@figueiredomusic @muriloribeiro @abstractosound @ian-veras
(Murilo Ribeiro ©2014)

Din-Din já fiz as malas
Pra onde vamos ir
O verão já acabou
E todos estão indo para suas casas

Então para onde vamos ir
Então para onde devo ir

Um lugar com bons amigos
É sempre um bom lugar para ir
Nessas tarde de outono 
Em que o sol me faz envelhecer

Quase um lobo solitário
Aprisionado em matéria no universo
Com um olhar viajante
O coração tão ofegante
Por não ser daqui

Então para onde vamos ir
Então para onde devo ir

Um lugar com bons amigos
É sempre um bom lugar para ir
Nessas tarde de outono 
Em que o sol me faz envelhecer



Din-Din

@figueiredomusic @muriloribeiro @abstractosound @ian-veras
(Cesar Figueiredo, Felipe Costa, Mayra Lima, Murilo Ribeiro, Rafael Freitas ©2014)

Temporada de caça
Onde você se meteu
Desbravou florestas
Águas bravas do céu
A baleia pomposa
Brilhou no sol do meu Eu

Eu mergulhei no mais fundo de mim
Eu mergulhei pra te encontrar aqui
Eu me orgulhei em te encontrar aqui

Temporada com graça
O elefante benzeu
O urso rugiu na beca
E o abraço foi meu
O alce gentil, formoso
Contou seus planos para nós

Então alcei num plano de poder
Eu realcei o som do coração
Eu mergulhei no mais fundo de mim

Foi transcender na era que chegou
Fui peixe bom, Aquarius me banhou
Eu realcei instinto animal

Eu naveguei no casco da tua fé 
Eu despertei no inverno pra te ver 
Então Alceu quebra essa pra mim

Eu mergulhei no mais fundo de mim
Eu mergulhei para te encontrar aqui
Então saudei, você sorriu pra mim

Temporada de Caça

Inspirada em Gold and Silver Pawn Shop; o famoso "Trato Feito".
@figueiredomusic @muriloribeiro @abstractosound @ian-veras
(Cesar Figueiredo, Murilo Ribeiro, Rafael Freitas ©2014)

A ressaca quando vem
Revela a destruição
Do dia anterior

A filha com a razão
Me veio com um sermão
Achando da vida entender

Pego estrada com meu furgão
Buscando historias pro meu galpão
Ouro pra mim é saber

Relíquias em exposição
Vasos pardos, dente de leão
O whisky 12 é só meu

Fecho as portas e as historias
Mais sombrias só eu sei
Mais um gole dessa vida
Meio amarga, mas da prazer

Fecho as portas e as historias
Na velha arca de 73
O aço frio da navalha 
Que fez minha barba levou o meu amor

A ressaca quando vem
Revela a destruição
Do dia anterior

Mas busco na contramão 
Da raiva que jogou no chão
Quem realmente eu sou
Um velho de bom coração

Fecho as portas e as historias
Mais sombrias só eu sei
Mais um gole dessa vida
Meio amarga, mas da prazer

Fecho as portas e as historias
Na velha arca de 73
O aço frio da navalha 
Que fez minha barba levou o meu amor

[Não vai levar minha fé]

O Velho e a Loja de Penhores

@figueiredomusic @muriloribeiro @abstractosound @ian-veras
(Rafael Freitas ©2014)

Sinto que eu posso encontrar
Uma gota de mim no teu imenso mar
Tudo ao meu redor faz parte de nós
Foi só aprender a enxergar 

Foi nos teus olhos que eu vi
O real azul do céu
Foi nos teus olhos que eu vi
O infinito do céu

Não vou apressar, o tempo irá construir
A lua será testemunha das promessas que eu fiz
O ventou soprou quando teve que soprar
Pra nos trazer aqui
As minhas nuvens escondiam
Mas o teu sol veio mostrar 
Um mundo pra quem se atreve a amar

Foi nos teus olhos que eu vi
O real azul do céu
Foi nos teus olhos que eu vi
O infinito do céu

Direção

@figueiredomusic @muriloribeiro @abstractosound @ian-veras
(Cesar Figueiredo ©2013)

Pra mim a vida é bela sim
Você que ofusca a sua aí
O que falta mesmo é se encantar
Com um homem que é morar de rua

Se com a cor se faz o bem
Pintando o interior só vem
Uma surpresa com valor
Que engrandece o seu sublime e nobre humor

O universo se expande e sua alma quer vibrar também
Com elementos, fogo e vento pra ascender o que real faz bem
Firmando metas com a terra e cultivando a água que regar
É só questão de opinião, cabe a você interpretar a ideia a mão

Pra mim a vida é bela sim
Você sorriu agora aqui
O que faltava já passou
O curioso do interno despertou

Se foi o bem quem trouxe a cor
É praticando o rabiscar
O seu valor te surpreendeu 
Te fez alegre e seu sorriso respondeu

O universo se expande e sua alma quer vibrar também
Com elementos, fogo e vento pra ascender o que real faz bem
Firmando metas com a terra e cultivando a água que regar
É só questão de opinião, cabe a você interpretar a ideia a mão

É liberar, conectar, iluminar, irradiar
O coração, o puro coração da sua entrega
Que vai te mostrar;
A vida vai provar
Cor viva pra pintar
Esse mundão

Sublime

@figueiredomusic @muriloribeiro @abstractosound @ian-veras
(Cesar Figueiredo, Murilo Ribeiro, Rafael Freitas ©2015)

Arranha, faz o meu corpo tremer
Sob a luz desse quarto me envolvo em teu ser

Tudo entre nós 
Ativa a química e a física
A arte e o amor 
Numa colisão

Somos ascendentes das cores do céu
Brilhando no espaço que horas já são
O ponteiro cravou as seis

Escorre o suor, mistura com o seu
E num tom de timidez você se rendeu

Tudo entre nós 
Ativa a química e a física
O sexo e o amor 
Numa explosão

Somos ascendentes das cores do céu
[O vermelho queimando no azul]
Brilhando no espaço que horas já são
O ponteiro cravou as seis

Carmem

@figueiredomusic @muriloribeiro @abstractosound @ian-veras
(Cesar Figueiredo, Rafael Freitas ©2015)

Com meu cavalo eu vou
Voando por estradas
E tudo que encontrar 
Eu levarei na mala

Os índios me avistaram
As flechas apontaram
O meu chapéu tirei
Saudando todos vocês

O sol do meio dia 
Jamais me fez parar
Sou animal
O deserto é meu habitat

De um lado vejo cobras
Do outro urubus
Limpando do quintal
O que viveu aqui

Mil léguas viajar
O mundo é meu lar
Rasgando terra e ar
Não me atrevo a parar
Enquanto eu respirar

Nas portas do saloon 
Gritei “Cade meu Rum?”
Xerife questionou
“O que tu faz aqui?”

Amigo eu vim em paz
Só quero abastecer 
Também sou filho de Deus
Igual a você

A meia luz eu vi
Aquele belo olhar
O corpo arrepiou
Um gole pra encorajar

E quando a dança acabou
Virou competição
Todos cowboys 
Queriam o seu coração

  Já estive em muitos lugares
  Vi quase tudo que um homem pode ver
  Mas nunca senti na carne
  A arte que fluiu de você
  Não sou arvore, não tenho raiz
  Sou alce, viajante gentil
  Eu e Din-Din
  Te convido a sair dessa gaiola
  Pois o mundo precisa ver o que eu vi
  Aceitas?
  ...sí, me gustaría conhecer su mundo

Mil léguas viajar
O mundo é nosso lar
Rasgando terra e ar
Não me atrevo a parar
Enquanto eu respirar

Saloon

Organismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo

Plano dos Alces

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