Pontas de lança_SADC

Yeah Yeah

Trio Fam - Yeah Yeah

YNCK - Pai Ncúlo [Prod. Marte Music Studio].mp3

Quelimoney (feat. Max Bizzy)

Exodus (feat. Yeahda) - Y.A.K. (Produced by Fly Beatz)

O "Filhos da Terra" é um projecto musical provindo da fusão entre o artista Ailton "Trkz" Matavela e o produtor e beatmaker Kevin "Kae Em" Marrengule.
O projecto é de género alternativo, misturando uma vasta gama de rítmos, desde o tradicional ao clássico, do psicodélico ao mais consciente. 
O projecto descreve uma série de eventos sociais dos quais os jovens adultos e adolescentes enfrentam mas não são capazes de explicar ou abordar de forma aberta.
Surge como uma forma de não ridicularizar os factos sociais e quebrar os tabus, assim como a indiferença perante aos desafios espirituais, psicológicos e emocionais que o indivíduo enfrenta.
Descreve também diferentes facetas individuais e vários fenómenos que acabam se interligando apesar da independência dos contextos ou temas.
É uma intervenção sócio-individual que faz com que os indivíduos procurem uma causa para viver e que não desprezem aquilo que muitos preferem não falar, eliminando a sua identidade devido ao conformismo social que lentamente abala as suas estruturas cognitivas.
O conteúdo lírico do projecto foi baseado em reflexões críticas com base nos diferentes tipos de conhecimento, dentre eles, o mitológico, o filosófico, o teológico, o senso comum e o científico. De modo a melhor explicar os eventos e o percurso do Universo em torno de uma visão. 
O projecto conta com participação do Kevin Marrengule, Keyven "KeyBeatz" Chauque e Ailton "Horus Corpus" Matavela na produção e beatmaking.
O projecto conta com participação do Afonso "Orospo Tellus" Muchanga, do Marcus "Exodus" Maiópue, e da Tayra Augusto. 

Produção: Kevin Marrengule
Direcção: Ailton Matavela
Mix & Master: Kevin Marrengule

Locais de gravação: 
- Sameblood Studios (2012; 2014);
- HomeStudio (2014).

Capa
Fotografia: Wilford Machili
Edição: Wilford Machili

O Exorcismo

TREALMIX

They chased the dollar, the stock, the land,
But now the carrot slips their hand.
It floats above, in vacuum grace,
Where wealth expands in orbital space.

No taxes, no borders, no weather to fight,
Just infinite sun and programmable night.
They build in silence, they build in steel,
And the carrot becomes the cosmic deal.

Water stored becomes currency rare,
And every drop is billionaire flair.
Solar arrays feed endless demand,
And orbital farms feed every land.

No pesticides, no storms, no rot,
Just automated growth in a sterile plot.
And the food? Pure, clean, divine,
Grown in habitats that realign.

Smelting’s easy—just aim the light,
No heat escapes in vacuum night.
Supercomputers hum in chill,
And data flows without the bill.

Research thrives, disease contained,
Air recycled, pathogens strained.
And every habitat becomes a vault,
Of health, of wealth, of no default.

AI builds what humans dream,
Robots work in silent gleam.
No danger, no grind, no strain,
Just orbital progress in a frictionless lane.

And the habitats? Modular, sleek,
Redesigned weekly, sold by the week.
Real estate floats, and markets bloom,
In engineered life beyond the gloom.

OEE’s rise—sovereign and free,
No government leash, no policy tree.
They design the laws, the culture, the vibe,
And advertise lifestyles no Earth can bribe.

They build for profit, but end up divine,
Shaping the future by orbital design.
And the shareholders? They transcend the race,
Owning the blueprint of outer space.

They seed ecologies, not just tech,
And realize Earth was just the deck.
The real game starts when species expands,
And builds with stars in sovereign hands.

They engineer paradise, not just survive,
And wield the powers that gods describe.
They plan the arc of human kind,
And shape the soul of species mind.

This ain’t fiction—it’s the fuse,
The doctrine drop the rich can’t refuse.
It’s not sacrifice—it’s seduction pure,
And the carrot makes the future sure.

They won’t resist—they’ll rush the gate,
To build the habitats that dominate.
And mankind? It lives in dream refined,
Where imagination becomes designed.

The carrot glows, the signal’s sent,
And every dollar finds ascent.
The doctrine lands, the trance is gone,
And the species builds from dusk to dawn.

This is the moment, the myth, the plan,
Where orbital wealth becomes the span.
And the powerful? They build the dome,
Where mankind lives—and calls it home.

Imagination Becomes Designed

[Coro]
Deixa estar, deixa estar papá
Tudo que eles fazem não é por mal papá
Sei que nunca foi intencional papá
Então deixa estar, deixa estar, deixa estar

[Verso 1]
Porque eles não sabem o que estão a fazer
Puseram-me na cruz por um pecado sem eu cometer
Ter certeza de algo enquanto viram népias
Tipo não têm nenhum pecado eles atiram-me pedras
Querido pai, peço que olhes por nós
Até o dia do juízo final, porque afinal não perdemos a nossa fé
Deixe que o espírito santo ilumine minha alma e que eu possa ver
Tudo que possa furar meus pneus, e nunca me esqueço que andou-se a pé
Pé no travão e no acelerador, só que pra outros a cena era dor
Prontos, até já me chamas "racista" mas tu é que tas a me ver pela cor
E corre, pega nas cordas, quem sabe assim me sufocas
Mas saibas que não poderás pendurar minha alma em nenhuma forca
E força, amigos da onça, no meu peito ela se encosta
E me conta todas as coisas que de mim falam as costas
Se ando nas drogas, é minha coca, diga-me onde é que te toca
Enquanto consumo criticas mas ambos morremos da boca, e não me importa

[Coro]
Deixa estar, deixa estar papá
Tudo que eles fazem não é por mal papá
Sei que nunca foi intencional papá
Então deixa estar, deixa estar
Deixa estar, deixa estar papá
Eu lhe imploro pra lhes perdoares papá
Tal como imploro pra me perdoares papá
Então deixa estar, deixa estar, deixa estar
Deixa estar, deixa estar, deixa estar
Deixa estar, deixa estar, deixa estar
Deixa estar, deixa estar
Deixa ooohh

[Verso 2]
Porque ninguém é perfeito, e se Cristo foi por nós
Nisto sou por vós, e posso morrer por vós do mesmo jeito
Amo-te a ti mais do que a mim próprio
Não tocas no "green", estrago-me mim próprio, eu sou assim mas eu não me importo
Falem mas eu já enchi o copo, gelo e limão quero sim um pouco
Tá no ponto, e guarda pra ti o troco
To a dar um fim no corpo, mas a alma tá pura
"Mfana ta kura", fiz essa escolha pra mim próprio, Breyka

[Coro]
Deixa estar, deixa estar papá
Tudo que eles fazem não é por mal papá
Sei que nunca foi intencional papá
Então deixa estar, deixa estar
Deixa estar, deixa estar papá
Eu lhe imploro pra lhes perdoares papá
Tal como imploro pra me perdoares papá
Então deixa estar, deixa estar, deixa estar
Deixa estar, deixa estar, deixa estar
Deixa estar, deixa estar, deixa estar
Deixa estar, deixa estar
Deixa ooohh

[Verso 3]
Porque eu carrego a minha cruz
E os vossos dedos críticos serão em mim os pregos em Jesus
Não sou sábio, sou cego, mas enxergo essa luz
Inveja e pressão estão a pôr-me doente e o meu remédio é a "kush"
Então entorno garrafas de " Labels" e encho o armário enquanto posso
Aproveitar, porque eu sei que não hei-de ver esse cenário lá no poço
Ainda sem name pra os estragos que faço, eu sei que vêm altos e baixos
Mando um abraço á quem está no trono, pois ele é que tem guardado meu espaço, muito obrigado

[Coro]

[Fecho]
É rir pra não chorar, médicos podem ver o interior do meu corpo mas só Deus tem o raio-X da minha alma
Que o Senhor me proteja de qualquer doença. E o resto? Que se f***! Amén

Stronger (com Pirhos e Chila)

Mauro Macave