Levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que o preço do leite captado em maio fechou a R$ 2,6431/litro na “Média Brasil”, com quedas de 3,9% frente ao de abril/25 e de 7,4% em relação ao de maio/24, em termos reais (deflacionamento pelo IPCA de maio). Apesar de atípica para o período, a baixa nos valores pagos ao produtor era esperada pelos agentes do setor e ocorre em função do aumento da oferta e do enfraquecimento na demanda por lácteos na ponta final da cadeia.
O volume de leite captado no campo subiu 1,13% de abril para maio. Esse crescimento foi acima do normal para o período e se deve aos maiores investimentos feitos pelos produtores, impulsionados pelas boas margens dos últimos meses.
Ao mesmo tempo, o Custo Operacional Efetivo (COE) caiu 0,72% em maio, após quatro meses de alta. A queda foi puxada, principalmente, pela baixa nos preços de insumos para a alimentação do rebanho. Isso ajudou a manter a produção firme.
Por outro lado, a demanda mais enfraquecida continua limitando as vendas dos derivados. Segundo pesquisas do MilkPoint, o Leite UHT tem registrado certa estabilidade nas vendas da indústria, favorecido pelos estoques mais enxutos. Já a muçarela, por sua vez, enfrenta elevados volumes estocados nas indústrias, o que mantém a pressão de baixa sobre os preços. As informações são do portal “Milkpoint”

No último dia 1º de julho aconteceu mais um leilão de lácteos da plataforma GDT, que sinalizou para nova queda nos preços internacionais do leite. 
Rafael Mendonça tem mais detalhes direto da redação.

Preço do leite em baixa no Brasil e no exterior

Segundo dados do MilkPoint Mercado, na primeira quinzena de julho o valor do leite spot se estabeleceu em R$2,77 por litro – um aumento de R$0,02 frente ao preço médio da quinzena anterior. 
O cenário mais estável nas vendas de derivados contribuiu para pequenos ajustes de alta nos preços do mercado spot nesta quinzena. 
Observou-se reajustes positivos, especialmente nas negociações que haviam ocorrido a patamares mais baixos na quinzena anterior, enquanto aquelas com preços mais elevados foram, em grande parte, mantidas. 
A demanda seguiu mais ativa, com destaque para as indústrias focadas na produção de Leite UHT, que continuam impulsionando as compras para esta quinzena. As informações são do portal “Milkpoint”. 

Com a chegada do meio do ano, de acordo com o hemisfério em que o produtor de leite se encontra, a tendência é de aumento ou queda na produção de lácteos. 
Quem nos explica melhor é Rafael Mendonça, direto da redação.

Produção global de leite deve entrar em baixa nos próximos meses

Francys de Oliveira proseou com o produtor rural Lionel Oliveira, vice-presidente da Coopervap (Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu) em Paracatu MG. Nessa prosa eles falaram sobre a redução da quantidade de lácteos importados em junho/25, em relação ao mês anterior, porém que ainda é acima do mesmo período de 2024. Lionel explicou como isso impacta o mercado brasileiro de leite. Também falou do preço do leite pago ao produtor, do que esse produtor rural precisa fazer em sua propriedade para minimizar custos, do papel de uma cooperativa nas negociações de compras de insumos, e venda dos produtos aos clientes, e da importância de o produtor valorizar sua cooperativa. Confira a prosa e deixe sua opinião.

Preço do leite, importação de lácteos e tecnificação, foram destacados por cooperativista

O produtor Jaime Porfírio de Barros, da Queijaria Pedra do Segredo, foi homenageado em Alagoa (MG), sua cidade natal, pela conquista do Prêmio Super Ouro na ExpoQueijo Brasil 2025. O troféu, entregue oficialmente em cerimônia local, foi recebido com salva de fogos e reunião da comunidade. 

Edilson Nicolau, da Emater Minas, tem mais detalhes da premiação.

Ganhador da ExpoQueijo recebe prêmio com festa em cidade do interior mineiro

No último dia 9 de julho, o presidente americano Donald Trump anunciou, através de uma carta, a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as importações provenientes do Brasil, com início previsto para 1º de agosto. Diante desse cenário, surge a pergunta: essas tarifas podem afetar o setor lácteo brasileiro?
Rafael Mendonça, direto da redação, traz mais informações.


O tarifaço de Trump pode afetar o mercado lácteo brasileiro?

O fim da primeira quinzena de julho traz consigo o acerto do leite junto aos produtores referente ao mês de junho. Na Coopervap não é diferente! Contudo, para quem é cooperado, além da estrutura oferecida, há maior margem de lucro aos pecuaristas. O presidente da cooperativa, Valdir Rodrigues, citou as dificuldades enfrentadas pela cadeia leiteira e que mesmo assim será possível repassar os valores aos produtores sem desvalorização.

Coopervap mantém bons preços aos cooperados produtores de leite

No leilão de número 384 da plataforma GDT, realizado na última terça-feira, 15 de julho, o mercado do leite apresentou certa estabilidade nos produtos comercializados, após quatro leilões indicando quedas nos preços. O preço médio dos produtos negociados ficou em US$4.380 por tonelada, refletindo uma melhora de 1,1% no GDT Price Index, em comparação com o evento anterior.
Rafael Mendonça traz mais informações direto da redação.

Preço internacional do leite em pó volta a subir

Doenças respiratórias, como a pneumonia, são comuns em bovinos leiteiros durante o inverno e podem comprometer a saúde do rebanho. Para manter a produtividade e o bem-estar dos animais, é essencial que os produtores fiquem atentos aos sinais clínicos. Tosse, cansaço e alterações no comportamento são sinais de alerta que devem ser observados e avaliados com atenção, exigindo cuidados específicos para prevenção e tratamento. 

IEDA RISCO traz mais informações direto da Agência Agroeffective.

Frio pode reduzir produção de leite por menor consumo de água

Segundo dados do MilkPoint Mercado, na segunda quinzena de julho o preço do leite spot manteve-se praticamente estável, com acréscimo de R$0,01 em relação à quinzena anterior, alcançando R$2,78 por litro. 
O preço médio do leite UHT em São Paulo ficou em R$4,44 por litro nesta penúltima semana de julho, com apenas ajustes pontuais em relação ao período anterior. Segundo empresas consultadas, o mercado mostrou menor apetite de compra, o que limitou tanto os avanços nas cotações quanto o fechamento de volumes maiores de vendas.
O mercado de queijos manteve ritmo fraco nesta semana, com a muçarela sendo negociada a uma média de R$30,40 por quilo. De acordo com as empresas consultadas, houve muita especulação e dificuldades para fechar novos negócios. Algumas marcas precisaram reduzir os preços para conseguir maior giro e movimentar os volumes no mercado.
O mercado de leite em pó segue pressionado pela baixa no interesse comercial, refletindo também o cenário internacional. O leite em pó integral teve média de R$27,70 por quilo, enquanto o desnatado recuou mais fortemente, com média de R$24,60 por quilo. Já o leite em pó fracionado manteve preços estáveis, com média de R$32,80 por quilo, sustentado por uma demanda de varejo menos volátil.
No cenário de oferta, observa-se um aumento na produção de leite, tanto no Brasil quanto nos principais parceiros comerciais. Com o fim do período de entressafra, a sazonalidade passará a exercer menor pressão, o que favorece a recuperação gradual dos índices produtivos e, consequentemente, o avanço da oferta no mercado.
Apesar de alguns indicadores econômicos, como a queda no desemprego e o avanço da massa salarial, sinalizarem uma possível melhora no consumo, outros fatores, como a taxa Selic elevada e o comportamento do IPCA, apontam para um cenário mais desafiador. Na prática, o mercado ainda relata movimento contido, com os produtos lácteos enfrentando uma demanda enfraquecida.

E uma situação tem preocupado o setor lácteo mundo afora: a falta de mão de obra. 
Quem traz os detalhes é Rafael Mendonça, direto da redação.

Preços do leite se mantém estáveis; falta de mão de obra preocupa

A produção de leite no Brasil está passando por um processo de transformação. Cada vez mais vemos produtores adotando sistemas intensivos, confinamento, tecnologias de gestão, genética e controle sobre alimentação.
Essa transformação vem com investimentos de longo prazo. 
Estima-se que serão necessários R$58 bilhões em investimentos nos próximos anos na tecnificação do leite: R$50 bilhões na transformação da própria produção e R$8 bilhões em substituição de importações.
Esse investimento deve ser feito ao longo dos próximos anos, e a velocidade será definida por acesso a capital adequado: acessível, de longo prazo.
Rafael Mendonça conta mais detalhes direto da redação.

Leite Brasileiro deve demandar R$58 bilhões em Investimentos nos próximos anos

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