Nesta sexta-feira, 5 de setembro de 2025, véspera do aniversário da UFMG Educativa, todo mundo que faz a vida pulsar nesta emissora todos os dias deixou uma mensagem especial para a ocasião. 

São vozes diversas, algumas que você já conhece e ouve diariamente por aqui, e outras que estão no ar com menor frequência. Acompanhar as mensagens das nossas pessoas locutoras, estagiárias, jornalistas, programadoras musicais e equipe técnica para o aniversário da Estação do Conhecimento.

UFMG Educativa celebra 20 anos: Ouça os depoimentos de quem faz parte da nossa equipe

Nesta sexta-feira, 5 de setembro de 2025, a chilena, migrante e integrante do Coletivo de Mulheres Migrantes Cio da Terra Carolina Pizarro participou do programa Conexões.

Amanhã é dia de celebrar a diversidade cultural de vários países na terceira edição da Festa Sem Fronteiras, do Coletivo Cio da Terra. O grupo foi criado em 2017 por mulheres migrantes que trabalham pela efetivação dos direitos dessa população, o fortalecimento da autonomia e autoestima delas e a criação de uma rede de apoio e troca de experiências. O evento reúne gastronomia e artesanato internacionais, além de muita música. É um momento de troca intercultural e, dentro do coletivo, de fomento à geração de renda dessas mulheres. Carolina Pizarro contou mais sobre a festa e fez um convite aos ouvintes.

‘3ª Festa Sem Fronteiras’ celebra diversidade cultural e gastronômica das mulheres migrantes de BH

Nesta segunda-feira, 8 de setembro de 2025, a professora da Faculdade de Educação da UFMG e pesquisadora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita Magda Soares Francisca Maciel participoou do programa Conexões.

O Dia Internacional da Alfabetização é celebrado neste 8 de setembro. A data que foi criada em 1967, tem como objetivo ressaltar a importância desse processo para o desenvolvimento social e econômico mundial. A alfabetização é a base da educação que, por sua vez, é um direito humano firmado pela Declaração Universal de 1948. No entanto, o acesso ao ensino básico de qualidade ainda é uma realidade distante para muitos brasileiros. De acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2024, o Brasil tinha mais de 9 milhões de pessoas com 15 anos ou mais analfabetas.

Dia Internacional da Alfabetização: Professora da UFMG Francisca Maciel destaca avanços e desafios

Toda segunda, às 11h30, você acompanha a coluna 'Pensar Mulheres', com pesquisadoras do NEPEM, Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da UFMG, dentro do Entrepontos, no programa Conexões. A coluna é uma parceria entre o NEPEM UFMG e a Rádio UFMG Educativa.

Nesta edição de 8 de setembro de 2025, a pesquisadora do Nepem e graduada em Ciências Sociais pela UFMG Juliana Pereira da Silva abordou a saúde reprodutiva da mulher, principalmente em relação ao planejamento familiar, utlização de métodos contraceptivos e liberdade de escolha em relação à constituição familiar e concepção. 

Ela comentou dados da Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo Ministério da Saúde e pelo IBGE em 2013 e 2019. A pesquisadora destacou que o uso de métodos contraceptivos deve levar em conta varias condições da mulher, como idade, contexto social e tipo de relacionamento que mantem. Ela ressaltou questões que favorecem a desigualdade de gênero em relação à saúde sexual, como a disponibilidade discrepante de contraceptivos para homens e mulheres, que deixa a carga da prevenção majoritariamente para elas. Além disso, a mulher também lida com um um tempo de fertilidade mais curto ao longo da vida, os efeitos colaterais do métodos anticoncepcionais e o fato de a interrupção da gravidez não ser um direito garantido para muitas delas no Brasil.

Coluna ‘Pensar Mulheres’ 65: Mulheres e saúde reprodutiva

Nesta terça-feira, 9 de setembro de 2025, o programa Conexões realizou uma mesa redonda sobre o reconhecimento do samba de Belo Horizonte como patrimônio cultural da cidade. A apresentadora Luiza Glória recebeu nos nossos estúdios a mineira, belo-horizontina, cantora, mestra da cultura do Samba de BH, mestra em Educação pela UFMG, autora e coordenadora do programa pedagógico/cultural Cantando e Contando a História do Samba, Elzelina Dóris dos Santos, mais conhecida como Dóris, e o o coordenador geral e de pesquisa do projeto Horizontes do Samba, historiador da Fundação Municipal de Cultura e colaborador da UFMG Educativa como produtor do programa Decantando a República, Bruno Viveiros.

O samba é patrimônio cultural imaterial de Belo Horizonte. Esse reconhecimento, feito no final de 2024, foi possibilitado pelo projeto Horizontes do Samba, que atuou na elaboração de um inventário participativo e do dossiê que embasaram a decisão do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte. O dossiê contextualiza e justifica, o pedido de registro por meio da reconstrução das trajetórias históricas da linguagem musical em conexão com a ancestralidade afro-brasileira, além de propor um plano de ações de salvaguarda relativas aos bens culturais analisados no processo. O inventário, por sua vez, organiza as informações sobre diferentes movimentos do samba na cidade, como escolas de samba, blocos de rua e blocos caricatos, espaços e rodas de samba. 
No resgate das origens desses movimentos, buscam-se conexões com outras manifestações da cultura negra, reunindo registros fotográficos e relatos orais de mestres detentores do saber da cultura ancestral de Belo Horizonte. A história do samba de Minas Gerais teve uma grande contribuição na perpetuação do gênero musical por suas tradições africanas serem uma das mais fortes do país, com culturas similares, como o congado e as folias de reis. 
Em Belo Horizonte, temos como marco a iniciativa de dois nomes da região da Pedreira Prado Lopes: Dionísio José de Oliveira, o Xuxu, e Mário Januário da Silva, o Popó. Eles fundaram em 1936 a primeira escola de samba da capital mineira de que se tem registro, a Pedreira Unida.

Conheça o Horizontes do Samba, projeto que levou ao reconhecimento do gênero como patrimônio de BH

Nesta quarta-feira,  10 de setembro de 2025, o psicólogo, mestrando no programa de Cognição e Comportamento do Departamento de Psicologia, com foco na avaliação do risco de suicídio, pesquisador no Laboratório de Processos Cognitivos da UFMG, com Especialização em andamento em Terapia Cognitivo-Comportamental e cursos de curta duração concluídos com foco no manejo e intervenção em pessoas com risco de suicídio, fundador e ex-presidente da Liga de Terapias Cognitivo-Comportamentais, Robert Messias, conversou com a apresentadora e jornalista Luiza Glória, no programa Conexões.

10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, que está dentro do Setembro Amarelo, campanha de conscientização em prol da causa. A data reforça a importância do cuidado com a saúde mental e da capacitação dos profissionais de saúde e outros atores relevantes, mensagens positivas e informativas destinadas à população em geral e grupos de risco, como os jovens. Outro objetivo é facilitar a discussão aberta sobre saúde mental em casa, na escola e no local de trabalho. O suicídio é um problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da OMS, Organização Mundial da Saúde, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama. 

O psicólogo destacou a importância da escuta “ativa e compassiva” para quem está precisando de ajuda. Na análise do pesquisador, a formação acadêmica ainda é deficitária em relação ao tema no Brasil, ainda há muitos estigmas associados ao suicídio e é preciso melhorar muito.

“Setembro Amarelo tem que ser todo dia”, defende pesquisador da UFMG Robert Messias

Nesta quarta-feira, 10 de setembro de 2025, a economista, membra do grupo Colmeia da UFMG e mestranda em demografia pelo Cedeplar, Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade, Layla Seabra, participou do programa Conexões.

A Feira de Economia Popular e Solidária da FACE, Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, é realizada aqui no Campus Pampulha há mais de 10 anos. Neste semestre, o evento ocorre sempre às segundas quintas-feiras de cada mês, das nove da manhã às sete da noite, começando amanhã. Em cada edição, vão participar até quinze grupos de produtoras e produtores da região metropolitana de Belo Horizonte das áreas de alimentação, artesanato, confecções e cosméticos. Quem promove o evento é o Colmeia, Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Economia Popular e Solidária, da Face, Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG.

Colmeia promove a 1ª feira de economia popular e solidária na FACE deste 2º semestre de 2025

Nesta quinta-feira, 11 de setembro, o produtor cultural vinculado à Pró-reitoria de Cultura da UFMG Sérgio Diniz participou do programa Conexões. Ele prestou uma homenagem à colega e amiga Maria das Dores Pimentel Nogueira, a Marizinha, que morreu no último dia 9, aos 73 anos.

Ela era doutora em educação e foi uma das fundadoras do Programa Polo de Integração da UFMG, no Vale do Jequitinhonha e também atuou como pró-reitora adjunta de Extensão na Universidade. Marizinha morreu em casa, de causas naturais, e vai ser velada neste domingo. Nascida no município de São José do Almeida, na fazenda de seus pais, em 12 de julho de 1952, Marizinha graduou-se em Pedagogia pela UFMG e se especializou em Educação e Problemas Regionais na Universidade Federal do Pará. Seu mestrado e seu doutorado foram cursados na UFMG.

A atuação profissional de Marizinha foi diversa, mas grande parte de sua trajetória está relacionada ao Programa Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha. Por meio do projeto, ela criou uma rede de amplo alcance por todas as cidades, formando e apoiando lideranças, associações e políticas que puseram a região no centro das políticas públicas. A servidora também se tornou uma grande referência para todos que trabalham com a cultura e a extensão universitária, nacional e internacionalmente. Em 2005, Maria das Dores foi agraciada com a Medalha de Honra JK, concedida pelo governador de Minas Gerais por recomendação dos membros do Conselho Permanente da Medalha Presidente Juscelino Kubistchek.

Homenagem à servidora Maria das Dores Pimentel, a Marizinha: Ouça o depoimento de Sérgio Diniz

Nesta sexta-feira, 12 de setembro de 2025, gestora cultural e uma das criadoras do evento, Luiza Firmato, conversou com a produtora do programa Conexões Vyctória Alves. 
A 6ª edição do ELAS Festival chega a Belo Horizonte para celebrar e fortalecer o trabalho de mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ na economia criativa. O evento destaca a produção de arte e cultura de Minas Gerais e de outros estados, com uma programação diversificada que inclui shows, debates, oficinas, mostras de empreendedorismo, artes visuais e fotografia. Criado em 2019 pela produtora cultural Ana Linares e pela gestora Luiza Firmato, o festival já faz parte do calendário cultural da cidade. Desta vez, o tema é “As mulheres são como as águas, crescem quando se encontram”, ressaltando a potência criativa feminina como força coletiva e transformadora. Em entrevista à UFMG Educativa, a gestora cultural Luiza Firmato destacou a diversidade de atividades do ELAS FESTIVAL e o papel do evento em fortalecer o empreendedorismo feito por mulheres. A  edição deste ano do ELAS FESTIVAL é dia 13 de Setembro com  programação começando  às 14h até às 22h no espaço Funarte MG, que fica na Rua Januária, número 68, Centro. Para acompanhar o trabalho do ELAS e mais informações sobre o evento,  você encontra no @elasfestival, no instagram.

"Quando as mulheres se unem, se fortalecem" afirma uma das criadoras do ELAS FESTIVAL Luiza Firmato

Nesta sexta-feira, 12 de setembro, a economista Clara Brenck, professora da Faculdade de Ciências Econômicas UFMG e pesquisadora do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da USP participou do programa Conexões. 

Mais de 6,5 milhões de famílias deixaram a linha da pobreza em dois anos. É o que mostra uma análise de famílias inscritas no CadÚnico, feita pela Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social. Esse número de famílias equivale a mais de 14 milhões de pessoas fora da linha da pobreza. Em 2023, o cadastro tinha cerca de 26 milhões de famílias com renda de até 218 reais por pessoa. Em julho de 2025, a quantidade foi reduzida para 19 milhões e meio, diminuição de 25%. De acordo com o Ministério, os avanços foram possibilitados por tres fatores principais: avanço de programas sociais, melhoria do mercado de trabalho e o processo de qualificação do CadÚnico, que passou a incorporar automaticamente dados sobre a renda formal dos trabalhadores. Para analisar a redução do número de famílias em situação de pobreza, convidamos a economista Clara Brenck, professora da Faculdade de Ciências Econômicas UFMG e pesquisadora do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da USP.

Professora da UFMG Clara Brenck analisa saída de 6,5 milhões de famílias da pobreza em 2 anos

A Rádio UFMG Educativa é uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com transmissão de programação diária na frequência 104,5 FM, para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, e on-line, pelo site http://ufmg.br/radio. Inaugurada em 6 de setembro de 2005, a emissora oferece uma programação diferenciada e alternativa aos formatos e gêneros musicais já existentes no mercado. Referência em produção radiofônica entre as rádios universitárias do país, a UFMG Educativa tem a missão de dar visibilidade à produção de conhecimento da Universidade, por meio da comunicação pública da ciência e do fomento à discussão constante de temas relacionados à educação e à cultura. A emissora está vinculada ao Centro de Comunicação da UFMG (Cedecom) e é composta pelos núcleos de Jornalismo, Operações e Programação.

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