NN Preview - OBLUDA 192

@darklabrec

Há muito tempo atrás, existia um monstro sem nome. O monstro queria tanto ter um nome que não aguentava mais. Então ele decidiu sair em uma jornada para encontrar um nome. Mas o mundo era um lugar muito grande então, o monstro se dividiu em dois para cumprir a jornada.

Um foi para o leste e o outro para o oeste.
O monstro que foi para o Leste encontrou nomes. Deus. Ahura Mazda, Brahma, Ra. 

Mas cada nome era uma fome.

"Olhe pra mim, olhe pra mim. Veja como ficou grande o monstro dentro de mim!"

Morde Morde,
Mastiga Mastiga,
Tritura Tritura,
Engole.

Sempre um monstro sem nome.

Já o monstro que foi para o Oeste não encontrou nomes, mas sons. Vozes que o assombravam, ecos de abismos. Ele as transformou. Em sons densos. Sons envolventes. Sons que se desdobravam em cenários vívidos.
Ele não precisava de um nome. Porque ele era um monstro sem nome. A música devora. Preenche. Convida. Imerge. Expressa. Autêntica. Profunda. A arte que fala por si.

Sempre um monstro sem nome!

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A long, long time ago, there was a nameless monster. The monster wanted a name so badly it couldn't bear it anymore. So it decided to go on a journey to find a name. But the world was a very big place, so the monster split into two to complete the journey.

One went to the East and the other to the West.
The monster that went to the East found names. 

God. Ahura Mazda, Brahma, Ra. 

But each name was a hunger.

"Look at me, look at me. See how big the monster inside me has grown!"

Munch munch,
Chomp chomp,
Gobble gobble,
Gulp.

But the monster that went to the West didn't find names, but sounds. Voices that haunted it, echoes from abysses. It transformed them. Into dense sounds. Enveloping sounds. Sounds that unfolded into vivid scenarios.
It didn't need a name. Because it was a nameless monster. Music Devours. Fills. Invites. Immerses. Pure expression. Authentic. Profound. Art that speaks for itself.

Always a nameless monster!

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Gustavo, produtor musical de Sorocaba, SP, é a mente por trás de Obluda, um projeto focado nas vertentes Darkpsy e Psycore. Sua música é caracterizada por uma profunda ambiência e paisagens sonoras densas, que convidam o ouvinte a uma imersão em cenários vívidos e intensos. É através dessas sonoridades que Gustavo encontra o espaço para expressar sentimentos como ódio, revolta, tristeza e melancolia, transformando-os em arte.
O nome "Obluda" é uma referência à obra "MONSTER" de Naoki Urasawa, mas vai além. Em tcheco, "Obluda" significa "monstro". No Brasil e na América do Sul, a palavra é totalmente desconhecida, conferindo um ar de mistério ao projeto. No entanto, em algumas regiões, seu significado é direto e sem mistérios: apenas "monstro". Essa ambiguidade e paradoxo – ser misterioso aqui e óbvio lá – combina perfeitamente com a proposta do projeto, simbolizando a busca por pertencimento e a expressão de uma identidade que transcende rótulos. Foi no darkpsy e no psycore que Gustavo encontrou o cenário ideal para externalizar o que reside em sua mente, tornando-se um veículo para a arte que prioriza a autenticidade e a profundidade em suas criações.
Além de Obluda, Gustavo também integra o projeto paralelo Koobluda com seu amigo Koothan
A sonoridade de Obluda é uma experiência visceral, um "som monstruoso" que devora, preenche, convida e imerge, revelando a arte que fala por si.

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Gustavo, a music producer from Sorocaba is the mind behind Obluda, a project focused on the darkpsy and psycore subgenres. His music is characterized by deep ambiance and dense soundscapes, inviting the listener to an immersion in vivid and intense scenarios. It is through these sonorities that Gustavo finds the space to express feelings such as hatred, revolt, sadness, and melancholy, transforming them into art.
The name "Obluda" is a reference to Naoki Urasawa's work "MONSTER," but it goes further. In Czech, "Obluda" means "monster." In Brazil and South America, the word is completely unknown, lending an air of mystery to the project. However, in some regions, its meaning is direct and without mystery: simply "monster." This ambiguity and paradox – being mysterious here and obvious there – perfectly aligns with the project's proposal, symbolizing the search for belonging and the expression of an identity that transcends labels. It was in darkpsy and psycore that Gustavo found the ideal setting to externalize what resides in his mind, becoming a vehicle for art that prioritizes authenticity and depth in his creations.
In addition to Obluda, Gustavo also integrates the parallel project Koobluda with his friend Julio (Koothan).
Obluda's sound is a visceral experience, a "monstrous sound" that devours, fills, invites, and immerses, revealing art that speaks for itself.