Verso 1:
Carrego no peito sete grilhões invisíveis,
Cada um forjado em erros imperdoáveis e risíveis.
Um por cada medo, outro por cada engano,
Sete correntes presas no corpo de um humano.

Tentei quebrá-los com fé, com vício, com rima,
Mas a alma sangra quando a culpa se aproxima.
Não há redenção fácil, nem milagre barato,
Só o peso da verdade num silêncio ingrato.

Refrão:
Sete grilhões, sete provas, sete fardos,
Entre o céu e o abismo, os passos são raros.
Mesmo acorrentado, eu caminho sozinho,
Porque a liberdade mora dentro do destino.

Verso 2:
Já vendi promessas ao vento e sonhos ao medo,
Fiz pactos comigo, que quebrei em segredo.
A rua é juiz, o tempo é sentença,
Mas no meio da dor também nasce a crença.

Grilhões de orgulho, de raiva e de vício,
De amor que mata e perdão fictício.
Mas cada som da corrente é parte do meu som,
Porque a dor também ensina quem fui e quem sou.

Refrão:
Sete grilhões, sete provas, sete fardos,
Entre o céu e o abismo, os passos são raros.
Mesmo acorrentado, eu caminho sozinho,
Porque a liberdade mora dentro do destino.

Bridge:
Não peço salvação, só paz pra respirar,
Nem toda prisão é visível ao olhar.

Refrão (Final):
Sete grilhões, sete provas, sete fardos,
Entre o céu e o abismo, os passos são raros.
Mesmo acorrentado, eu sigo o caminho,
Sete grilhões — mas o fogo é meu destino.

Sete Grilhões

Verso 1:
As paredes têm ouvidos, e a rua tem memória,
Cada esquina carrega um pedaço da nossa história.
Ouço vozes antigas nas pedras do passeio,
Sussurros de quem lutou, de quem morreu no meio.

As luzes piscam, o asfalto sabe o meu nome,
Já vi reis caírem, já vi quem não come.
Aprendi com o frio que nem tudo se aquece,
E que a dor da rua é a que mais ensina, mas não se esquece.

Refrão:
Ecos da rua, chamam por mim,
Rimas no vento, destino sem fim.
Cada passo ecoa o que o tempo levou,
Ecos da rua — foi aqui que tudo começou.

Verso 2:
Já vi sorrisos morrerem em corpos cansados,
Sonhos vendidos em becos calados.
Mas também vi força em olhos sem nada,
E vi fé nascer na alma quebrada.

A rua não mente, só reflete quem somos,
Mostra a verdade nua, sem tronos nem donos.
Aprendi a rimar pra não perder a cabeça,
A rua fala baixo, mas a lição não cessa.

Refrão:
Ecos da rua, chamam por mim,
Rimas no vento, destino sem fim.
Cada passo ecoa o que o tempo levou,
Ecos da rua — foi aqui que tudo começou.

Bridge:
A cidade dorme, mas eu continuo a ouvir,
As vozes que o tempo tentou punir.
São ecos de dor, mas também de glória,
São vozes vivas na minha memória.

Refrão (Final):
Ecos da rua, chamam por mim,
Rimas no vento, destino sem fim.
Cada passo ecoa o que o tempo levou,
Ecos da rua — foi aqui que tudo começou.

Ecos da Rua

A letra é um retrato cru da realidade de quem vem de baixo, marcada por luta, sobrevivência e desconfiança. “Sem Recibo” simboliza o esforço invisível o trabalho, as dores e as vitórias que não são reconhecidas nem validadas.

O tema central é resistência e autenticidade num sistema desigual. O narrador fala da rua como professora dura e imparcial, onde cada erro tem preço e o mérito raramente é pago. Não há glamour, só esforço e cicatrizes.

O tom é sóbrio, realista e orgulhosamente verdadeiro, com uma sonoridade trap/R&B fria que reforça a dureza do ambiente descrito.

Sem Recibo

A letra é uma afirmação de trabalho silencioso, integridade e legado. “Eco Fala por Mim” traduz a mentalidade de quem constrói consistência sem depender de validação externa o respeito vem com o tempo, não com o ruído.
O tema central é deixar marca pela verdade e caráter, não pela fama. O “eco” representa o reconhecimento natural que surge do mérito e da autenticidade, mesmo após o silêncio.
O tom é orgulhoso, consciente e inspirador, com produção trap/R&B sólida e atmosfera confiante. A letra equilibra humildade e firmeza, destacando valores de ética, paciência e autenticidade.

Eco Fala por Mim

A letra é uma crítica íntima ao vazio do sucesso material. “Peso Leve” mostra um narrador que conquistou riqueza, fama e reconhecimento, mas sente-se emocionalmente drenado. Há contraste constante entre aparência e essência o brilho externo e a alma cinzenta.
O tema central é o custo da ascensão: quanto mais sobe, mais frio fica. O luxo, o dinheiro e a validação social tornam-se superficiais frente à perda de propósito e paz interior.
O tom é melancólico, consciente e maduro, com estética R&B/trap introspectiva e noturna. A produção fria espelha o isolamento emocional descrito.

Peso Leve

A letra expõe uma crítica direta ao sistema social e político moderno, retratando a sensação de impotência e manipulação que domina o cotidiano. “Jogo Sem Escolha” é um retrato lúcido da desigualdade estrutural: o pobre paga, o rico é perdoado, e a liberdade é uma ilusão vendida como produto.
O refrão reforça o paradoxo central todos jogam, mas ninguém escolheu entrar. O “sistema” é descrito não como algo que falha, mas como algo que cumpre perfeitamente o seu propósito injusto, o que dá à letra um tom de desilusão racional, não apenas de revolta.

Jogo Sem Escolha

A letra expõe um conflito interno profundo entre razão e emoção, mostrando o narrador em luta consigo próprio. É introspectiva, confessional e vulnerável fala de autossabotagem, culpa, e da tentativa de encontrar equilíbrio emocional num espaço mental saturado.

O tema central é a guerra interior: lutar contra os próprios impulsos, traumas e versões passadas de si mesmo. “Entre eu e eu” simboliza essa divisão mente vs. coração, força vs. fragilidade.

O tom é sombrio, honesto e melancólico, com produção R&B/trap lenta e atmosfera densa, refletindo a solidão do processo de autoconhecimento.

Entre Eu e Eu

A letra fala de crescimento disciplinado e autenticidade no sucesso. O narrador rejeita atalhos e fama fácil, valorizando o processo, o esforço e o legado. “Sem saltar degraus” é a metáfora central subir passo a passo, com consistência e princípios.

O tom é confiante, determinado e lúcido. O artista mostra consciência do próprio caminho, reconhecendo o peso da ambição mas mantendo o equilíbrio entre progresso e integridade.

Musicalmente, o trap serve de moldura para essa mentalidade batida firme, 808s profundos e flows calculados espelham autocontrolo e resiliência.

Degrau por Degrau

A letra retrata um estado emocional de bloqueio afetivo após desgaste emocional. O narrador mostra-se consciente de que o “gelo” é uma defesa, não apatia uma consequência de ter dado demais. Há um contraste entre a aparência calma e o interior dormente.

O tema central é auto-preservação: aprender a não se expor depois de feridas anteriores. A linguagem mistura vulnerabilidade e firmeza, típica de R&B/trap introspectivo.

O tom é melancólico, contido e maduro. A produção descrita 808s suaves, pads frios, piano elétrico reforça a ideia de frieza emocional e distância.

Gelo por Dentro

A letra fala de traição, desilusão e amadurecimento emocional. “Máscaras Caem” é sobre aprender a ver além das aparências e reconhecer quem é verdadeiro quando o cenário muda. O narrador já foi ferido pela confiança mal colocada, mas transformou a dor em lucidez.

O tema central é a verdade como filtro o tempo revela quem é leal e quem só estava por interesse. Há um tom de frieza controlada, fruto da experiência, não amargura.

Musicalmente, o trap melódico e sombrio reforça o clima de introspeção e desconfiança. O refrão resume o conceito: todos fingem, mas a verdade expõe.

Máscaras Caem

Toda a música aqui é criada com IA, mas a emoção é real. Vários estilos, uma só intenção: transmitir sentimentos, histórias e experiências que ficam na pele.

Sem Recibo

PintoProtocol

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