"Zara Trust" é uma crítica visceral e filosófica ao custo humano por trás das vitrines brilhantes. Misturando balkankan, reggaeton, dub, digital cumbia e dubstep com vocais de ragga poderosos, a faixa expõe as trevas escondidas sob o glamour da moda. Inspirada pela filosofia de Nietzsche, a música desafia os ouvintes a confrontar ídolos falsos e repensar os ciclos de exploração. É um grito de resistência embalado por batidas vibrantes e camadas sonoras globais.

🎧 Ouça "Zara Trust" agora e faça parte da luta por uma nova ética. Compartilhe e transforme a indignação em ação!

Zara Trust

(Sob o holofote, a verdade ecoa)
Eles falam de progresso, mas é só fachada,
Lá no fundo do mercado, só trevas guardadas.
Nietzsche sussurra: “O homem é algo a ser superado”,
Mas quem supera o lucro fácil, o poder aprisionado?

Proibiram a delegada na porta, fecharam o espaço,
Um espelho da sociedade, racismo disfarçado.
O gerente, o silêncio, a omissão no cartaz,
Mas as marcas de exclusão não se apagam jamais.
"Deus está morto", gritou Zarathustra, em dor,
E a Zara mantém vivos os grilhões do opressor.
Costura forçada na China, vida que se consome,
Uigur sem nome, escravidão veste uniforme.

Mas o que é o super-homem se não o questionar?
Derrubar ídolos falsos, o mercado encarar.
"O eterno retorno" grita, o ciclo precisa acabar,
Que nova ética vestiremos pra história mudar?

Zara Trust, ou desconfiança profunda,
Riqueza construída onde a justiça afunda.
Nas linhas da moda, o grito do trabalhador,
Nietzsche viu, o poder sempre é a arma do opressor.
Zara Trust, ou desconfiança profunda,
Riqueza construída onde a justiça afunda.
Nas linhas da moda, o grito do trabalhador,
Nietzsche viu, o poder sempre é a arma do opressor.

Na vitrine, reflexos de luxos tão banais,
Enquanto no porão o suór vira materiais.
Do Ceará a Xinjiang, o sistema se repete,
Nietzsche viu no caos o erro que a verdade reflete.
“O que é virtude?”, ele indaga no abismo do ser,
Não é a etiqueta, é o valor que devíamos tecer.
Mas eles chamam de luxo o fruto do sofrer,
E cobrem as mentiras com roupas de poder.

(Liberte-se!) O homem deve se superar,
Não é a marca que define, é o valor que vai contar.
Que sejamos o martelo que destrói o ídolo-bufão,
Que a justiça vista a terra, rasgando a opressão.

Zara Trust, ou desconfiança profunda,
Riqueza construída onde a justiça afunda.
Nas linhas da moda, o grito do trabalhador,
Nietzsche viu, o poder sempre é a arma do opressor.

Que na morte dos deuses, um novo mundo nasça,
Onde a ética do poder não oprima nem cáça.
Nietzsche nos guia, o abismo encara,
Na moda ou na vida, que a justiça nos ampara.

(Liberte-se!) O homem deve se superar,
Não é a marca que define, é o valor que vai contar.
Que sejamos o martelo que destrói o ídolo-bufão,
Que a justiça vista a terra, rasgando a opressão.

Zara Trust, ou desconfiança profunda,
Riqueza construída onde a justiça afunda.
Nas linhas da moda, o grito do trabalhador,
Nietzsche viu, o poder sempre é a arma do opressor.

É tempo de renascer, de reconstruir.
Nietzsche nos deu a visão, cabe a nós redimir.

VALENTIMLAND

Zara Trust

"CAPES-TURADO" é um desabafo poderoso contra a lógica produtivista que domina a academia. Com uma fusão de Rap, Ragga, Nu Metal, Dub, Cumbia Digital, Trap, Afrobeat, e outros estilos globais, a música mistura batidas pesadas, riffs psicodélicos, violinos dramáticos e scratches eletrizantes para criar um clima de revolta e resistência. As letras expõem a pressão da produtividade acadêmica, a precarização dos pesquisadores e o coronelismo intelectual, enquanto clamam por uma ciência mais humana e reflexiva.

🎧 Ouça CAPES-TURADO e se conecte à luta por uma academia mais justa e menos opressiva. Compartilhe a mensagem e faça parte da mudança!

CAPES-TURADO

Na arena acadêmica, 
a pressão é constante,
A Capes dita o ritmo, 
produtividade incessante.
Publicar ou perecer, 
mantra neoliberal,
Transforma o saber,
em produto comercial.
Fast science impera, 
sem tempo pra pensar,
Criação sufocada,
Só números a contar.
Concorrência desenfreada, 
colegas viram rivais,
Saúde mental em queda, 
burnout nos jornais.

Capes-turado, 
capturado,
Vida e tempo 
sequestrados.
Desejo moldado, 
utilitário,
Na corrida por um Qualis 
imaginário.

Coordenação exige, 
pressão desmedida,
Mestrandos e doutorandos, 
força de trabalho contida.
Escravos operacionais 
da máquina burocrática,
Administrando papéis, 
rotina automática.
Evitar rebaixamento, 
manter a nota alta,
Mas a que custo humano 
essa balança se exalta?
Formação esquecida, 
aprendizado em segundo plano,
Sistema que consome, 
futuro desumano.

Capes-turado, 
capturado,
Vida e tempo 
sequestrados.
Desejo moldado, 
utilitário,
Na corrida por um Qualis 
imaginário.

Coronelismo acadêmico, 
feudos privatizados,
Professores públicos, 
territórios cercados.
Tratam o Comum 
como propriedade,
Cercadinhos pessoais, 
negando a igualdade.
Disfarçados de decoloniais, 
perpetuam opressão,
Perseguem alunos, autores, 
qualquer contestação.
Epistemologias críticas 
são silenciadas,
Na academia, 
vozes dissidentes caladas.

Capes-turado, 
capturado,
Vida e tempo 
sequestrados.
Desejo moldado, 
utilitário,
Na corrida por um Qualis 
imaginário.

Prometem que um dia, doutor, 
serás professor,
Concurso garantido, 
futuro promissor.
Obedece agora, 
cala certos conceitos,
Aceite humilhações, 
engula minhas ideias a seco. 
Assimetria de poder, 
recursos mal distribuídos,
Sonho vendido, 
caminhos iludidos.
Mas a verdade é dura, 
A maquinaría neoliberal,
Forma mais doutores que vagas 
no final.

Capes-turado, 
capturado,
Vida e tempo 
sequestrados.
Desejo moldado, 
utilitário,
Na corrida por um Qualis 
imaginário.

Bolsas irrisórias, 
sem direitos garantidos,
Trabalho informal, 
esforços desmedidos.
Sem décimo terceiro, 
férias ou seguro invalidez,
Dois a quatro anos, 
dignidade em escassez.
Horas extras não pagas, 
previdência ignorada,
Intelectualidade precarizada, 
condição explorada.
Esperança de um dia 
ser recompensado,
Virar professor concursado, 
sonho frustrado. 

Capes-turado, 
capturado,
Vida e tempo 
sequestrados.
Desejo moldado, 
utilitário,
Na corrida por um Qualis 
imaginário.

Stengers alerta, 
outra ciência é possível,
Um manifesto por uma prática 
mais sensível.
Slow science propõe, 
reflexão e cuidado,
Contra a pressa imposta, 
um caminho alternado.
Valorizar o processo, 
não só o resultado,
Resgatar a imanência, 
saber compartilhado.
Romper com a lógica 
da produtividade insana,
Construir uma academia 
Menos demasiada humana.

Capes-turado, 
capturado,
Vida e tempo 
sequestrados.
Desejo moldado, 
utilitário,
Na corrida por um Qualis
Imaginário.

Romper com a lógica 
da produtividade insana,
Construir uma academia 
Menos demasiada humana.

Capes-turado, 
capturado,
Vida e tempo 
sequestrados.
Desejo moldado, 
utilitário,
Na corrida por um Qualis, 
imaginário.

CAPES-TURADO

Tudo Tem Limite é um mergulho filosófico e visceral nas contradições da humanidade, explorando liberdade, religiosidade, amor e os limites da existência e da moral. Com uma mistura impactante de rap, ragga, nu metal, dubstep, trap e influências globais como balkankan, cumbia digital, arabian e afrobeat, a música combina rimas afiadas com instrumentais intensos. Violinos dramáticos, baixos grooveados, guitarras psicodélicas e percussões tribais criam uma paisagem sonora rica e provocativa. Entre reflexões profundas e batidas eletrizantes, a faixa desafia o ouvinte a encarar a verdade por trás dos limites.

🎧 Dê o play em Tudo Tem Limite e sinta o impacto de um som que questiona tudo, até o infinito. Compartilhe e faça parte da reflexão!

Tudo tem Limite

Tudo tem limite,
Até o amor! 
Mas se Deus não existe, 
Tudo é permitido, doutor!
É permitido! 
É permitido... Mas...
Tudo tem limite,
Até o amor! 
Mas se Deus não existe, 
Tudo é permitido, doutor!
É permitido! 
É permitido... Mas...

Finalmente, 
Viajei pra outras eras,
Experimentando,
O sabor daquelas ervas. 
Me senti 
Como o primeiro homem,
Que comeu capim
Por estar com fome.

Ver detalhes
Socialmente desprezíveis, 
Sintetizar
Imagens impossíveis,
Só se consegue, 
Tendo liberdade! Mas...

Tudo tem limite,
Até o amor! 
Mas se Deus não existe, 
Tudo é permitido, doutor!
É permitido! 
É permitido... Mas...
Tudo tem limite,
Até o amor! 
Mas se Deus não existe, 
Tudo é permitido, doutor!
É permitido! 
É permitido... Mas...

Antes era
A alienação, 
Agora é 
A hiper-sensatez.
E a dominação
Se estabelece outra vez. 
Assim funciona... 
A sociedade.

A injustiça, 
Me revolta, sim senhor! 
Depois de tanta dor, 
Só me resta o amor, 
Pela 
Confusa humanidade. Mas...

Tudo tem limite,
Até o amor! 
Mas se Deus não existe, 
Tudo é permitido, doutor!
É permitido! 
É permitido... Mas...
Tudo tem limite,
Até o amor! 
Mas se Deus não existe, 
Tudo é permitido, doutor!
É permitido! 
É permitido... Mas...

Me perdi
Na fumaça das ideias,
A razão,
Tão carente de matéria.
O abismo,
Me convidou a dançar,
E eu fui,
Sem medo de errar.

A loucura,
É o preço da verdade.
Ainda assim,
Tudo é vaidade. 
Mas só o amor,
Pode curar a humanidade. Mas...

Tudo tem limite,
Até o amor! 
Mas se Deus não existe, 
Tudo é permitido, doutor!
É permitido! 
É permitido... Mas...
Tudo tem limite,
Até o amor! 
Mas se Deus não existe, 
Tudo é permitido, doutor!
É permitido! 
É permitido... Mas...



Tudo Tem Limite

"Livre Arbítrio" é uma reflexão intensa sobre o peso das escolhas e a complexidade da liberdade. Com uma base instrumental que mistura Balkankan, Cumbia Digital e Dubstep, a faixa combina acordeões melódicos, percussões vibrantes e sintetizadores tropicais em um ritmo envolvente. As rimas poéticas exploram o conflito entre razão e instinto, esperança e arrependimento, enquanto os beats graves e a atmosfera dançante convidam o ouvinte a se perder e se encontrar.

🎧 Dê o play em "Livre Arbítrio" e sinta o impacto das escolhas em cada batida. Compartilhe e inspire novas direções!

Livre Arbítrio

Escolhas me cercam, o mundo é meu labirinto,
Mas qual direção? Entre becos eu sinto,
A liberdade pesa, um fardo no instinto,
Será que sou livre ou refém no recinto?

A prateleira tá cheia, trezentas opções,
Cada escolha, uma queda, milhões de visões,
O mercado da mente não dá devoluções,
Arrependimento na alma, mil divisões.
Comparo o que fiz com o que podia ser,
O reflexo no espelho me faz retroceder,
Esperança é preço, mas o custo é temer,
Entre o sim e o não, quem vai prevalecer?

A liberdade é doce, mas amarga na balança,
Entre ganhar o céu ou perder a esperança,
Decisões não feitas dançam na lembrança,
Cada escolha é um grito que o silêncio lança.

Livre arbítrio, será bênção ou prisão?
Tantas portas abertas, mas qual a direção?
A mente grita alto, mas o coração
Se perde nas escolhas que moldam a visão.

Carreira, amor, saúde, religião,
Identidade em jogo, qual a missão?
O mundo oferece, mas cobra na sessão,
Cada "sim" que escolho é um "não" na contramão.
Será que é progresso ou só confusão?
A liberdade prende quando vira obsessão,
Vozes da sociedade ou a intuição?
No caos do excesso, qual minha posição?

Não é o que escolho, é o que decido esquecer,
Voluntária renúncia pra aprender a viver,
Entre mil caminhos, qual devo percorrer?
A resposta é simples: o que me faz crescer.

Livre arbítrio, será bênção ou prisão?
Tantas portas abertas, mas qual a direção?
A mente grita alto, mas o coração
Se perde nas escolhas que moldam a visão.

Escolhas infinitas, mas o tempo é finito,
Cada decisão é um verso no manuscrito.




Livre Arbítrio

"G.L.S.O.S (Dancehall Version)" é uma crítica afiada e irreverente que expõe como o capitalismo se apropria e comercializa causas e identidades. Com uma mistura explosiva de rap, swing, dub, ragga, disco, funk americano, trap, reggaeton e cumbia digital, a música combina grooves dançantes, scratches impactantes e balanço brasileiro. As rimas cortantes desmascaram a exploração disfarçada de inclusão, questionando como o mercado transforma lutas em produtos descartáveis.

🎧 Dê o play em "G.L.S.O.S" e dance enquanto reflete sobre quem realmente lucra com a sua bandeira. Compartilhe e entre no debate!

G.L.S.O.S (Dancehall Version)

Gays, lésbicas,
E simpatizantes, 
Apesar das aparências, 
Tudo está como antes. 
No meio dessa 
Grande festa transformista,
O Capitalismo que é 
A Drag Queen mais produzida.
A sua sutil capacidade
De transformação,
Causa vertigem em qualquer
crítico de plantão. 
Como se fosse um retrovírus,
Sempre resiste a tudo.
Re-apropriando, massificando,
Vendendo pra todo mundo.
Não seja ingênuo, há!
Se liga no Babado!
Te jogavam num gueto, 
Hoje te jogam no mercado.
Continua segregado, 
Num setor segmentado, 
Produto descartável,
Sempre remarcado!

G.L.S.O.S!
Venderam a sua bandeira, 
E você não percebe!
G.L.S.O.S!
Os valores mudam, 
A exploração permanece. 
G.L.S.O.S!
A moda grita: Fashion!
E você obedece!
G.L.S.O.S!
O preconceito acabou...
O Capitalismo Agradece! 

Dizem que agora a sigla certa, 
É L.G.B.T+.
E que falar G.L.S,
Ficou demodê. Mas, 
Sou um crítico à moda antiga, 
Sem querer ofender, 
Pra não perder o trocadilho,
Eu tive que retroceder.
Os Bis, os trans, e os Q.I.A, 
que me desculpem... Eu não quis excluir!
Mas pra mim, a nomenclatura
É o que menos importa aqui.
Não interessa com qual palavra. 
Capitalizam o seu desejo,
E liquidam o seu orgulho, 
Nesse estranho varejo... (Queer!).
Onde você se tornou, 
O consumidor perfeito, 
Torrando com luxo, 
Sem pensar em herdeiro. 
Com alto salário, 
E sem gastos com filhos, 
Pode esbanjar em glamour, 
E se entregar ao hedonismo!

G.L.S.O.S!
Venderam a sua bandeira, 
E você não percebe!
G.L.S.O.S!
Os valores mudam, 
A exploração permanece. 
G.L.S.O.S!
A moda grita: Fashion!
E você obedece!
G.L.S.O.S!
O preconceito acabou...
O Capitalismo Agradece! 

Estão dizendo que essa música
É paranóia marxista,
E que o Valentim precisa, 
Procurar um analista.
Mas antes que se cometa, 
Algum tipo de injustiça, 
Vamos dar o direito de resposta, 
À defesa capitalista: 
O que importa é o prazer! 
O que interessa é a diversão! 
Tomar um ecstasy!
E ir pra pegação!
E se tudo vale a pena, 
Já que a alma não é pequena!
Por que não enriquecer divertindo gays, 
Com músicas, festas e cinema? 
Rave, clubber, mix,
Não importa a embalagem, 
O dinheiro é o nosso princípio,
O resto é bobagem! 
Parabéns! 
Vocês são a bola da vez...
Vamos fazer bilhões, 
Aceitando vocês! 
A punk, a hippie,
Já tiveram a oportunidade, 
Agora é a moda L.G.B.T.Q.I.A+
Que faz a nossa felicidade.
Como a moral e o preconceito,
Agora são desnecessários...
Um viva à diferença! 
Em nossos saldos bancários!

G.L.S.O.S!
Venderam a sua bandeira, 
E você não percebe!
G.L.S.O.S!
Os valores mudam, 
A exploração permanece. 
G.L.S.O.S!
A moda grita: Fashion!
E você obedece!
G.L.S.O.S!
O preconceito acabou...
O Capitalismo Agradece! 

Na modernidade,
O capitalismo proibia e aniquilava,
Tudo que ia de encontro e ameaçava,
A manutenção do stablishment.
Hoje,
Em sua versão contemporânea,
O Império comercializa, massifica e banaliza,
Tudo que se opõe a ele.

G.L.S.O.S!
O Capitalismo Agradece!

G.L.S.O.S (Dancehall Version)

Prepare-se para uma jornada onde ciência e alma colidem! "Singularidade" é uma fusão hipnótica de dubstep, tango psicodélico e cumbia digital, conduzida por versos filosóficos e arranjos futuristas. Bandoneóns melancólicos, batidas eletrônicas pulsantes e vocais intensos dão vida a reflexões sobre o cosmos, o futuro e o que nos torna humanos. É mais que uma música; é uma experiência sonora que questiona limites e convida à reinvenção.

🎧 Aperte o play e explore o universo além do ponto de convergência!

Singularidade

Num bar, neon piscando, entre café e cerveja,
Ouvi histórias do cosmos, do futuro e da vendeta.
Pessoas falam de um ponto, onde tudo converge,
Singularidade, onde o real e o impossível se fundem e emergem.

João era físico, sempre com teorias no bolso,
Descrevia o BKL, o big bang sem nenhum esforço.
Pra ele, o início e o fim são faces de um espelho,
Cosmos num balé quântico, sempre no mesmo veio​.

Ana era filósofa, com livros de Nancy na mesa,
Disse que o sentido não termina, só muda de certeza.
A interrupção, o limite, a estética do não-saber,
Uma dança do ser plural, onde nada é só parecer​.

E se o tempo for apenas uma curva se fechando,
Multiversos colidindo, destinos re-significando.
A máquina pensa, o homem sente, quem está no comando?
Num mundo de singularidades, quem define o bem ou o mal pós-humano?

Singularidade, onde ciência e alma dialogam,
Fronteiras desmancham e os paradoxos se propagam.
Tudo é tudo e nada, um grito no vazio,
Entre o quântico e o divino, a verdade é um vício.

Pedro, um engenheiro, lia Kurzweil e sonhava,
Com máquinas que pensam, com a mente que se tornava.
Disse: "Em 2045, seremos mais do que humanos, fusão de carne e silício, deuses e desenganos".

Mas Carla, poeta, brincava com a ontologia,
Falava em Deleuze e mundos que a física não entendia.
A realidade é intensiva, se dobra, se reinventa, cada ser carrega potências, que a lógica nunca aguenta.

E se o big bang foi só uma nota num acorde maior?
O que define a verdade quando o espaço é vetor?
Fomos poeira estelar, memória biológica,
Agora somos algoritmos, na ambigüidade da lógica.

Singularidade, onde ciência e alma dialogam,
Fronteiras desmancham e os paradoxos se propagam.
Tudo é tudo e nada, um grito no vazio,
Entre o quântico e o divino, a verdade é um vício.

João, Ana, Pedro e Carla, peças de um quebra-cabeça,
Cada qual com sua visão, e todas na mesma certeza.
A singularidade não é um ponto, é uma jornada sem fim,
Entre o cosmos, o ser, e o que mora em mim.

E se o futuro já aconteceu, e nós só estamos no delay?
Será que somos criadores ou parte de um outro replay?
Num loop de singularidades, o eterno é sempre agora,
Seja no big bang ou no código, a criação nunca vai embora.

Singularidade, onde ciência e alma dialogam,
Fronteiras desmancham e os paradoxos se propagam.
Tudo é tudo e nada, um grito no vazio,
Entre o quântico e o divino, a verdade é um vício.

Singularidade é início, fim e recomeço.

Delírios Quânticos

Singularidade

O universo pulsa, e o movimento é a única verdade. "Eterno Cinetismo" é um rap-manifesto que atravessa a física, a política e a filosofia, desmontando ilusões e exaltando o fluxo eterno da existência. Batidas híbridas, scratchs cortantes e riffs psicodélicos criam a trilha sonora de uma revolução sem estática. Prepare-se para uma experiência intensa — onde tudo se transforma e nada fica parado. 🔥🌍🎶



Eterno Cinetismo



O mundo é cinético, em constante mutação,
Fluxos rompem barreiras, destroem a ilusão.
Não há essência fixa, só matéria em movimento,
Desafia a tradição, constrói o entendimento.

A física quântica já revelou o segredo,
Partículas vibrando, desafiando o medo.
Da matéria escura ao colapso ambiental,
Tudo está conectado num ciclo universal.

Cinetismo eterno, o mundo nunca para,
Da folha ao cosmos, a dança nunca é rara.
Revolução do fluxo, quebra o paradigma,
Na era do movimento, o limite se enigma.

Do micro ao macro, o ritmo é constante,
Nada está imóvel, tudo é flutuante.
Desfaz hierarquias, desarma o sistema,
Cinetismo eterno, nosso único emblema.

Colonialismo e poder, bases de opressão,
Hierarquias criadas pra justificar a ação.
Mas o fluxo humano é maior que as fronteiras,
Migrantes em movimento, derrubando bandeiras.

A terra está viva, ela grita em movimento,
Clima em revolta, sua voz é o tormento.
Antropoceno chegou, trouxe a lição,
Que o estático é mito, pura contradição.

Cinetismo eterno, o mundo nunca para,
Da folha ao cosmos, a dança nunca é rara.
Revolução do fluxo, quebra o paradigma,
Na era do movimento, o limite se enigma.

Imagem digital, pulsos que se criam,
Fronteiras digitais, que nunca se aniquilam.
No fluxo de dados, somos só corrente,
Movendo o planeta, de forma intermitente.

Nail propõe o novo, filosofia em mutação,
De Lucrécio a Marx, transforma a visão.
Cidadãos e migrantes, juntos no mesmo fluxo,
O cinético é político, é ético, é o luxo.

Do campo quântico às cidades globais,
Movimento desenha futuros ideais.
Sem estática, sem trono, sem falsa superioridade,
Só o fluxo é eterno, viva a mobilidade.

Cinetismo eterno, o mundo nunca para,
Da folha ao cosmos, a dança nunca é rara.
Revolução do fluxo, quebra o paradigma,
Na era do movimento, o limite se enigma.

Desmonta o relógio, quebra o compasso,
A dança continua, sem espaço nem passo.
Na filosofia do agora, abraçamos o tempo,
Cinetismo eterno, nosso único alento.

Cinetismo é vida, um loop sem fim,
Movimento rege tudo, de fora e de mim.
Na dança universal, o futuro se escreve,
Fluxos libertam, a estática já não serve.

Eterno Cinetismo

como tamarindoo vivo agria pero bonita >w<
i wanna hold u close and tell u things about luv
ㅤ／￣￣ヽ＿
　/^ヽ ・       　●
 ｜# ｜　＿＿ノ
　`―-)=(    ／￣∨￣＼
　　／ㅤ ) l       🥜       |
　c(　　ﾉ  ＼             ／
　  _｣ LL_   　  ＼  ／
　(＿＿)_)

tamarindo crush! (B Side)

baebee's remix of ABC by Park Hye Jin 
A te amo 
B te quiero
C te extrano

ABC (dubbed by bee: u got to liv ur life, confess ur luv <3)

Novachrome

Valentim é mais do que um produtor musical, DJ e MC – ele é um hacker e arquiteto sonoros que transforma música em manifesto e ritmo em resistência. Cada álbum é uma experiência imersiva, onde política, filosofia, ciência, arte e emoção se encontram em fusões ousadas de rap, ragga, dubstep, balkankan, tango, cumbia digital, dub, reggaeton, nu metal e muito mais. Valentim não apenas cria músicas; ele constrói universos.

Discografia:

Para Acabar com o Julgamento da Máquina (2023): Um manifesto político-futurista que questiona o papel da tecnologia em nossas vidas. Inspirado por Antonin Artaud, este álbum funde Balkankan, dubstep e cumbia digital em batidas explosivas que desafiam o controle e celebram o encontro entre homem e máquina.

VALENTIMLAND (2024): Um passeio pelo universo criativo de Valentim. Este álbum celebra a fusão de ritmos globais e beats futuristas, misturando culturas e eras em grooves dançantes, baixos pulsantes e letras poéticas e filosóficas. VALENTIMLAND é onde o íntimo encontra a psicodelia universal.

Delírios Quânticos (2025): Uma obra-prima que conecta música e ciência. Inspirado por conceitos como física quântica e teoria das cordas, Valentim cria uma experiência visceral que transcende fronteiras. Com dubstep, maqam árabe, breakbeat, trap, trip-hop e nu metal, este é o som do futuro – e do agora.

Valentim transcende gêneros e desafia estruturas, transformando cada faixa em uma jornada única. Suas composições provocam, inspiram e convidam o ouvinte a refletir, resistir e, acima de tudo, dançar.

🎧 Ouça agora e embarque nessa revolução sonora.

⛤ SOCOLD || FOR 2025 FFVXII ⛤

i always produce my own shit unless stated otherwise
discord: iivari

ccccccccccccccccccccc - SILMINNÄKIJÄ 2025 
2024

chicarara_chicana_2004
princesa electrónica
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