O ano 2022 marcou receita e exportações recordes no mercado do boi gordo. O desempenho do setor é considerado pelos analistas como muito positivo. E para fazer uma análise do que foi o ano do boi gordo, o agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, traça um resumo dos acontecimentos de 2022 e as perspectivas para o ano que se inicia daqui alguns dias.

BOI GORDO tem desempenho extremamente positivo e marca o ano de 2022.

O preço do leite captado em novembro e pago aos produtores em dezembro caiu 6,2% (quase 17 centavos por litro) frente ao mês anterior, chegando a R$ 2,5286/litro na “Média Brasil” líquida do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

Mercado do LEITE: Apesar de recuarem no fim de 2022, preços são recordes no ano.

O ano de 2023 deve continuar marcando posição firme do Brasil no mercado das carnes de boi, frango e suínos. O consultor Vlamir Brandalizze analisa a força do setor.

Recordes nas exportações das CARNES mostram força do setor no Brasil.

Contudo, é importante destacar que o custo de produção elevado deve seguir pressionando as margens de lucro do suinocultor brasileiro, especialmente os que atuam no mercado independente. O consultor Vlamir Brandalizze fala sobre o mercado do boi, do frango e do suíno.

Mercado das carnes continuam em alta com recordes nas exportações de boi, frango e suíno.

Após dias de calmaria, sem negócios relevantes, os leilões de gado voltaram a retomar as vendas, ainda distante dos preços praticados em outros momentos. O leiloeiro Moacir Naves analisa essa retomada dos negócios em 2023.

Mercado BOVINO com negócios em leilões, preços ao produtor ainda distantes do ideal.

O Brasil escoou ao mercado externo volume recorde de carne bovina in natura em 2022. Segundo pesquisadores do Cepea, além da aquecida demanda chinesa, os embarques nacionais foram favorecidos pelo câmbio em alto patamar – com média acima de R$ 5/dólar na maior parte do ano –, que manteve elevada a competitividade da proteína. De janeiro a dezembro de 2022, o Brasil exportou 1,996 milhão de toneladas de carne bovina in natura, 28% acima do volume de 2021 e 15,7% superior ao até então recorde, registrado em 2020 (quando 1,75 milhão de toneladas de carne foram embarcadas pelo País). Pesquisadores do Cepea destacam que o bom desempenho das exportações ao longo do ano passado foi fundamental para a cadeia pecuária nacional, tendo em vista o fraco ritmo das vendas da proteína no mercado doméstico. O consultor Vlamir Brandalizze diz que o mercado do boi ainda patina em 2023.

BOI ainda patina, FRANGO com pé no acelerador e SUÍNOS com sinais de bater recordes de 2022.

Entre os produtos pecuários, o leite, por exemplo, se mostrou uma exceção, atingindo uma média de preço não obtida nos últimos 17 anos. O mercado das carnes segue acomodado e os negócios internos vão sendo retomados aos poucos. Na exportação, Vlamir Brandalizze diz que o pé dos exportadores está bem fundo no acelerador.

Mercado doméstico das carnes ainda em ritmo lento, bem diferente da exportação.

Outro fator que prejudica a formação dos preços no campo é o menor consumo, resultado da queda do poder de compras do consumidor e aumento dos preços da carne ao longo dos últimos anos. O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, analisa a semana do boi gordo no mercado interno e externo.

BOI registra queda de 7% em MG. Lavouras de MILHO abandonadas viram alimento para animais no RS.

O consumidor de carne já percebeu uma queda nos preços das carnes nos açougues e supermercados brasileiros. É a infalível lei da oferta e demanda em ação. Após o consumo cair de maneira acentuada, a alternativa foi baixar os preços. Na contramão do Brasil, o mercado internacional segue aquecido para carne bovina, frango e suíno. Os dados de exportação devem trazer volumes altos enviados ao exterior nesse início de 2023. Vlamir Brandalizze analisa o mês de janeiro no mercado das proteínas animais.

Consumidor já nota QUEDA NOS PREÇOS DAS CARNES.

Vlamir Brandalizze chega trazendo mais informações das proteínas e que estão pressionadas pela queda do dólar e destaca também um movimento de reclamação por parte dos produtores de frango.

Dólar baixo pressiona MERCADO DAS CARNES.

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