carne de gandhi.
Canção pra mim mesmo 
O atrito é permanente 
Me sinto carente
Cansado de ser assim 
Interessante por instantes
A cada fala me lapidando 
O meu ego 
Percebo que tá inflado
Percebo que to inflamável 
Sinto queimar por dentro 
Eu não tomei veneno 
Eu sou inseguro 
E tenho medo de ficar só 
Minha cabeça anda bem pior 
Estrofes apagadas que evito falar
São as vivencias sofridas querendo me arrebenta
Forjada a tiros de desesperança
Me sinto blindado de arrogância
Governado por meus instintos primitivos
Não raciocínio quando tu me fala que é o fim daquilo
Me afogando em seu afago 
Inundado está meu quarto, lagrimas nos meus olhos impetraram 
Eu sinto que perco e sinto isso longe bem longe, mas a dor é aqui dentro e não posso fugir 
Vagar ao relento pensando em meu sustento, meus versos ficaram pra quem nem gosta de ouvir
A ironia é a fama póstuma, assim como os vermes 
bras cubas
grandes
que roeram as frias de gandhi

PoeTry - Canção pra mim mesmo

Arte nas horas vagas, ou seja, um mero vagante

PoeTry - Canção pra mim mesmo

Iuri (poetry)