Jazztracks de Danilo Di Termini #144

Cada Domingo a partir das 9 horas, uma hora de jazz com Danilo Di Termini. Duke Ellington disse uma vez que estava se tornando sempre mais difícil estabelecer onde começava ou acabava o jazz, onde começava Tin Pan Alley e acabava o jazz, ou até onde residia a fronteira entre a música clássica e o jazz. Não será certamente o Jazztracks a traçar estas linhas de fronteira.

Tracklist JazzTracks #144

Joe Lovano → Our Daily Bread
Marco Pignataro → Agua de Beber
Chris Potter → Olha Maria
James Francies → My Favorite things
Duke Ellington → Anatomy of a Murder (Stereo Single)
Herbie Hancock & Tina Turner - Edith And The Kingpin
Red Garland → You Better Go Now
Stefano Bollani → About to Go
Stefano Bollani → In giro per Bahia
Antonio Zambrini → Meu Bem
Basso-Valdambrini Quintet → Desafinado
Leny Andrade feat.Fred Hersch → Maiden Voyage

JazzTracks

Jazztracks de Danilo Di Termini #144

Terror Gaivota #5

Autor: Carlos Talhamares
Art Work: João Belga

Descrição:

Uma abordagem ao paronama musical do século XX, onde artistas convergem numa cadência musical e opinativa. Através de narrativas literárias e comentários satíricos, estes personagens elaboram, criam e criticam o status político e social num quotidiano nacional e internacional.

No Terror Gaivota #5, apresenta-se uma conversa com o pintor João Fonte Santa, sobre a vida em LX. Arte e o estado das coisas.

Tracklist:

1. Clockwork Orange scene,The Drunk Under The Bridge
2. Kavinsky - Nightcall 
3. The Number One - Song In Heaven
4. La Femme - Sphynx
5. Noir Boy George - Enfonce Toi Dans La Ville 
6. Adolf Stern - More...I Like It 
7. Cabaret Nocturne - Blood Walk 
8. Lebanon Hanover -- Gallowdance 
9. Barry Lyndon - Sarabande Main 

Entrevista com João Fonte Santa

10. Kraftwerk - Airwaves 
11. Suicide - Ghost Rider 
12. Pere Ubu - Final Solution
13. Chaos at the Do Lung Bridge - Apocalypse Now 

Boa escuta!

Terrora Gaivota #5

Prazeres Interrompidos #160: Surrender: 40 Songs, One Story - Bono (2022)

Prazeres Interrompidos
Autor: Octavio Nuno 

Podcast sobre livros. Um livro num minuto! Em todas as tuas redes sociais, plataformas de podcasts, mas também nas rádios e jornais. Boas leituras!

Surrender: 40 Songs, One Story - Bono (2022)

Bono--artist, activist, and the lead singer of Irish rock band U2--has written a memoir: honest and irreverent, intimate and profound, Surrender is the story of the remarkable life he's lived, the challenges he's faced, and the friends and family who have shaped and sustained him.

"When I started to write this book, I was hoping to draw in detail what I'd previously only sketched in songs. The people, places, and possibilities in my life. Surrender is a word freighted with meaning for me. Growing up in Ireland in the seventies with my fists up (musically speaking), it was not a natural concept. A word I only circled until I gathered my thoughts for the book. I am still grappling with this most humbling of commands. In the band, in my marriage, in my faith, in my life as an activist. Surrender is the story of one pilgrim's lack of progress ... With a fair amount of fun along the way." --Bono

As one of the music world's most iconic artists and the cofounder of the organizations ONE and (RED), Bono's career has been written about extensively. But in Surrender, it's Bono who picks up the pen, writing for the first time about his remarkable life and those he has shared it with. In his unique voice, Bono takes us from his early days growing up in Dublin, including the sudden loss of his mother when he was fourteen, to U2's unlikely journey to become one of the world's most influential rock bands, to his more than twenty years of activism dedicated to the fight against AIDS and extreme poverty. Writing with candor, self-reflection, and humor, Bono opens the aperture on his life--and the family, friends, and faith that have sustained, challenged, and shaped him.

Surrender's subtitle, 40 Songs, One Story, is a nod to the book's forty chapters, which are each named after a U2 song. Bono has also created forty original drawings for Surrender, which appear throughout the book.

Prazeres Interrompidos #160: Surrender: 40 Songs, One Story - Bono (2022)

Nuno Tavares Quarteto - Escadas (2023) (álbum)

O pianista, compositor e arranjador Nuno Tavares lançou o seu primeiro disco de originais “Escadas” em formato de quarteto, acompanhado pelos distintos e consagrados músicos Desidério Lázaro, Yuri Daniel e Alexandre Alves.

Os 7 temas apresentados neste trabalho são o resultado do cruzamento de influências “jazzísticas”, étnicas e da musica erudita, assistindo-se a episódios de contraponto, lirismo melódico, harmonia modal e estruturas rítmicas de diferentes universos musicais. A improvisação e o diálogo musical entre os intervenientes são os factores que unem o álbum, apesar das diversas texturas e dinâmicas que o compõe
É um disco que retrata viagens e reflexões 

O tema que dá o título ao álbum - “Escadas” - foca-se num dos elementos principais da música barroca, o contraponto, integrando-o no contexto do quarteto e de gradual aumento do ritmo harmónico que mais tarde se dissolverá numa estrutura estática

“Mediterrâneo”, primeira faixa, tem uma dinâmica delicada  crescente e uma linha melódica que lembra os fraseados árabes, num espaço que se vai encurtando e que deságua numa improvisação rápida e impetuosa

“3 suspensos” surge de uma repetição minimalista de 3 acordes, que se precipitam efusivamente em oposição da melodia do baixo de Yuri Daniel e do saxofone tenor de Desidério Lázaro  

O tema “Madrugada” é outro exemplo da multiplicidade de atmosferas que compõem este trabalho, onde a melodia elegante do saxofone soprano de Desidério Lázaro embate contra o groove urbano da bateria de Alexandre Alves

Nuno Tavares Quarteto - Escadas (2023) (álbum)

João Pedro Brandão - Trama No Navio (2023) (álbum)

João Pedro Brandão releases "Trama no Navio" in 2020, and after having presented this work in several national and international venues, he now returns to celebrate the International Jazz Day in Famalicão, then leaves for Geneva, Dachau this month and Bilbao in June.
 
In addition to João Pedro Brandão, Ricardo Moreira, Hugo Carvalhais and Marcos Cavaleiro, he accompanies the Alexandra Corte Real concert with real-time video projections.

Credits:
João Pedro Brandão - saxophone, flute and composition
Ricardo Moreira - piano & hammond
Hugo Carvalhais - double bass
Marcos Cavaleiro - drums
Alexandra Corte-Real - real-time video

Tantas Vozes, Núcleo Artístico - Managment and Booking. 
With the suport of the Portuguese Cultural Ministry, via DGARTES.

Bio

João Pedro Brandão (n.1977) is a Portuguese saxophone player and composer from Oporto, moving between written music and free improvisation. Plays the saxophone and flute, composes, and directs Porta-Jazz, a jazz musical association, rooted in Oporto city since 2010 with interrupted activity for the last decade years. He is also founder and director of Coreto, an ensemble that joins twelve musicians from the Oporto jazz scene: Susana Santos Silva, Hugo Raro or José Pedro Coelho, among others and that been nominated to Best Jazz Album ´22, by Play – Portuguese music awards.  João Pedro is also part of “Bode Wilson” with Demian Cabaud and Marcos Cavaleiro; “Impermanence” of Susana Santos Silva, Demian Cabau’s “Otro Cielo”, Lucia Martinez Cuarteto and the Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM). In 2020, the musician released “Trama no Navio”, a piece that as its origin on OJM invitation to create music for the Orchestra.  In 2022, the musician released “Aether” the new Bode Wilson album. João Pedro Brandão´s considered one of the most prominent figures of the national jazz.

João Pedro Brandão - Trama No Navio (2023) (álbum)

Luísa Magrinho - Fevereiro (2023) (single) ID

Luísa Magrinho - Fevereiro (2023) (single) ID

A cantora e compositora luso-brasileira Luísa Magrinho lançou, recentemente, o seu single de estreia “Fevereiro”. Está disponível em todas as plataformas digitais e com videoclipe no Youtube.

“Fevereiro” descreve as memórias de uma relação antiga e de quando tudo à nossa volta, inevitavelmente, nos transporta a momentos e lugares do passado. A música está muito ligada à cidade de Lisboa e aos segredos que ela guarda. É o sabor doce e amargo que as relações amorosas nos trazem e uma carta de amor e amargura, também, a Lisboa.

Este single de estreia faz parte do tão desejado EP que Luísa Magrinho se prepara para lançar este ano.


Sobre
Luísa Magrinho iniciou os seus estudos musicais aos 9 anos, em violino, concluiu o secundário no Ensino Articulado de Música e licenciou-se em Produção de Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema.

"Fevereiro" é uma fusão entre o Pop e o Folk, com letra e composição de Luísa Magrinho, produção por Treego, e mistura e masterização de Choro, que já trabalhou com artistas femininas como Aurea, Elisa, Soraia Tavares e Inês Apenas

Luísa Magrinho - Fevereiro (2023) (single) ID

Cultoras #9 - Astrid González Quintero

"Para mí si no hay conversación, si no hay diálogo, no es arte."
Entrevista a Astrid González Quintero para CULTORAS.

Afrocolombiana, migrante, creadora y activista, la artista visual Astrid González Quintero ha hecho de su identidad ancestral un lugar de investigación y creación para remover conciencias en nuestros tiempos. A través de su proyecto Cultura Negra, en el que se sintetiza miradas cruzadas de lo negro en tierra paisa y de la diáspora afrolatina en tierras capitalinas chilenas, ha recorrido diversos espacios y públicos santiaguinos desde la fotografía, el audiovisual, la escultura y la reflexión crítica, femenina e irónica sobre la negridad. Estas experiencias le han permitido vincularse a diversos colectivos que se suman a su participación en la agrupación internacional hip hop Universal Zulu Nation, destacando Microsesiones Negras y Conexión Nómada, con quienes ha fundado además el Grupo de Estudio Negritud Viva y Latente.
 
Para contactarse con Astrid:

astridgonzalezquintero@gmail.com

www.facebook.com/astridgonalezquintero

Vídeo teaser:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=160&v=cLmMmRS9GfE&embeds_referring_euri=https%3A%2F%2Fwww.cultoras.cl%2F&source_ve_path=Mjg2NjY&feature=emb_logo

Encuentros Radiales

Cultoras #9 - Astrid González Quintero

Irmãos Makossa - Arraial Renovar A Mouraria 2023 #2 

Os Irmãos Makossa vão abrir o Arraial da Ass. Renovar A Mouraria no dia 1 de Junho, no Largo da Rosa as 19h. Apareçam!

Paolo Makossa veio apresentar o projeto Irmãos Makossa na Radio Olisipo, boa escuta!
Autor da entrevista: Francesco Valente (27 - 05 - 23)

Irmãos Makossa, dois amigos, pesquisadores de música africana da década de 70 e suas influências, decidiram cruzar os seus gostos e divulgar ao público o seu conhecimento! Os Dj sets dos Irmãos Makossa são a história de uma viagem por África e como África influenciou o mundo musical, contada pela música extraída dos vinis e cds que preenchem as suas malas! A referência desta dupla é Fela Kuti, criador do Afrobeat, mas não só, Manu Dibango, Ebo Taylor, K. Frimpong, Tony Allen, O.P. du Cotonou…

Irmãos Makossa actuam normalmente pelas casas de Lisboa, mas também têm marcado a sua presença no FMM Sines, Boom Festival, Festival Lisboa Mistura, Meo Out Jazz,  Vodafone Mexefest, bem como colaboram com mixtapes para algumas rádios, Antena 3, RDP Africa e Groovalizacion.

O lema desta dupla é não mais que, celebrar com muita alegria e ritmos quentes, com uma das coisas que África tem de melhor, a Música.
Juntamente com este gosto pelo ritmos africanos, a cultura africana no seu geral também é um dos motivos que nos move e mesmo por isso trabalhamos para a sua divulgação, fazendo parcerias com as mais diversas entidades.

Irmãos Makossa a.k.a. Makossa Brothers, are two friends, searchers of african music from the 70´s, and its influences, decided to cross their preferences, and show their knowledge to the public.
Makossa Brothers Dj sets, are kind of a story of a journey trough Africa, and how it influenced the musical world, so this trip is told trough the music taken out from the sounds of the vinyls and cds that fill their cases.

This guys main reference is Fela Kuti, the creator of Afrobeat, Manu Dibango, Ebo Taylor, K. Frimpong, Tony Allen, O.P. du Cotonou… and so on. Makossa Brothers play in several night clubs of Lisbon, but usually they´re present in FMM Sines (World Music Festival of Sines), Boom Festival, Lisboa Mistura Festival, and collaborate with some broadcast radios producing mixtapes, such as Antena 3, RDP Africa and Groovalizacion.

The main idea of this project is to celebrate with joy and hot rhythms one of the best things that Africa has, the Music.
Combined with the passion for african rhythms, the african culture is also one of the motive that makes us move forward and for that reason we work for its promotion doing partnerships with several entities.

Irmãos Makossa - Arraial Renovar A Mouraria 2023 #2

Coletivo Gira  - Arraial Renovar A Mouraria 2023 #3 

Coletivo Gira vai se apresentar no Arraial da Ass. Renovar A Mouraria no dia 2 de Junho, no Largo da Rosa as 19h. Apareçam!

Coletivo Gira veio apresentar o seu projeto na Radio Olisipo, boa escuta!
Autor da entrevista: Juninho Ibituruna (23 - 05 - 23)
Foto: Leticia Diniz

O Coletivo Gira é um movimento idealizado por mulheres imigrantes em Portugal que tem como objetivo promover a cultura afro-brasileira e a igualdade de gênero através do samba.

Fundado em 2021, em Lisboa, o Coletivo Gira surge da iniciativa de 4 mulheres imigrantes com histórias de vida, formações, orígens e profissões distintas. Porém, com o amor pelo samba e pelas suas raízes, latentes. A partir desta idealização inicial e, conhecendo na pele, os entraves históricos do papel da mulher na estrutura social, decidimos, então, formar um Coletivo.

Temos como formação musical base, 6 mulheres em palco, podendo expandir conforme a proposta. Mesmo com pouco tempo de história, ja contamos com uma rede de 30 mulheres, desde amadoras a profissionais que já passaram pelas nossas rodas de samba. É importante salientar que, o Coletivo Gira, concilia com maestria, bandeiras e movimentação social, com a parte musical.

Com pouco tempo de estrada, já contamos com mais de 80 apresentações incluindo alguns dos principais festivais e casas de espectáculos do país.

Buscamos quebrar barreiras e estereótipos de gênero através da música, pela fomentação do movimento de mulheres no samba. Tocamos pela igualdade de gênero; pela luta anti-racista; pela celebração à diversidade e à vida. E, com isso, nós do Coletivo Gira temos mostrado que o samba não tem fronteiras, não tem gênero e, como sempre foi e sempre será, uma forma poderosa de expressão e resistência.

Coletivo Gira  - Arraial Renovar A Mouraria 2023 #3

Coffee Breakz #29 — Seis Pavlovas Supersónicas para a mesa do canto

Autor: Helder Gomes

Colagens sonoras, encontros improváveis e grandes embates entre o vinil e o digital. O Coffee Breakz é o elo perdido entre o rádio a pilhas e os pratos de DJ. E tem um Samplaria do Bairro aberta 24/7.

Tracklist:

 1. Art Blakey vs Madvillain (Coffee Breakz Sound Collage)   
Um disco é de 1958, o outro de 2004. Um saiu pela Blue Note, o outro pela Stones Throw. Um é de jazz, o outro de hip-hop. Aparentemente, “Moanin’”, de Art Blakey and The Jazz Messengers, e “Madvillainy”, de Madvillain, não têm nada em comum, mas encontram-se em mais uma colagem sonora do Coffee Breakz.

   2. Genius/GZA vs Dead Prez   “Liquid Swords” (1995), o segundo álbum a solo de GZA, membro do Wu-Tang Clan, em despique de rimas, beats e samples com “Let’s Get Free” (2000), o álbum de estreia do duo Dead Prez. 

  3. Prosperity in Wasteland   O álbum que junta o trompetista Antoine Berjeaut e o rapper Mike Ladd, “Wasteland” (2014), posto a reagir com “Prosperity” (2007) de No Luck Club, um trio de hip-hop instrumental de Vancouver. A palavra, o scratching, o protesto e os pensamentos negro e oriental. 

  4. Sarabande with Chomsky   Georg Friedrich Händel foi um compositor do barroco, nascido na Alemanha do século XVII e naturalizado inglês. Uma das suas grandes composições chama-se “Sarabande”, tema que viria a ser usado no filme “Barry Lyndon”, de Stanley Kubrick. A composição serve de fundo às palavras de Noam Chomsky, linguista, filósofo e socialista libertário americano, que fala aqui sobre a violência e o sistema político nos EUA, o terrorismo de Estado, a demonização do trabalho e os resgates bancários.   

5. Endtroducing 55 Stories   Um disco fundamental do hip-hop, “Endtroducing.....” (1996, Mo’ Wax) de DJ Shadow, numa desforra com outro disco igualmente fundamental, mas menos considerado, “55 Stories” (1999, Anticon) de DJ Mayonnaise.   

6. Carlos Paredes vs DJ Ride   Uma heresia, um ultraje, uma conspurcação. Tudo muito certo mas o Coffee Breakz sempre foi dado a contaminações e, por isso, apresenta uma sound collage da “Guitarra Portuguesa” (1967) de Carlos Paredes com o “Life in Loops” (2012) de DJ Ride. Puristas de todo o mundo, indignai-vos!

Coffee Breakz #29 — Seis Pavlovas Supersónicas para a mesa do canto

Radio Olisipo is an online radio station based in Lisbon. It promotes ethnomusicological research, independent music, follows the release of the records of musicians based mainly in Lisbon and opens their playlist to DJs from around the world.
https://radiolisipo.com/

New tracks tagged #Radio Olisipo