Criolo - Roba A Cena

Registro gravado na Unidade II da Matrero em Abril.
Base por Freddie Joachim.
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Letra: Me encontro, nesse ar puro que bate na noite sem luar,
Em um triste semblante do salto sem voar.
O amparo sem abraço.
Talvez a corda seja lançada somente por lançar.

Me perdoe se pequei, mas errei em acreditar que a vida é se entregar,
Mas não vou me entregar.
Quero descarregar, sem medo de machucar,
Pois sou puro na ilusão de amar e transbordar.

Nessa borda me cavei, mas meu erro foi pensar
Que sentença só divide a paixão de odiar.
Talvez devo fazer tudo se encaixar como uma caixa,
Impossível reviver o ontem sem lembrar.

Achar o caminhar e me vi sem ter como voltar.
Ainda moro nas pessoas e não tenho onde deitar.
Como se [se] importassem... Corpos são miragens...
Que saudade, Dona Hellen, do carinho, o olhar...

Me vejo sem andar, pisei aonde frisaram.
Meu erro calculado e a dor insuportável.
Irremediável. Só o copo me abraça como brasa,
Arregaça sem ter dó, me traga junto ao ar.

Quem vou encontrar antes de me achar?
Sei lá se devo me achar... Nó na garganta.
Junto à corda, eu pronto pra pular.
E se morri, venci, pois sei aonde vou estar.

Utopia foi pensar que a verdade estava aqui.
Em meio a feras vejo Alice sorrindo sem parar.
Só devo agradecer... Espelhar, não esperar.
Prever mais um sorriso puro antes de chorar.

O sol vem sem perguntar de como foi a noite...
O mundo é um moinho, e nesse giro eu rodopio.
Se não fosse o amor, nem que seja ilusão,
Mesmo que doe o minuto, eu vivo no segundo.

Além de mim, o que mais tenho? Longe de mim...
Não desdenho seu desenho, só que Deus não pôs a prêmio.
O que vivi... Tão pesado falar...
Mas ainda senti, por mais que sofri

Só por estar aqui na hora certa. Me fez entender.
Aprendi, me permiti e vi que o mundo é um moinho.
E nesse giro eu rodopio...
Pelo que vivi... Esse mundo é um moinho.

[Me vejo rajado por calibres não portáveis pela mão.
Introspectivo é o real acesso do perdão e gratidão.
Amor não é ilusão. Deus é a razão a lanterna na escuridão.
O céu está em você, irmão... E esse mundo é um moinho...
Pelo que vivi... Esse mundo é um moinho.]

E viver pra agregar, e nunca machucar.
Só viver pra agregar, e nunca machucar.
Viver pra agregar, e nunca machucar.
Dai-vos graças ao louvor, por nós... Redenção, amor.

[Bem vindo á arca, irmão. Matrero.
Seja bem-vindo á arca, irmão. Paz!
Espero que entenda que Deus é o caminho e a verdade,
E que a auto-suficiência é só mais uma prisão,
Onde a cela é a gente... A matéria.
O Espírito Santo tá aí, irmão, te amando mais que seu próprio ego, entende?

Vale do Paraíba, 2013...
Logo, logo, o céu... Eternidade ao lado do Pai, se Deus quiser.]
Deus abençõe.
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Família Matrero, 2013.

Ingles - O Mundo É Um Moinho

Produzido por Dário
Mixado e Masterizado por Luiz Café

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Letra:

[Verso 1: Ogi]
Eu trabalhava duro no escritório na Major Tenório
Certo dia simplesmente não fui trabalhar
Não podia mais usar terno e gravata
Sufocado eu decidi ficar de folga numa boa
Deixei o meu rádio desligado, celular descarregado
Pro meu chefe não incomodar
Peguei um busão e me mandei, só pra ficar de boa na lagoa
Vai, na estrada eu vi vários colibris, mata verde
Já me imaginei vivendo bem assim
Longe da maldade com simplicidade, descansando à tarde
Com meus bacuris correndo no meu jardim
Eu tomando a minha Piña Colada
Sempre doutrinando a minha fina levada
Por instantes me senti ali
Pela janela o pensamento voa

[Refrão: Ogi]
Hoje eu vou escapar da cidade
Hoje eu quero ser um bon vivant de verdade
Pra mente viajar em liberdade
Pela janela o pensamento voa
(2X)
[Verso 2: Febem]
Parei e pensei, em meio ao coas meditei
Coloquei o fone de skate e remei
Sem problema me desliguei
Com uma luz no fim do túnel me deparei
E me vi longe de toda aquela zica
Sem nada nem ninguém pra roubar minha brisa
Pampa na moral, pique deitado na rede
Com um drinque tropical matando minha cede
E vi que o sol sorriu pra mim
Não precisei pensar em din-din
Ouvi o canto do sabiá
Olhei pro céu e disse "Obriga"
Relato o fato em primeira pessoa
Mas limite não existe pra você que sonha
A cada remada pensamento voa
De boa na lagoa

[Refrão: Ogi]
Hoje eu vou escapar da cidade
Hoje eu quero ser um bon vivant de verdade
Pra mente viajar em liberdade
Pela janela o pensamento voa
(2X)

@zerormarginal

Primeiro Impacto

Ogi & Febem - Pela Janela

DVERSOS II- DV X SOMBRA X MATÉRIA PRIMA X FROID X VINIÇÃO X CACHORRO MAGRO

Hiphop Real

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Quinto Andar - Esse Planeta (velhos bons tempos)

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Pagina: http://www.facebook.com/MendigosC

Letra:

Eloy Polemico

Já solto a rima do barbudo, cabeludo dread, whisky é red
A pele é black, click, clack, rec, não tem mac 
Desktop veio é farra, "mic veio" é marra
Uma atrás da outra, as track é só na gambiarra

Som de qualidade, só diversidade, originalidade é raridade 
Experiência não é idade.
Completo só o que entendo, questiono toda proposta 
Pra não deixa imposta a resposta de quem se encosta

Vejo, razão na bosta, no lixo vejo a nação, 
O beijo, falsa resposta, na fuça dos meus irmãos
Não vem com ideia de Zé, tu já me conhece bem
Vagabundo nato, com meus trapo o papo vai além

Para pra me dar atenção, julga as aparências não
Mendigo no estilo, Vira Lata de "mic" na mão
Com conteúdo e sem verba, não só chama a atenção
Ideia quente, digo coerente: É noiz cuzão 

Refrão:

Não tem como contestar
Vagabundo pede som de vagabundo
Não importa o que aconteça a moda passa
Mendigos Crew vai degolar seu "Rap de Playboy" na praça (2x)

Estranho

Estilo Mendigo. Conhece o apetite
Indigesto para alguns, causa estrago que nem gastrite
Mais que uma opção, cabeludo que nem "Primo It"
Na rua me misturo entre pichação e grafite

Não gosta do que eu rimo? Tranquilo ficamos quites
-  "É que seus Raps me dão nojo." Então solta Mojo no beat
Volto igual Wolverine, regenerado
Me sinto preso e como Rodrigo Souto trampo dopado

Bico faz bico quando acendo um baseado
É minha redenção eu vivo menos preocupado
Eu vivo menos estressado
Essa vida é curta eu curto e nunca to atrasado

CUIDADO: Alerta de perigo
A Crew ta na larica com a fome de 6 mendigos
Andando sem parar já to com o meu pé dolorido
Não é raro pelos becos confundido com bandido
Nosso caso é mais perdido q o corpo da Samudio

Refrão:

Não tem como contestar
Vagabundo pede som de vagabundo
Não importa o que aconteça a moda passa
Mendigos Crew vai degolar seu "Rap de Playboy" na praça (2x)

Bruttal

Hora de "manjare", separem, meu kick e snare
Agrega o Hit, cola o sample, trás o "mic" e se preparem
"Sem massage" sem káo , "num guenta" desliga o som
Escrevo o que me inspira e o que me inspira nunca é bom

Invadi, com meu protesto. Não tolerou vexame
Este publico é cruel e minha arena pede sangue
E eu vim causar cicatrizes
Nesse governo preocupado em manter pobres infelizes

Pode parar seu beatbox "Mczinho" de mentira
Eu faço Rap pras ruas não pra agradar as patricinhas
Muito flow de "lenga lenga" na área não é bem-vinda
Nem sua fala, nem sua ginga, nem seus pano la da gringa

Processo lento a arte pediu socorro
E o Madafaka no "mic" levanta mais braços que o Goro
Envenenando as massas como Chernobyl 
Os mais sujos do Brasil, Prazer: MENDIGOS CREW.

-

Instrumental: Eloy Polemico

Arte: Pedro Banlian "Alecrin" - Fotografia
http://www.facebook.com/Alecrinfotografia

Gravação e mixagem: Iuri Stocco, Coisa Simples Estudio
http://www.facebook.com/coisasimples.prducoes


Kamau - Equilíbrio(Part. Jeffe)

Jeffe Gabriel