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PIFF Records welcome 4 in-demand artists to the label on their latest release, also available as a limited 500 press vinyl release.

Home to forward-thinking house, trance, and techno, PIFF Records boasts a diverse yet united musical output. Cosmic, dub-driven techno, atmospheric house beats, and everything in between coalesces under the imprint’s distinctive output of thoughtful, club-ready sounds. All aspects of PIFF Records come together on this release as the featured artists balance the cerebral and visceral in their productions.

Cybernet kicks off the release with Resonant Shifter. Pumping kicks lay the foundation for captivating synth arpeggios and warped call and response basses in this ‘90s-inspired cut of contemporary progressive trance. The perfect soundtrack for any location from sunset on the Ibiza seafront to sunrise as the shutters open at a warehouse rave.

Goa elements are out in full force on Hoe Down, courtesy of Glen S. Squelchy 303s, low textures, and metallic arpeggios resonate above a pulsating bassline and weighty kicks, relentlessly pushing forward and ascending to a new sonic dimension - taking you along for the ride.

Body Clinic substitutes the progressive trance for progressive house on Love X, bringing down the tempo but keeping intensity intact. An infectious, syncopated plucked bassline dances around groove-rich drums, psychedelic effects and leads indebted to early ‘90s releases. A masterful blend of the past, present, and future together on one track. 

Closing the EP with Empty Clip, Tom Jarmey disrupts the 4x4 rhythms of the preceding tracks with a genre-bending cut of electro-infused breaks. Two-step drums are matched with clinical sound design, deep basses, and mystical arpeggios. Sure to add depth to any set and turn heads in the process.

Piff LTD 001

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Há uma certa tendência em achar-se que ser DJ é elementar. Em termos leigos, não basta apenas "acertar umas batidas". Aliás, é esse pensamento que separa os comuns dos predestinados, ou não estivesse tão distante da verdade. A técnica conta e o entender a música eletrónica na sua fase de construção também. Silêncio sabe-o e isso faz dele um artista peculiar. 
As muitas horas que passou do outro lado da cabine, na pista de dança, conferem-lhe uma sensibilidade ímpar, que hoje em dia usa para que possa atingir, com relativa facilidade, um enlace perfeito entre si, a sua música e os que agora ocupam o lugar que outrora foi seu, como ouvinte.

O interesse pelo Techno, esse, veio cedo. Por influências familiares, através das cassettes com radioshows gravados por um primo. Pelo 'djing' e produção, um pouco mais tarde, quando na sua cidade natal, o Porto, começou a frequentar festas ora no Gare, ora no Indústria. 
Mais tarde, em 2018, enquanto residia no Reino Unido adquiriu o seu primeiro gear. Aí sim, o sonho e a imaginação começaram a transformar-se em desejo de conquista e na sua cabeça começou a conceber a ideia que o papel do artista é infinitamente maior do que apenas pôr música. Exige disciplina, treino, técnica e muito, muito tempo. Ter a capacidade de pôr gente a dançar através da injeção de estímulos momentâneos, buscando sempre a faixa perfeita para cada momento. É esse o objetivo primordial, não é? Silêncio fá-lo com uma naturalidade gritante, deambulando entre uma abordagem mais mental e dub ou outra mais hipnótica, de ritmos mais físicos e acelerados, mantendo contudo uma linha condutora singular e inolvidável.