY FED ME SCRAPS, THEY FED ME LIES!
“GOOD JOB, BRO, ENJOY YOUR PRIDE!”

[Bridge]
Now I’m drifting down this asphalt street,
Threads of color where my hope should be.
No gold deck, no fame, no crown.
Just rainbow socks,
I’m breaking down.

“Look mom, I made it look at my socks...”

[Final Chorus]
At least my rainbow socks are cool,
Guess that’s what twelve hours do!
Call me broke, call me a fool,
I look like a retard, this game's so cruel

[Outro]
TWELVE HOURS STRAIGHT!
NO BOARD! NO FATE!
JUST RAINBOW SOCKS!
SKATE TURNED ME GAY!

Skate (Rainbow Socks)

02 Autonomia-Dead Fish-Conta Todos

Gloria - Arte De Fazer Inimigos

Dead Fish - A urgencia

Dead fish - contra todos

Todos têm opinião sobre o Gloria. Arrisco dizer que a grande maioria, errada. O quinteto paulistano ficou alguns anos no selo Arsenal. Acabou, por comodismo de crítica, colocado no mesmo pacote dos expoentes de lá. Longe de criticar o rock feito pelas bandas do selo, pelo contrário. Mas estamos falando de música! E não de rock tatuado com aderência de público como base de comparação. 
 
Se me perguntarem o que é “(Re)Nascido”, diria que é o disco de metal mais impactante e bem produzido (por eles mesmos e João Milliet) desde sei lá quando no país. 
 
O segredo do Gloria, e do disco, está na combinação de alguns elementos. Duas guitarras - de Peres e Elliot - em afinação baixa, pesadas e graves como quando Tony Iommi primeiro fez uso do recurso. Uma chuva de riffs que costuram as músicas em duelos. A seção rítmica na cozinha baixo (Johnny) e bateria (gravada por Eloy Casagrande) em levadas de dois bumbos por vezes aceleradas e em outras em batidas quebradas a responder às 12 cordas de guitarra. O vocal com preponderância do gutural de Mi, mas por vezes suavizado pelo backing melódico de Elliot. E esta é a única vez que você vai ler ou ouvir sobre suavidade no trabalho. 

Apenas é simplista cravá-lo como disco de metal basicamente por isso. Não há uso de agudos-quebra-cristal nem de virtuosismo exibicionista. O que há em “(Re)Nascido” é raiva contida em 11 cápsulas sonoras. É ira que impulsiona. Sem freio, nem meias palavras. Só fúria. Lufada que mostra que o rock pode vir a ser transgressor novamente. Afinal, não é exatamente por isso que viciamos nele?
 
“(Re)Nascido” é um lançamento do próprio selo da banda Gloria e também está disponível para download no site: www.gloriaoficial.com.br


05 Só Eu Sei

Gloria