DO JEITO QUE EU TO

Num mundo sujo e decadente, onde a esperança murchou como uma flor esquecida, existe um palhaço que reflete a desolação à sua volta. Com seu rosto pálido e maquiagem desbotada, ele perambula pelas ruas escuras e esquecidas, carregando consigo o peso de suas próprias desilusões. Seu sorriso, outrora radiante, agora é apenas uma máscara que esconde a tristeza e a amargura que consomem sua alma.

Suas roupas, outrora coloridas e vivas, agora são apenas trapos encharcados de desespero e desesperança. Ele se apresenta em praças vazias, onde poucos se importam em parar para assistir. Seus truques, antes capazes de arrancar risos genuínos, agora só provocam olhares vazios e indiferentes. As crianças, que um dia o admiravam, agora o evitam, temendo a aura de desolação que o envolve.

Nas noites frias e solitárias, o palhaço podre se recolhe a um casebre abandonado, onde sua existência miserável se confunde com a decadência que o cerca. Seus sonhos, outrora cheios de promessas e alegria, agora são apenas escombros de uma vida que desmoronou. O palhaço podre é a personificação da desesperança, um eco sombrio de um mundo que perdeu sua luz.

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DO JEITO QUE EU TO

Jidoki