O mercado do feijão se encontra em calmaria, com compras isoladas e trabalhos de colheita sendo realizados em alguns pontos do Brasil. Vlamir Brandalizze ressalta que a safra de feijão preto deve ser forte mais uma vez. No entanto, a possibilidade de geadas nas próximas semanas é que vai confirmar a alta produtividade ou não dessa variedade.

Próxima safra de feijão preto será definida pela presença ou não das geadas

O mercado do feijão carioca passa pelo mês de abril em calmaria. As gôndolas se encontram abastecidas e as movimentações mais intensas devem acontecer apenas daqui a algumas semanas. O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, projeta que a segunda safra do carioca deve ser bem menor que a de 2024, o que pode trazer um impacto nas cotações muito em breve.

Segunda safra de feijão carioca deve ser bem menor que a de 2024.

O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, analisa o cenário delicado pelo qual passa o feijão preto neste momento. Segundo ele, é importante que os produtores se informem e não vendam imediatamente seus estoques. A Conab, após pedido do próprio IBRAFE, tem se organizado para que remessas do grão sejam compradas pelo governo como forma de garantir o preço mínimo ao produto. Lüders ainda alerta que, ignorar a atual situação do feijão preto, pode desestimular o plantio ao longo do ano, fazendo com que em 2026, haja uma grande inflação sobre a variedade.

Produtores de feijão preto NÃO devem vender mercadoria agora; Conab pode ajudar o setor.

Vlamir Brandalizze faz um balanço sobre a atual situação do mercado do feijão e a situação da colheita da primeira e da segunda safra. Em relação aos preços, a esperança de leve melhora ao produtor fica por conta das reposições que devem avançar na virada do ano.

Reposições para o feijão nas gôndolas podem ser “salvação momentânea” .

Vlamir Brandalizze comenta sobre o fenômeno atípico identificado no Sul do Brasil. Em meio à baixa nas cotações do feijão preto, alguns produtores têm utilizado o grão como ativo financeiro. Ou seja, compra na baixa visando uma alta de até 60% no segundo semestre.

Produtores compram feijão preto para venderem no futuro e estimam alta de 60% no segundo semestre.

O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, faz um balanço dos acontecimentos envolvendo o mercado do feijão entre os dias 21 e 25 de abril. Ele destaca a boa qualidade dos grãos comercializados no Noroeste de Minas nos últimos dias. Em relação ao feijão preto, já há uma sinalização da Conab acerca da intervenção nos preços da saca. A companhia pretende estabelecer o valor mínimo de R$152 para a variedade.

Preços do feijão preto devem ter interferência da Conab; Noroeste de Minas se destaca pelo carioca

Vlamir Brandalizze destaca que os preços do feijão sinalizam para alta no fim de abril. A volta dos empacotadores às compras e o aumento da demanda ajudam na valorização. No Paraná, a preocupação é com a chegada da frente fria que pode prejudicar produtores que plantaram mais tarde.

Lavouras tardias de feijão podem ser prejudicadas pela frente fria.

12 MINUTINHOS DE BEAT SWINGADAS - EQUIPE JOCKEY  - DJ FEIJÃO DO ANAIA

O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, projeta como será o mês de maio para o feijão. Segundo ele, a safra paranaense, prevista para os próximos dias, deve sofrer cortes. A incidência da mosca-branca deve confirmar perdas durante a colheita. Lüders destaca que o plantio do feijão mungo-preto pode ser uma alternativa em áreas com alto registro da praga.

O que esperar para o feijão em maio? Safra do Paraná deve ser menor que a esperada.

A virada de abril para maio marca uma ligeira recuperação nas cotações do feijão no mercado doméstico. Vlamir Brandalizze destaca que a busca do varejo por reposições pode frear o momento de calmaria do setor.

Mercado do feijão deve ganhar fluidez em maio; preços podem ter ligeira reação

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