casual freeverse gravado do celular e mal mixado por mim

do meio da culminação de tudo que é comum
me exijo fora
camuflo auroras
anulo a culpa
garimpo as horas
meus exercícios líricos são como hortas
maculo a auto-arrogância
maturo emoções orgânicas
sou como a paz utópica dos povos do planeta Face
não autorizo o mapa
não me localizo ao passo que me encontro no versículo
escondido no papiro antigo
no qual embrulho o meu presente já que tudo é físico
tocável
choro plasmático
escorre pelo rosto pálido
quando observo a cruz de folga 
longe do ofício das costas
dedos estudam balé nas cordas
meu bonde é como jovens de subúrbia
filmes de linklater
movidos pela arte e o impacto
crackeando o solo impávido
game shark nos hábitos e a gente nem percebe o rápido
movimento desenfreado dos velhos hábitos
que mobilizam nossos hábitos diários
a geração dos nossos pais e a super proteção
a culpa e a suspensão da fuga
o estresse das faculs
e as festas mais brutas, cada vez mais pílulas
frases com mais vírgulas, pausa pro respiro e mais um abismo
o irmãozinho perdeu a cabeça e mal sabia que era só enxaqueca
burro
postura inimigo público
todos contra o sozinho
que se entrega aos carinhos místicos da colina
na maratona de queijo e vinhos eu desisti no meio do caminho
exausto pelo próprio vício no pífio destino
meu bonde joga foda e quando lançar as obras, mixtapes
precisarás de replays pra entender os dizeres
e tbm um reset nas peças do tabuleiro
aguardem a jovem maka mixtape e o dogma 404
dessa vez eu levei cigarro pro gustavo


makalister - quando observo a cruz de folga

makalister