As ruínas de um shopping center será nosso palco e faremos nosso melhor show para ninguém. 

Existe algo atemporal na banda In Venus: é uma viagem pelo passado das referências do dark e do noise dos anos 80, de olho no futuro (da sociedade e das expressões artísticas) mas com a atenção no presente.

Formado em 2015, o quarteto também investe na ideia de música como ferramenta de discurso e empoderamento. De assuntos feministas a pensamentos sobre a sobrevivência humana, In Venus é uma descarga de raiva que retrata os inconformismos de toda uma geração de jovens.

Criam seu repertório em ensaios constantes, não se deixando limitar pelos barreiras do possível - quem já viu um show sabe que a guitarra tocada por Rodrigo Lima é algo que beira o Impossível. A cozinha é composta pela baterista Camila Ribeiro e pela baixista Priscila Lopes, que dão o tom grave e andamento pós-punk das músicas. O grupo tem Cintia Ferreira à frente, nos teclados, vocais e criações.

“Cultura como arma” serve como boa definição ao In Venus, que seguirá espalhando sua própria revolução por onde pisar e avisa que este é apenas o começo.

Sendo  a  zona  leste  de  São  Paulo  local  de  origem  de  uma  cena garageira que nunca perdeu fôlego, Os Estilhaços não poderiam ter se formado em  outro  cenário.  Diretamente  influenciados  pela  psicodelia dos  anos  60  e bebendo na fonte de grupos de garage punk da época (The Seeds, Count Five, Electric  Prunes,  Music  Machine),  a  banda  mostra  composições  próprias e covers,  já  tendo  tocado  em  lugares  como  Spades  Café,  Trackers  (famoso reduto alternativo no centro da capital paulistana), Astronete e festivais como o Grito  Rock,  que  acontece  anualmente,  em  mais  de  duzentas  cidades,  emdiversos países. 

Caio Sérgio (ex-Haxixins [vocal/guitarra]) e Felipe Caponne [guitarra] se  uniram  aos  amigos  de  longa  data  Paulo  Nobre  e  Alexandre  Xéu  (ex-Panoramas [baixo/bateria respectivamente]) e convidaram Cristina Alves [órgão]  para  completar  o  time.  Atualmente  estão  consolidando  o  repertório  e gravaram  algumas  faixas  que  só  poderiam  alcançar  a  desejada  sonoridade sessentista com o equipamento analógico e o toque do amigo e produtor Jonas Morbach  (The  Blackneedles/Berlin  Estúdio). Após  algum  tempo  de  estrada  e com  a  saída  de  Felipe,  seguem  como  quarteto,  sem  perder  sua essência sonora. 

O  som  d'Os  Estilhaços  demonstra  fielmente a  obscuridade  da  cena garage. Nas apresentações ao vivo, o público acaba se sentindo nos próprios anos  60,  em  meio  àquela  atmosfera  primitiva  em  que  cada  instrumento contribui com a viagem coletiva, sempre repleta  de muito fuzz das guitarras, a levada  marcada  da  bateria  e  do  baixo,  completando  com  o  órgão  que  flui derretido por cada uma das músicas. Vale abrir mão da consciência por alguns momentos e se deixar levar pela viagem ácida d'Os Estilhaços. 

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As Sao Paulo's east side is home of a garage scene that never lost breath, Os Estilhaços could not have been formed in another scenario. Directly influenced  by  '60s  psychedelia  and  drinking  at  the  fountain  of  garage  punk groups  of  that  era  (The  Seeds,  Count  Five,  Electric  Prunes,  Music  Machine), the  band  shows  its  own  compositions  and  covers,  having  already  played  in places as CIAM, Spades Café, Trackers (a famous alternative stronghold in São Paulo downtown) and festivals as Grito Rock, event held annually in over two hundred cities in several countries. 

Caio  Sergio  (ex-Haxixins  [vocals  /  guitar])  and  Felipe  Caponne [guitar]  joined  their  longtime  friends  Paulo  Nobre  and  Alexander  Xéu  (ex-Panoramas  [bass  /  drums  respectively])  and  invited  Cristina  Alves  [organ]  to complete  the  team.  They  are  currently  consolidating  the  repertoire  and  they have  recorded  some  tracks  that  could  only  achieve  the  desired  sixties  sound with  analog  equipment  and  touch  of  the  friend  and  producer Jonas  Morbach (The  Blackneedles  /  Berlin  Studio).  With  some  time  on  the  road  and  after Felipe's  leaving,  the  band  continues  as  a  quartet,  without  losing  its  sound essence. 

The sonority of Os Estilhaços faithfully demonstrates the obscurity of garage  scene.  In  live  performances,  the  audience  feel  themselves  in  the  60's, inside  that  primitive  atmosphere  in  which  each  instrument  contributes  to  the collective trip, always filled with plenty of fuzz guitars, the strong rhythm of the drums and the bass, supplementing with organ that flows melted in each song. Worth giving up consciousness for a few moments and get carried away by the acid trip of Os Estilhaços.

Sonho Lúcido is following