(Verso 1)
Acordei com um bug no peito,
e o café nem compila direito.
O commit de ontem deu conflito,
e o deploy falhou no infinito.

Já tentei dar um git push no amor,
mas o servidor negou com rancor.
A vida me deu um 404,
procurei sentido, mas não retornou.

(Pré-refrão)
Talvez se eu debugar a emoção,
descubra o que travou meu coração.

(Refrão)
Eu devia ter concatenado as strings,
em vez de te deixar em null, assim.
O Java me avisa: “não é seguro”,
mas eu corro no escuro — e erro tudo.

(Verso 2)
Horas presas num loop sem fim,
tentando entender o que há em mim.
O front parece bom, mas o back
grita exceção no meu stack.

As promessas que fiz estão pendentes,
async await sentimentos latentes.
O tempo passa e o log só diz:
“Algo deu errado outra vez aqui.”

(Pré-refrão)
Se eu fizer um rollback na saudade,
será que volto pra tua verdade?

(Refrão)
Eu devia ter concatenado as strings,
em vez de te deixar em null, assim.
O Git registra minha indecisão,
meu commit message: "falta de conexão".

(Ponte)
O chefe diz: “tá em produção?”
Mas meu coração tá em manutenção.
Tento rodar o script da paixão,
mas o banco de dados negou conexão.

(Refrão final)
Eu devia ter concatenado as strings,
não deixado o amor em try-catch, enfim.
O mundo dá erro, eu recompilo a dor,
debugando a vida, procurando amor.

(Outro)
Se um dia der certo o meu sistema,
te chamo pra ver o novo esquema.
Entre chaves, bits e emoção,
compilei teu nome na função.

Bug no peito

nixoletas