Nesta segunda-feira, 20 de março, a professora de Literatura Brasileira da Faculdade de Letras da UFMG, doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorado na Universidade Nova de Lisboa, que realizou pesquisas e publicou trabalhos sobre a ficção de Graciliano Ramos, Claudia Campos Soares, conversou com a apresentadora Michelle Bruck, no programa Universo Literário.

Ao longo da entrevista, exibida no dia em que completam-se 70 anos da morte de Graciliano, a convidada fez um verdadeiro passeio pela obra do escritor da segunda geração modernista, comentando obras como ‘Vidas Secas’, ‘S. Bernardo’ e ‘ Angústia’. Além de sua produção romanesca, a professora abordou o trabalho do alagoano no gênero conto, como no livro ‘Insônia’, lançamentos recentes de textos inéditos e adaptações de sua obra para o cinema.

A docente destacou a atualidade da obra de Graciliano que se mantém até hoje. “Os problemas que ele trata na obra dele são incrivelmente atuais. No ‘São Bernardo’, tem ali uma reflexão muito importante sobre essa coisa que é própria da sociedade capitalista que é o desejo de subir na vida e de ir passando por cima de tudo e, no fim da vida, quando você vai acertar as contas com você mesmo, aquele dinheiro todo que você acumulou não significa tanto assim. Tem outras partes que você não dedicou atenção na sua vida que neste momento elas vão emergir. Eu acho que Graciliano não morre, ele está tratando de questões que ainda estão presentes e que vão estar presentes durante muito tempo na nossa realidade”, refletiu.

70 anos sem Graciliano: Professora da Fale UFMG passeia pela obra do autor e atesta sua atualidade

Um novo olhar sobre a trajetória e o legado de Gregori Warchavchik, o pioneiro da arquitetura modernista no Brasil

No ano em que se comemora o centenário da Semana de Arte Moderna paulista, chega às livrarias A chegada do moderno, lançamento da BEI Editora que revê a trajetória do arquiteto Gregori Warchavchik, pioneiro da arquitetura modernista no Brasil.

Nascido na Ucrânia, Warchavchik era um jovem arquiteto em 1923, quando migrou para o Brasil. Ao estabelecer-se em São Paulo, casou-se com Mina Klabin, cunhada de Lasar Segall, e travou contato com o círculo de artistas e intelectuais voltados para a discussão da cultura brasileira no século XX – pessoas como Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Flavio de Carvalho, entre outros. A casa que projetou para sua família, inaugurada em 1928 na rua Santa Cruz e hoje tombada pelo patrimônio histórico, foi a primeira construída no país conforme os postulados arquitetônicos modernistas. Em seus projetos, desenhava também o mobiliário interno, bem como elementos como gradis, portões e luminárias.

Com organização da arquiteta Silvia Segall, A chegada do moderno apresenta uma seleção dos principais projetos de Warchavchik, da casa da rua Santa Cruz aos projetos de clubes do fim dos anos 1950, reunindo obras construídas, projetos não executados e desenhos de mobiliário. O livro mostra, assim, tanto seu caráter de pioneiro do modernismo como a forma como se adaptou às transformações do tempo e do mercado, atuando também como empreendedor e construtor. A obra traz textos de Ivo Giroto, da FAUUSP, do arquiteto Carlos Warchavchik, neto de Gregori, e de Maria Cecilia Loschiavo, que discorre sobre o design de mobiliário do arquiteto. O volume traz ainda uma entrevista de Paulo Mendes da Rocha – que recorda com humor a convivência de ambos durante a reforma do Clube Paulistano –, além de uma grande coleção de fotografias, desenhos, plantas e croquis que revelam a inventividade, a inovação e o amadurecimento do trabalho do arquiteto ao longo do tempo.

Apoiado em ampla pesquisa de imagem e em textos que buscam apreender seu tema de diversos pontos de vista, A chegada do moderno lança um novo olhar sobre a trajetória de Gregori Warchavchik em sua complexa carreira, analisando com objetividade e paixão sua importância e seu legado na arquitetura paulista e brasileira.

Audiolivro Gregori Warchavchik - A chegada do moderno

Podcast dedicado a la corriente artística modernismo brasileño. Ganador del estímulo Contigo en la distancia. Cultura desde casa del Fondo Nacional para la Cultura y las Artes (FONCA) 2020.

Ego y distorsión: Modernismo brasileño

La Casa Lis, situada en Salamanca, España, es un destacado palacete modernista construido sobre el antiguo lienzo de la muralla de la ciudad. Este edificio histórico alberga el Museo de Art Nouveau y Art Déco, un espacio dedicado a la preservación y exposición de piezas representativas de estos movimientos artísticos.

Contexto Histórico:
A finales del siglo XIX y principios del XX, las Exposiciones Universales dieron forma a un nuevo entendimiento del arte y la vida, conocido como "arte nuevo". En España, este movimiento tomó el nombre de Modernismo. Miguel de Lis, un industrial del curtido de Salamanca, y el arquitecto Joaquín de Vargas, influidos por el Modernismo, dieron vida a la Casa Lis a fines del siglo XIX, culminando la obra en 1905.

El Edificio:
La Casa Lis se distingue por su fachada norte en la calle Gibraltar, única muestra de modernismo en Salamanca. La estructura combina sencillez y elegancia, con influencias del Art Nouveau belga. La fachada sur, bañada en luz la mayor parte del día, es una mezcla espectacular de clasicismo y modernidad, destacando por sus galerías de hierro y cristal y una gran terraza abierta. El patio central, originalmente abierto, ahora está cerrado con una vidriera emplomada, obra del artista catalán Juan Villaplana, que añade una riqueza cromática al edificio.

Transformación en Museo:
Tras varios cambios de propietarios y usos, la Casa Lis fue destinada para Casa de Cultura por los primeros ayuntamientos democráticos. Con la cesión de la colección de Art Déco y Art Nouveau de Manuel Ramos Andrade a la ciudad, se creó el museo en este edificio. Inaugurado en la primavera de 1995, el Museo de Art Nouveau y Art Déco expone una vasta colección de muebles y objetos de las artes decorativas.

Colecciones y Obras:
La colección incluye piezas de vidrio de Émile Gallé y Loetz, muñecas de porcelana, juguetes, y criselefantinas. Destacan también muebles de la Escuela francesa de Nancy y la Escuela catalana, joyas de René Lalique, y huevos de pascua de Carl Fabergé. El museo también expone esmaltes de Limoges, bronces de Viena y Juan Clará, pinturas de Joseph María Tamburini, y esculturas de Claire Jeanne Roberte Colinet, entre otras obras.

La Casa Lis es más que un museo; es un testimonio de la evolución artística y cultural, un espacio donde se fusionan historia, arte y arquitectura, reflejando la riqueza del Modernismo y el Art Déco. Su existencia en Salamanca no solo enriquece el patrimonio cultural de la ciudad, sino que también ofrece a visitantes y estudiosos una ventana a un período fascinante de la historia del arte.

Casa Lis en Salamanca | Museo De Art Nouveau Y Art Déco 🎧 Audioguía

Una licenciatura en humanidades, una maestría en Estudios Latinoamericanos y un doctorado en literatura comparada en la Universidad de Texas es la base formativa de la investigadora y crítica mexicana Adela Pineda, una fascinante e incisiva investigadora del Modernismo, el Cine, la manera en que se construyeron con películas a nivel internaciona grandes narrativa nacionalistas sobre México. Estudia la poética desde los estudios literario, desde lo poético, pero sobre todo como un fenómeno social y cómo se da en ese periodo el sentido de lo estético. Autora de libros como Steinbeck y México. Una mirada cinematográfica en la era de la hegemonía estadounidense (Bonilla Artigas Editores, 2018) y The Mexican Revolution on the World Stage: Intellectuals and Film in the Twentieth Century (State University of New York Press, 2019), fue durante muchos años directora del Center for Latin American Studies en Bostun University y es hoy directora del centro de estudios latinoamericanos más importante del mundo: el Teresa Lozano Long Institute of Latin American Studies (LLILAS) Una crítica meticulosa, cuidadosa, profunda y una gran ensayista Adela es el ejemplo de un intelectual moderno que se acerca a la literatura de cómo registra la realidad desde el texto mismo, pero también en la interdisciplinariedad que nos permite ver sus repercusiones sociales y políticas.

Episodio 526: Aprendiendo de críticas - Adela Pineda

Descubra os principais movimentos literários do Brasil e conheça os autores que marcaram a nossa história. Este canal é dedicado a explorar a riqueza da literatura brasileira, desde o barroco até o modernismo, passando pelo romantismo e o realismo. Aprofunde-se em análises detalhadas e resumos das obras mais influentes, e fique por dentro das características que definem cada movimento literário. Ideal para estudantes, amantes da literatura e todos que desejam ampliar seus conhecimentos sobre a cultura literária brasileira.

Literatura Brasileira  Principais Movimentos Literários E Autores

Nesta segunda-feira, 14 de abril de 2025, a apresentadora do Universo Literário, Michelle Bruck, recebeu o pesquisador Mário Fernandes Rodrigues, que falou sobre sua tese "Entre Zumbi e a Princesa: o debate sobre o negro no pensamento estético-político modernista".

Mário Fernandes Rodrigues é professor adjunto da Faculdade de Ciências Exatas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e doutor em literatura pela UFMG. Em sua pesquisa, ele aborda a forma como a questão racial foi explorada durante o movimento modernista, escolhendo como foco de estudo as obras e as figuras de Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Ao longo da tese, Mário Fernandes aborda o caráter vanguardista desses autores e do movimento modernista em como eles pensavam e criavam debates acerca de como a população negra era tratada e colocada na sociedade brasileira da época.

Debate sobre a pessoa negra no pensamento modernista é tema de pesquisa desenvolvida na UFMG

https://leortique.wordpress.com/2025/04/29/chi-ha-paura-di-hope-mirrlees-intervista-a-nicoletta-asciuto/
Esce per Interno Poesia (2025), Parigi di Hope Mirrlees nella traduzione dell’anglista, comparatista e traduttrice prof. Nicoletta Asciuto (Università di York). Abbiamo intervistato Nicoletta Asciuto per sapere di più di Hope Mirrlees, della sua opera e della sua riscoperta.

Hope Mirrlees, Parigi (Interno Poesia 2025). Traduzioni e lettura di Nicoletta Asciuto

En este episodio hablamos sobre: 

*Inicia el registro para adultos mayores de Programas del Bienestar 
*Pide Sheinbaum a los mexicanos en Los Ángeles a no caer en provocaciones 
*Miguel Uribe Turbay y la violencia política colombiana 

10 junio 2025 - Programas del Bienestar

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Le Ortique 𝙙𝙚𝙛𝙤𝙧𝙢𝙞𝙣𝙜 𝙩𝙝𝙚 𝙘𝙖𝙣𝙤𝙣: un collettivo di autrici che ridà voce alle scrittrici dimenticate.
𝗔 𝗰𝗼𝗹𝗹𝗮𝗯𝗼𝗿𝗮𝘁𝗶𝘃𝗲 𝗴𝗿𝗼𝘂𝗽 𝗼𝗳 𝘄𝗼𝗺𝗲𝗻 𝗮𝘂𝘁𝗵𝗼𝗿𝘀 𝗰𝗼𝗺𝗺𝗶𝘁𝘁𝗲𝗱 𝘁𝗼 (re)𝗱𝗶𝘀𝗰𝗼𝘃𝗲𝗿 𝗳𝗼𝗿𝗴𝗼𝘁𝘁𝗲𝗻 𝘄𝗼𝗺𝗲𝗻 𝘄𝗿𝗶𝘁𝗲𝗿𝘀
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A Rádio UFMG Educativa é uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com transmissão de programação diária na frequência 104,5 FM, para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, e on-line, pelo site http://ufmg.br/radio. Inaugurada em 6 de setembro de 2005, a emissora oferece uma programação diferenciada e alternativa aos formatos e gêneros musicais já existentes no mercado. Referência em produção radiofônica entre as rádios universitárias do país, a UFMG Educativa tem a missão de dar visibilidade à produção de conhecimento da Universidade, por meio da comunicação pública da ciência e do fomento à discussão constante de temas relacionados à educação e à cultura. A emissora está vinculada ao Centro de Comunicação da UFMG (Cedecom) e é composta pelos núcleos de Jornalismo, Operações e Programação.

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