No dia 23 de julho, o jornalista e sociólogo José Correia Baptista e o doutor em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Gustavo Rocha participaram do programa Universo Literário e falaram sobre o livro O filho do pescador, de Teixeira e Sousa. José é autor da orelha do livro e Gustavo de grande parte das 596 notas presentes no livro.

Primeiro romance brasileiro: O filho do pescador, de Teixeira e Sousa, ganha edição anotada

Nesta terça-feira, 23 de julho de 2024, o mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), doutorando em Ciências Sociais pela PUC Minas e membro do laboratório de pesquisa Digilabour, que tem foco em plataformas digitais, dados e inteligência artificial, analisando seus impactos em diversos setores, André Campos Rocha, conversou com a jornalista Alessandra Dantas, no programa Conexões.

Ele detalhou as causas do apagão cibernético do último dia 19 e destacou que o episódio tem relação direta com a Inteligência Artificial porque ela está na base dos sistemas que operam os bancos e aeroportos, por exemplo. Uma vez que tudo é digitalizado e como os serviços são concentrados em poucas empresas, uma pequena falha em uma delas tem esse impacto que a gente viu acontecendo no mundo. Essa pane afetou pouco o Brasil porque poucas empresas utilizam o sistema da CrowdStrike. O pesquisador comentou que o apagão teve um impacto limitado, como a própria Microsoft informou, os 8 milhões de computadores afetados representam menos de um 1% daqueles que utilizam o sistema do Windows. Ele chamou a atenção para o fato de que fenômenos desse tipo podem acontecer no futuro e com mais frequência, por isso o último apagão é um alerta de como a nossa sociedade depende dessas empresas. “Serve de lição até que ponto queremos nossas vidas guiadas por essas empresas de tecnologia”, defendeu. 

Durante a entrevista, o sociólogo, que é membro do laboratório de pesquisa Digilabour, endossou a importância da regulação da Inteligência Artificial no Brasil e apontou a gravidade do erro ter sido ocasionado por uma empresa de cibersegurança.

Apagão cibernético: É lição sobre nossa dependência dessas empresas, diz André Rocha, da PUC Minas

Nesta segunda-feira, 22 de julho de 2024, a doutora em Psicologia pela UFMG, produtora cultural, psicóloga e conselheira do Quilombo Aéreo, onde faz atendimentos de psicologia clínica Afrocentrada, Larissa Amorim, conversou com a apresentadora Alessandra Dantas, no programa Acesso Livre.

Ela argumentou que geralmente é espalhada uma versão muito limitada dos direitos humanos, quando eles estão em tudo, até nas coisas mais banais do dia a dia, como utilizar um transporte público. Para a psicóloga, os direitos humanos são muito palpáveis, mas uma sociedade machista, racista, preconceituosa cria hierarquias para definir quem é humano, quem vale mais.

A pesquisadora comentou que não há como ter bem estar individual sem o coletivo, detalhando o que é o bem estar e uma vida digna. Além disso, ela ressaltou como referência a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Direitos Humanos são compromisso de ser feliz e ter vida digna, define psicóloga Larissa Amorim

Nesta terça-feira, 23 de julho de 2024, o médico, cirurgião de cabeça e pescoço e professor da Faculdade de Medicina da UFMG Alexandre de Andrade Sousa participou do programa Conexões.

Neste Julho Verde, ele abordou o câncer de cabeça e pescoço, uma vez que quanto antes descoberto, maior eficácia no tratamento. No Brasil, estima-se que a doença acometa de 35 mil a 40 mil pessoas todos os anos. A ideia é chamar a atenção para tumores que muitas vezes apresentam sintomas negligenciados,  o que aumenta os casos de diagnóstico tardio, prejudicando a qualidade de vida do paciente. Dentre os sintomas podemos citar rouquidão persistente, nódulos no pescoço, dificuldades para engolir, aftas, manchas brancas na boca, mudança de voz e lesões com sangramento e de cicatrização demorada

Julho Verde: Professor da UFMG Alexandre de Andrade Sousa alerta sobre câncer de cabeça e pescoço

No dia 24 de julho de 2024, a jornalista, escritora, gestora e produtora cultural Eleonora Santa Rosa, participou do programa Universo Literário e falou sobre a exibição do filme Cristina 1300 - Affonso Ávila - Homem ao termo, que será exibido na programação do 56º Festival de Inverno UFMG. A sessão comentada será no Centro Cultural UFMG, que fica na Avenida Santos Dumont, 174, no centro de Belo Horizonte, e tem entrada gratuita. Para saber mais, você pode acessar o site https://www.ufmg.br/festivaldeinverno/programacao/.

56º Festival de Inverno UFMG realiza sessão comentada de filme sobre Affonso Ávila

Nesta quarta-feira, 24 de julho de 2024, a instrutora do Programa PUC Inclusiva, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), formada em Letras pelo Centro Universitário UNI-BH, tradutora Intérprete pela Escola de Tradutores e Intérpretes de Minas Gerais, que se dedica à luta pelos direitos das pessoas com deficiência há mais de 40 anos, Rosana Bastos, conversou com a jornalista Alessandra Dantas, no programa Conexões.

Ela fez um balanço da 5ª Conferência Nacional  dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que foi  retomada após 8 anos. Segundo a instrutora do Programa PUC Inclusiva, o balanço é positivo porque o encontro trouxe à tona vários temas que têm que ser trabalhados. Ela destacou a conquista da avaliação biopsicossocial e os objetivos da instituição da Ciptea, Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, e a criação do SisTEA, Sistema Nacional de Cadastro da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Rosana também reforçou a importância de um novo Censo da população com deficiência, que seja mais criterioso, uma vez que não há como trabalhar com políticas públicas sem o universo de dados. O combate ao capacitismo também foi abordado durante a entrevista, de acordo com a pesquisadora, o capacitismo tem sido atualmente um dos motivos de discriminação em espaços públicos. Rosana Bastos também chamou atenção que o cenário atual carece de muito trabalho, destacando a importância  das pessoas com deficiência continuarem na luta.

PCD e direitos: Avaliação biopsicossocial é maior vitória da Conferência Nacional, diz Rosana Bastos

Nesta quarta-feira, 24 de julho de 2024, a repórter Alice Pimenta conversou com a jornalista Alessandra Dantas, no programa Conexões.

Diretamente do Centro de Atividades Didáticas 1 (CAD 1), ela trouxe informações da 34ª Reunião Brasileira de Antropologia. O evento tem como tema “Territórios vivos, corpos plurais. Antropologia e saberes críticos” e reuniu 3.500 pesquisadores e pesquisadoras no campus Pampulha. A repórter entrevistou uma das participantes do encontro, a doutoranda em Ciências Sociais na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

34ª Reunião Brasileira de Antropologia na UFMG: Repórter Alice Pimenta traz detalhes do evento

No dia 25 de julho, Dia Nacional do Escritor, a escritora, professora de literatura e de escrita, crítica literária, doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo e uma das fundadoras da Escrevedeira Centro Cultural Literário, Noemi Jaffe, conversou com a produtora do programa Universo Literário Sofia Laura sobre o fazer literário.

Dia Nacional do Escritor: Noemi Jaffe fala sobre os princípios do fazer literário

Nesta quinta-feira, 25 de julho de 2024, a coordenadora Geral do CENARAB, Makota Celinha Gonçalves, conversou com a jornalista Alessandra Dantas, no programa Conexões.

A liderança defendeu que o dia 25 de julho é uma data que deve ser celebrada. Ela explicou a origem do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e sobre o papel do Julho das Pretas, que tem como objetivo mostrar o papel da mulher negra no contexto social. Durante a entrevista, Makota ressaltou que o mês de julho não é trazer somente a reflexão, mas ressalta o papel da luta contra o racismo, o machismo e  a violência contra a população negra. Makota relembrou a homenagem que recebeu na Assembleia Legislativa de Minas Gerais em alusão ao Julho das Pretas. Ela detalhou o que precisamos realizar alcançar para construir uma sociedade antirracista. O aumento da intolerância religiosa e o andamento das investigações do assassintato contra  liderança quilombola Mãe Bernardete também foram analisados pela convidada, que reforçou a importância da punição dos responsáveis pelo assassinato. Ela exaltou a iniciativa do Ministério da Igualdade Racial Ministério da Igualdade Racial, que vai lançar um edital para fortalecer o combate ao racismo, selecionando vinte Organizações da Sociedade Civil atuantes nessa pauta. Makoto definiu que “Não se combate o racismo se não tiver orçamento”.

Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha: “Somos resistência”, diz Makota Celinha Gonçalves

Nesta sexta-feira, 26 de julho de 2024, o professor do Departamento de Educação Física e do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, ambos da UFMG, e diretor do Centro Esportivo Universitário (CEU), Luciano Pereira da Silva, conversou com a jornalista Alessandra Dantas, no programa Conexões.

O professor abordou toda a atratividade que os Jogos carregam pela exibição do esporte de alta performance e também pelo aspecto comercial. Ele destacou como o evento pode trazer grandes ganhos econômicos para as cidades, apesar de não ser sempre assim, como Atenas, que contraiu uma dívida enorme por conta das Olimpíadas de 2004. Ao mesmo tempo, mesmo nos casos de lucro, como na Rio 2016, isso também necessariamente não se reflete em melhorias para a população local.

O convidado também passou pela questão ambiental, a onda de calor que pode afetar os Jogos e as preocupações de segurança quanto a atentados terroristas. Ele também ressaltou os esportes em que o Brasil pode ter melhor desempenho e o valor da competição ao reunir atletas de tantos países, defendendo o quanto é importante que os governos invistam na popularização do esporte, que é um direito humano.

Jogos Olímpicos de Paris: Professor da UFMG Luciano Pereira analisa mega evento em questões chave

A Rádio UFMG Educativa é uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com transmissão de programação diária na frequência 104,5 FM, para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, e on-line, pelo site http://ufmg.br/radio. Inaugurada em 6 de setembro de 2005, a emissora oferece uma programação diferenciada e alternativa aos formatos e gêneros musicais já existentes no mercado. Referência em produção radiofônica entre as rádios universitárias do país, a UFMG Educativa tem a missão de dar visibilidade à produção de conhecimento da Universidade, por meio da comunicação pública da ciência e do fomento à discussão constante de temas relacionados à educação e à cultura. A emissora está vinculada ao Centro de Comunicação da UFMG (Cedecom) e é composta pelos núcleos de Jornalismo, Operações e Programação.

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