MONEY TALKS entrevista para sua série Notáveis - Gestão de Pessoas, André Freire, sócio-diretor da EXEC, consultoria de recrutamento executivo. Ele analisa as tendências de gestão de pessoas em um momento de rápida mudança. Além da necessidade de buscar líderes que saibam equilibrar engajamento com trabalho híbrido e tenham características mais conciliadoras e inclusivas, Freire aponta uma falha cultural no topo das organizações. Por comodismo ou soberba, em boa parte das vezes os dirigentes decidem abrir mão de quaisquer ferramentas de estudo e aprendizado, delegando funções, perdendo a capacidade de entender o mercado, os consumidores e a realidade em primeira mão. "Hoje há o lifelong learning. Se um médico ficar 5 anos sem conhecer tecnologias, morre [profissionalmente]. O executivo não sente isso. E daí, daqui 5 ou 10 anos, ele não servirá mais", explica. Confira.

Podcast - O C-level precisa voltar a aprender, alerta Freire, da EXEC

MONEY TALKS comenta o rescaldo da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Inelegível e agora privado de liberdade, as atenções à direita se voltam ao governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), que deverá atender ao chamado de seu padrinho político para encabeçar uma chapa que impediria a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nossos debatedores analisam os caminhos espinhosos de cada grupo político, bem como as possíveis estratégias que devem nortear as articulações no Congresso a partir de agora. Embora o projeto bolsonarista não esteja totalmente derrotado, os caminhos ficaram mais estreitos. Porém, se a direita conseguir controlar o Senado para aprovar o impeachment de integrantes do STF, a aprovação de uma anistia pode emplacar mesmo com Lula mantido no Planalto. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e o editor Rodrigo Dias.

388 - Podcast: Vida pós-condenação; Tarcísio no esquenta

MONEY TALKS repercute articulações em Brasília sobre o vai não vai da proposta que perdoa condenados pelos atos do 8 de Janeiro - e de reboque, os condenados pela trama golpista. O relator do projeto, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), começou a definir o formato do que pode se chamar de projeto de dosimetria. Com isso, ninguém que participou do planejamento, financiamento e da depredação dos prédios dos 3 Poderes deixaria de ser condenado, mas teria direito a uma redução de suas penas - nada que já estivesse previsto nos recursos e agravos. Nesse cenário, nossos debatedores analisam as consequências das coordenações de Hugo Motta (Republicanos-PB) no Congresso, bem como as negociações em torno da proposta de emenda à constituição (PEC) que protege deputados e senadores de ações judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF): a chamada PEC da Blindagem. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe, André Vargas, os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias, e a convidada Deborah Hana Cardoso.

389 - Podcast: PECs Oba-oba; dúvidas dosimétricas

MONEY TALKS comenta o levantamento Quaest que mostra que as rejeições ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), à ex-primeira-dama Michelle (PL) e ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) cresceram acima de 60% entre os eventuais candidatos para a disputa nas eleições de 2026. Além disso, a análise avaliou o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), indicando uma recuperação modesta de popularidade. Ainda assim, Lula continua liderando eventuais cenários de primeiro e segundo turno - vencendo em todos as hipóteses. Nesse cenário, avaliamos os próximos passos do Planalto rumo à reeleição, além das possíveis estratégias da Direita em torno de um candidato que seja abençoado simultaneamente pelo Centrão, bolsonaristas e que engaje eleitores do Sudeste, Norte e Nordeste: seria possível? Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe, André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

390 - Podcast: Rejeição alastrada; planos de Lula; Direita utópica

MONEY TALKS repercute o agora possível alinhamento entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump, após o breve encontro com o republicano na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A troca de elogios foi procedida por uma articulação do empresário Joesley Batista, controlador da gigante das carnes JBS, que é firmemente instalada nos EUA. Nossos debatedores analisam as consequências da eventual aproximação, a assertividade do governo brasileiro em amenizar as tensões e como estabelecer acordos. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe, André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

391 - Podcast: Lula e Trump em sedução; Joesley articulador

MONEY TALKS aborda as relações perigosas que surgem entre Senado e Câmara dos Deputados após o presidente da câmara alta, Davi Alcolumbre (União-AP), arquivar a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Blindagem. A medida, segundo líderes de Câmra, deve afetar a tramitação de outras matérias, inclusive o projeto de lei sobre a anistia aos condenados do 8 de janeiro. Nossos debatedores avaliam também as bizarrices da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que ouviu Antônio Carlos Camilo Antunes, preso pela Polícia Federal (PF) por supostos desvios de pensões e aposentadorias pagas pela Previdência Social. Além de pontuar ser um "empreendedor nato", Antunes declarou que Careca do INSS é um personagem fictício - apesar dele ser identificado como tal por seus atributos físicos e atuação junto à autarquia. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe, André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

392 - Podcast: Rancores no Congresso; bizarrices da CPMI

MONEY TALKS comenta a aprovação na Câmara do projeto que isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil mensais (R$ 60 mil por ano). O governo estima 15 milhões de trabalhadores formais serão beneficiados com o fim do recolhimento em folha. Desses, 10 milhões deixarão de pagar IR e outros 5 milhões terão descontos progressivos para rendas até R$ 7.350 mensais. Nossos debatedores avaliam os impactos da medida no bolso dos trabalhadores e do empresariado. Também falamos dos riscos à saúde pública com os casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas adulteradas. Álcool industrial tóxico, incolor e inodoro, o metanol é quase impossível de ser identificado e sua introdução na produção de destilados indica a ação em larga escala de criminosos. Analisamos a motivação econômica por trás do crime e a mobilização nacional em busca da desarticulação dessas quadrilhas. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e o editor Rodrigo Dias.


393 - Podcast: IR isentão; drinques fatais

MONEY TALKS repercute o clima político da semana e as articulações que em algum momento definirão os adversários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no pleito eleitoral de 2026. No páreo à direita, as movimentações e ambições dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Ratinho Jr. (PSD-PR), que disputam a preferência de caciques do Centrão. Dos três, apenas o governador paulista sinalizou que pode concorrer à reeleição - apesar de "não ser dono do próprio destino". O que pode ser jogo de cena. Na outra ponta, Lula acumula avaliações positivas inesperadas há meses atrás, reforçado pelos ataques de Eduardo Bolsonaro (PL), que defende o tarifaço de Trump em favor da anistia de seu pai, Jair. No horizonte, a amadurece a possibilidade de um encontro entre Lula e Trump. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe, André Vargas, e o editor Rodrigo Dias.

394 - Podcast: Lula melhor na foto; patinadas à direita

MONEY TALKS aborda a decisão do ministro Luís Roberto Barroso de antecipar sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal (STF) aos 67 anos, abrindo espaço para uma nova indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com isso foi reaceso o debate sobre o ritmo de renovação da alta Corte, na qual os mandatos vão até a aposentadoria compulsória, aos 75 anos. Com a saída antecipada, Lula faria sua quinta indicação ao STF desde seu primeiro mandato, iniciado em 2003. O peso do PT na composição é enorme. Dos atuais 11 ministros, sete foram nomeados por Lula e Dilma Rousseff. Se reeleito em 2026, o petista poderá indicar outros três para as vagas de Gilmar Mendes (indicado por FHC, em 2002), Cármen Lúcia (Lula, em 2006) e Luiz Fux (Dilma, em 2011), somando 8 entre 11 em 2030. Os potenciais indicados ao lugar de Barroso são Jorge Messias, advogado-geral da União (AGU), Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e  Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado.   

Nossos debatedores avaliam também os impactos da derrota do governo, que viu a Câmara deixar perder a validade uma Medida Provisória (MP) que previa o aumento de tributos para equilibrar o Orçamento de 2026. Na cena política, membros do governo acusaram o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de ter feito campanha - lícita - contra um pacote de bondades com dinheiro público em ano de eleição. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe, André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

395 - Podcast: Despedida de Barroso; Lula indica versão 5.0

MONEY TALKS comenta as pesquisas eleitorais que apontam que a aprovação ao governo Lula voltou a empatar, dentro da margem de erro, com a desaprovação: 49% dos brasileiros desaprovam a gestão petista, enquanto 48%, aprovam. Esta é a primeira vez, desde janeiro, que há empate entre os dois indicadores. No início do ano, 49% desaprovavam Lula, perante aprovação de 47%. A diferença de um ponto é a menor desde dezembro de 2024, quando a aprovação era maior que a desaprovação (52% a 47%). Nossos debatedores analisam os motivos do desempenho surpreendente de Lula em um período marcado pelo tarifaço americano. Em seu favor contou o fator Eduardo Bolsonaro (PL). A "química" indicada pelo presidente Donald Trump com o petista, o que pode enterrar a estratégia bolsonarista de desarticular as ações do governo com sanções americanas. O resultado desse movimento foram as declarações de Lula, dizendo que será muito difícil alguém ganhar do PT as eleições de 2026. Uma afirmação que parece óbvia diante das pesquisas, mas que estão ainda distantes da próxima campanha. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe, André Vargas, e o editor Rodrigo Dias.

Podcast - O C-level precisa voltar a aprender, alerta Freire, da EXEC

Money Report