PL 490 é falacioso e inconstitucional, afirma Assessoria Jurídica do Cimi

Após a ofensiva da Câmara dos Deputados contra os povos indígenas com a aprovação do PL 490/2007, na última quarta-feira (30), o Cimi volta a tornar pública a nota técnica produzida pela Assessoria Jurídica da instituição. 

Com a aprovação do PL 490 na Câmara, ele segue para apreciação do Senado Federal. Para a equipe de advogados do Cimi, o PL é inconstitucional tanto em sua natureza teórica, como em sua forma de projeto de lei.

Publicação: 07/06/2023

Radio Cimi - Edição 198

Crise sanitária e humanitária na TI Yanomami: seis meses após a declaração de emergência

A saúde é direito de todos os brasileiros e dever do Estado. Porém, essa não tem sido a realidade dos povos que vivem na Terra Indígena (TI) Yanomami, a maior do Brasil, com mais de 350 comunidades e uma população estimada em 30.500 pessoas. Além dos Yanomami e Ye’kwana, a TI abriga sete povos isolados.

As principais causas das mortes Yanomami têm sido a malária, desnutrição infantil e doenças infecciosas, enfermidades que seriam evitáveis e afetam, principalmente, crianças e anciões. A enorme expansão do garimpo na TI nos últimos anos é uma das causas da desassistência e do agravamento da saúde dos indígenas.

Publicação: 31/07/2023

Radio Cimi - Edição 208

Encontro Nacional de Lideranças Indígenas em Luziânia (GO)

Encontro de lideranças reuniu indígenas de pelo menos 20 povos, de 12 estados, entre os dias 20 e 21 de fevereiro deste ano, no Centro de Formação Vicente Cañas, em Luziânia, Goiás. 

O “Encontro Nacional de Lideranças Indígenas” tem como objetivo discutir sobre a atual conjuntura da política indigenista brasileira e os desafios aos povos e seus aliados. Bem como, pensar em estratégias de enfrentamento. 

Há 50 anos, em 1974, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), junto com lideranças indígenas, realizou uma assembleia em Diamantino, no Mato Grosso. E essa primeira assembleia marcou muito o Cimi e sua forma de atuar, que é de sentar junto com os povos indígenas, ouvir as realidades e dialogar, para pensar, dialogar e juntos enfrentar os desafios

Publicação: 29/02/2024

Radio Cimi - Edição 252

Cimi Nimal - adhd

Nesta segunda-feira, 28 de julho de 2025, o professor de História na UNILA, Universidade Federal da Integração Latino-Americana, em Foz do Iguaçu, Doutor em História Indígena, desenvolve pesquisa e extensão com o povo guarani e é membro do CIMI, Conselho Indigenista Missionário, Clóvis Antonio Brighenti, conversou com a apresentadora e jornalista Alessandra Dantas.

Indígenas Avá Guarani no município de Guaíra, no oeste do Paraná, têm sofrido contínuos ataques há cerca de um ano, quando iniciaram a nova onda de retomada na Terra Indígena Guasu Guavirá. Recentemente, no último dia 12 de julho, o corpo do jovem guarani Everton Lopes Rodrigues, de 23 anos, foi encontrado decapitado e abandonado em um milharal na terra indígena. Ao lado dele, foi deixado um bilhete com ameaças à toda comunidade indígena da região. Os responsáveis pela carta dizem que estão dispostos a “eliminar qualquer um que atravessar o nosso caminho”. Em 22 de março, deste ano, o corpo do indígena Marcelo Ortiz  também foi encontrado decapitado.  Os Avá Guarani relatam que o objetivo dos ataques é criminalizar a luta legítima pela retomada de terras tradicionais das quais foram expulsos nos anos 70, para a construção da hidrelétrica de Itaipu. Todo esse cenário de violência tem como pano de fundo o aumento em 2024 pelo terceiro ano consecutivo, dos assassinatos de indígenas, como mostra a nova edição do relatório anual de violência do Cimi, Conselho Indigenista Missionário. Sob vigência da Lei do Marco Temporal, o levantamento apontou que 211 pessoas indígenas foram assassinadas no ano passado. O número foi de 208 em 2023. Além disso, ao todo, o Cimi registrou 37 ataques violentos contra comunidades indígenas em 11 estados do país ao longo de 2024, a maioria com uso de arma de fogo.

Assassinatos de indígenas Avá-Guarani no Paraná buscam deslegitimar luta pela ocupação do território

Cimi e Unila abrem inscrições para décima edição do curso de extensão em Histórias e Culturas Indígenas

As inscrições para a décima edição do Curso de extensão em Histórias e Culturas Indígenas, realizado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e pela Universidade da Integração Latino Americana (Unila), estão abertas até o dia 12 de setembro. O curso é gratuito e será realizado na modalidade de ensino remoto entre os dias 6 de outubro e 10 de dezembro de 2025. Há 70 vagas disponíveis, conforme detalha o edital do curso.

O curso de extensão é direcionado a pessoas que atuam em espaços formativos e educativos e voltado para agentes de movimentos e pastorais sociais, professores de educação básica e superior, estudantes universitários, lideranças indígenas, operadores do direito e defensores dos direitos humanos e dos direitos dos povos indígenas. Não é exigida titulação escolar ou acadêmica para a participação no curso, que será certificada pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Unila.

As pessoas interessadas no curso devem preencher o formulário de inscrição online com suas informações básicas até o dia 12 de setembro. Junto à inscrição, deve ser enviado um texto de 1800 a 2000 caracteres com espaço, arguindo sobre o “contexto atual da política indigenista no Brasil”.

A carga horária do curso é de 180 horas, distribuídas em 144 horas de aula, que incluem as atividades remotas síncronas e assíncronas, e 36 horas destinadas à realização de um ensaio com a supervisão de um(a) orientador(a). Os e as cursistas terão até 20 dias após o término das aulas para entregar o trabalho final.

Publicação: 4/09/2025

Rádio Cimi – Edição 59 - Ano 2025

https://www.youtube.com/channel/UC6I3_ZokZpXrxiG96lpDUVA

O Cimi é um organismo vinculado à CNBB que há 45 anos atua em defesa dos direitos dos povos indígenas do Brasil

A Rádio UFMG Educativa é uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com transmissão de programação diária na frequência 104,5 FM, para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, e on-line, pelo site http://ufmg.br/radio. Inaugurada em 6 de setembro de 2005, a emissora oferece uma programação diferenciada e alternativa aos formatos e gêneros musicais já existentes no mercado. Referência em produção radiofônica entre as rádios universitárias do país, a UFMG Educativa tem a missão de dar visibilidade à produção de conhecimento da Universidade, por meio da comunicação pública da ciência e do fomento à discussão constante de temas relacionados à educação e à cultura. A emissora está vinculada ao Centro de Comunicação da UFMG (Cedecom) e é composta pelos núcleos de Jornalismo, Operações e Programação.

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