Na quinta-feira, 27 de março, às 12h, converso com Maria Carolina Casati, professora, escritora e doutoranda na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP-Leste, no Programa de Pós-graduação em Mudança Social e Participação Política. Ela é curadora, mediadora, escritora e idealizadora do perfil @encruzilinhas, um projeto de leitura e debate de textos sobre negritude, gênero, feminismos e militância. Qual o papel da escrita e da literatura no processo de reinvindicação de humanidade pelas mulheres negras? Como pensar sobre os limites e possibilidades da História Oral e da Literatura, bem como as intersecções entre elas. Como a construção de narrativas por mulheres negras pode retirá-las da condição de objeto a que foram relegadas até hoje pelas narrativas preponderantes da branquitude?

Programa 124 - Maria Carolina Casati

Quinta-feira, 10 de abril, ao meio-dia, converso com a psicanalista Fabiana Villas Boas, mestra em Psicologia Clínica pela USP, professora convidada em cursos de extensão e organizadora do livro "Atendimento Psicanalítico das Relações Raciais", editado pela Zagodoni Editora.
Existe uma Psicanálise anti-racista? Como a clínica pode ser um dispositivo de descolonização? Por que o conceito de aquilombamento precisa ser compreendido? O que significa aquilombar-se? Como cuidar da saúde mental das mulheres pretas? Como pensar a clínica do sofrimento sociopolítico, mais precisamente o campo das relações raciais, nas clínicas públicas e privadas? Na clínica, é por meio do sintoma e do sofrimento que é possível recolocar o sujeito nos seus próprios processos de subjetivação. O que é tornar-se sujeito na clínica das relações raciais?
@fabi_villas_boas
@radiocultura.art

Programa 126 - Fabiana Villas Boas

Na quinta-feira, dia 17 de abril, às 12h, converso com a psicanalista, ambientalista e antropóloga Mariana Leal de Barros. Ela é coordenadora do Inclipp ( Instituto de Clínica e Pesquisa em Psicanálise) e pesquisadora associada do Cebrap-Sustentabilidade, onde coordena o Jacarandá - Sonhar em Rede e projetos focados na análise dos impactos das mudanças extremas do clima na subjetividade contemporânea. A partir do desdobramento de uma pesquisa com jovens negros e indígenas foi possível dar início a um projeto que cria um acervo circulante de sonhos para enfrentar a emergência climática. Existe algo que se repete nos relatos dos sonhos? Como os sonhos nos ajudam a pensar tempo, cuidado e resistência? O que foi possível recolher dessas escutas? Como a crise climática afeta a nossa subjetividade? Pelo viés da Psicanálise como pensar os significantes: "emergência" e "urgência"?
Todos os episódios ficam disponíveis no Spotify.

Programa 127 - Mariana Leal de Barros

A internet é novo cupido? Os aplicativos são a nova ordem amorosa? Como se dá a questão de gênero nos aplicativos? Para conversar sobre os relacionamentos afetivos e suas novas possibilidades no mundo contemporâneo recebi para uma deliciosa conversa a psicóloga clínica Ligia Baruch de Figueiredo, pesquisadora das relações contemporâneas com mestrado e doutorado pela PUC-SP, professora na Casa do Saber e autora do livro "Tinderellas: o amor na era digital", pela Ema Livros.
O que esses aplicativos e o uso deles dizem sobre a sexualidade e o desejo da mulher? Como lidar com o ghosting que costuma trazer grande sofrimento? Existe uma lógica capitalista nos aplicativos amorosos?
É na quinta-feira, 24 de maio, às 12h.
@ligiabaruch
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Programa 128 - LÍgia Baruch de Figueiredo

O que torna um livro longevo? O que faz uma obra atravessar décadas e formar gerações de analistas? O pioneirismo da pesquisa, o enfrentamento de um tema que nunca se esgota e que se reatualiza na cultura, a inquietação de uma autora que segue causada pela Psicanálise e pela vida? O livro "Feminilidade e Experiência Psicanalítica", em sua quarta edição, agora lançado pela Larvatus Prodeo, completa 24 anos de existência. Como avançou o debate sobre sexualidade e gênero no Brasil ao longo desses anos? Quais questões aparecem no divã hoje? Qual o lugar da Psicanálise na polis? E qual a importância da escrita enquanto ferramenta de transmissão?
Na quinta-feira, 29 de maio, às 12h, converso com Ana Laura Prates, psicanalista, pesquisadora, escritora, colunista do Jornal GGN e apresentadora do programa Ouvindo Vozes. Mãe, dona de casa, cantora e corredora.
@analaurapratespsicanalista
Todos os episódios ficam disponíveis no Spotify

Programa 132 - Ana Laura Prates

A comida está associada ao prazer. Quando ela se torna pulsão de morte? A relação do sujeito com a comida é um enigma? Qual o lugar que os chamados transtornos alimentares ocupam na clínica? Como a psicanálise escuta esses sintomas? Qual a relação entre comida e inconsciente? A anorexia e a bulimia são consideradas transtornos alimentares, mas a obesidade não. Qual a diferença entre transtorno alimentar e obesidade? Os transtornos alimentares se apresentam de maneira diferente em meninos e meninas?
Na próxima quinta, 5 de junho, às 12h, converso com Fernanda Pimentel, psicanalista, professora e pesquisadora. Mestra e doutora em Pesquisa Clínica em Psicanálise pela UERJ. Coordenadora do curso de pós-graduação em Transtornos Alimentares, Psicanálise e Cultura do Instituto ESPE.
@radiocultura.art
@fernandapimentelpsicanalise

Programa 133 - Fernanda Pimentel

Quais são as transformações do feminino na atualidade? Como é o desejo na maturidade? Independente da faixa etária as relações amorosas ainda são as grandes questões que permeiam o universo feminino? Existe uma relação entre solidão e envelhecimento? O que é a crise de meia-idade? Qual a relação entre menopausa e desejo sexual? Como a reinvenção feminina na maturidade pode ser inspiradora para todas as idades?
Na quinta-feira, 12 de junho, às 12h, converso com Lígia Baruch de Figueiredo, psicóloga clínica, pesquisadora das relações contemporâneas com mestrado e doutorado pela PUC-SP e professora na Casa do Saber. Autora do livro "Tinderellas: o amor na era digital".
@ligiabaruch

Programa 134 - Lígia Baruch de Figueiredo

Quinta-feira, 24 de julho, às 12h, converso com Vanessa Passos, escritora, roteirista, professora de escrita criativa, doutora em Literatura com pós-doutorado em Escrita Criativa (PUC-RS). Idealizadora do Programa de Formação de Escritores e do curso 321escreva. Autora do premiado romance "A Filha Primitiva".
Vanessa Passos escreve a mão e acredita que a literatura salva. Encontrou nas palavras a liberdade que queria para a sua vida.
Conversamos sobre o processo de escrita, a importância da linguagem, da memória e da ancestralidade na constituição de um sujeito e sobre a força da palavra.
A construção de personagens femininas e sobre escrita criativa.
@radiocultura.art
@vanessapassos.voz

Programa 138 - Vanessa Passos

Quinta-feira, 31 de julho, às 12h, recebo para uma conversa incrível Andreone Medrado, psicóloga e doutora em Psicologia pela USP. Autora dos livros "Não-monogamia: trânsitos entre raça, gênero e sexualidade" e "Ensaios sobre o colonialismo: higienização, corpos, fé e subjetividades em disputa", publicado pela Editora Telha, com lançamento em agosto, na FLIP.
Relacionamento aberto é não-monogamia? Como pensar a relação entre sexo e afetos no patriarcado? Qual a relação entre o amor romântico e os modos de existir e o colonialismo? O que separa a amizade de um relacionamento afetivo-sexual? A monogamia foi desenhada para beneficiar uma figura só: o homem cis? Como a monogamia se articula com as fronteiras: Estado, cidadania, corporeidade, infâncias, envelhecimento?
@radiocultura.art
@andreone.medrado

Programa 139 - Andreone Medrado

As cartas registram um momento, marcam o tempo. São boas condutoras de memórias, de testemunhos, de reflexões, de amores, de paixões. Entraram para a história cartas trocadas entre Freud e Einstein, Frida Khalo e Diego Rivera, Vincent Van Gogh e seu irmão Theo, Machado de Assis e Joaquim Nabuco. Embora a comunicação por carta tenha diminuído com o advento da tecnologia digital, a prática de escrever e receber cartas ainda possui um valor significativo. Mas, afinal, toda carta chega ao seu destino?
Para esta conversa, o Entre Elas recebe Ana Bernardes, psicanalista, doutoranda em Patrimônio Cultural e Sociedade (Univille) e organizadora do livro "Cartas a uma jovem analista" (Calligraphie Editora) e Isadora Machado, psicanalista, membro da APPOA, mestra em Diversidade Cultural e Inclusão Social.
Cartas podem ser consideradas patrimônio cultural? O que é autoria e estilo? Cartas podem ser um instrumento político, subversivo e transgressor? O que uma mulher pode revelar sobre a psicanálise?
Quinta-feira, 14 de agosto, às 12h, pela Rádio Cultura de Curitiba 📻.
@coletaneamulheriobrasileiro
@isamdo
@radiocultura.art

Programa 141 - Ana Bernardes e Isadora Machado

Quinta-feira, 21 de agosto, às 12h, o Entre Elas recebe duas mulheres admiráveis. Converso com Ingrid Gerolimich (@ingridgerolimich), psicanalista, socióloga, documentarista, professora na Casa do Saber, mestra em Políticas Públicas e autora do livro "Para revolucionar o amor: a crise do amor romântico e o poder da amizade entre mulheres" e Ana Laura Prates (@analaurapratespsicanalista), psicanalista (Campo Lacaniano), pesquisadora, colunista do Jornal GGN, editora (@larvatusprodeoeditora), apresentadora do Ouvindo Vozes e ativista.
Uma conversa sobre amor e amizade. Escrita, linguagem e discurso. Mal-estares na contemporaneidade. Psicanálise e Feminismos. Questões que aparecem no divã nos dias de hoje. Há uma potência transformadora e revolucionária quando mulheres se encontram individual e coletivamente? A amizade é um ato político? O poder das redes sociais e a política dos afetos. Vem!
@ingridgerolimich
@analaurapratespsicanalista
@radiocultura.art

Programa 142 - Ana Laura Prates e Ingrid Gerolimich

O suicídio é, nos dias atuais, considerado uma questão de saúde pública em diversos países. É a segunda causa de morte em jovens e isso deixa clara a preocupação do poder em intervir no sentido da prevenção e da diminuição das mortes por suicídio. Quando falamos em prevenção do suicídio estamos falando exatamente de que? As campanhas de prevenção ao suicídio são eficazes?
Por que o suicídio é tratado primordialmente como assunto das areas da saúde que tendem a descrevê-lo frequentemente como "tabu"? O que definimos como sofrimento psíquico? Como a psicanálise vê o suicídio e como escutar essa narrativa na clínica?
Na quinta-feira, 4 de setembro, às 12h, o Entre Elas recebe a psicóloga Flávia Andrade Almeida, doutora em Psicologia Clínica (USP) e mestra em Filosofia (PUC). Professora universitária, pesquisadora de Psicanálise e Filosofia. Autora do livro "Suicídio e Medicalização da Vida - reflexões a partir de Foucault (Editora CRV, 2021).
@radiocultura.art
@psicologiaeprevencao
@fla.andrade9O

Programa 143 - Flávia Andrade

Nietzsche e Freud podem ser considerados contemporâneos. Com apenas 12 anos de diferença os dois viveram praticamente no mesmo ambiente cultural: uma Europa que passou por enormes modificações ao longo do século XIX. Sendo assim seria quase impossível que estes dois grandes pensadores não exibissem aspectos em comum. Quais as semelhanças e as diferenças entre a Psicanálise de Freud e a Filosofia de Nietzsche? A partir desses dois pensadores como pensar os conceitos freudianos como inconsciente, sintoma e resistência? Como a gente pensa a fonte e a origem do mal-estar e do ressentimento? Como pensar os afetos a partir de Nietzsche?
Para nos ajudar a compreender o entrelaçamento entre Filosofia e Psicanálise o Entre Elas recebe a psicanalista Isadora Petry, doutora em Filosofia pela Unicamp e professora da pós-graduação em Filosofia, Psicanálise e Cultura na PUC.
Quinta-feira, 11 de setembro, às 12h.
@petryisadora_

Programa 144 - Isadora Petry

Na quinta-feira, 18 de setembro, às 12h, o Entre Elas recebe a psicanalista Fernanda Histher, mestra em Letras, e autora do livro "Silenciosa ou silenciada?: uma análise psicanalítica e discursiva da voz feminina'.
Como o patriarcado e os discursos vigentes, como o religioso, impactam no silenciamento da mulher na cultura? Em que medida o silêncio pode ser entendido como uma forma de resistência? O que é a política do silêncio? O que é o silêncio para Freud e para Lacan? Como a gente escuta o silêncio na clínica? Do que estamos falando quando falamos em análise do discurso?

Programa 145 - Fernanda Histher

Eloá Figaro, advogada e professora, é co-fundadora da La Bibliotour, que promove experiências literárias voltadas exclusivamente para mulheres. Leitora ávida e viajante experiente, Eloá transformou sua paixão pela literatura e pelas viagens em um projeto inovador que une descanso, bem-estar e experiências de leitura. A La Bibliotour oferece encontros e retiros all inclusive que combinam programação cultural, momentos de reconexão e hospitalidade cuidadosamente pensada para criar comunidades femininas em torno dos livros. Conversamos sobre livros, gêneros literários, adaptação de obras literárias para o cinema, experiências de leitura, amizade entre mulheres e comunidade.
Quinta-feira, 9 de outubro, às 12h.
@labibliotour

Programa 147 - Eloá Figaro

Quinta-feira, 16 de outubro, às 12h, converso com a escritora Sandra Acosta, mestre em Escrita Criativa pela Universidade de Coimbra. Autora de três livros: "Pra que varanda se a vista é feia?" (Letramento, 2021), "Poemagem: poesia e colagem para viagem" (Arpirella, 2023) e "Estações: crônicas de uma vida em Londres" (Patuá, 2025). Atualmente, dedica-se à escrita de um romance, conduz oficinas de escrita e leituras críticas, além da newsletter semanal "Um livro é uma colagem", no Substack.
Vamos falar sobre escrita criativa, da experiência como imigrante em Londres, gêneros literários, diários de viagem, clubes de leitura, mentorias e oficinas de escrita.
Curadoria, apresentação e produção: Patrizia Corsetto.
Só vem!

Programa 148 - Sandra Acosta

A misoginia é o prejuízo mais antigo do mundo e apresenta-se como ódio ou aversão às mulheres, podendo se manifestar de várias maneiras, incluindo a discriminação sexual, denegrição, violência e objetificação sexual. Entre os diversos tipos de violências relacionadas direta ou indiretamente com o gênero feminino estão as agressões físicas, psicológicas, sexuais e perseguições culminando em alguns casos no feminicidio.
O repúdio às mulheres, com seus contornos diferenciados, persiste em situações de opressão de gênero, portanto, torna-se necessário compreender a historicidade dessa disparidade, de forma a entender a misoginia e a violência de gênero.
Para nos ajudar a compreender um pouco mais sobre essas questões, o Entre Elas recebe Julie Travassos, psicanalista, professora da Unigranrio e da pós-graduação do Instituto ESPE, membra de Escola da EPFCL-Brasil e do Fórum do Campo Lacaniano do Rio de Janeiro.
É na quinta-feira, 13 de novembro, às 12h.
Ouça pela Rádio Cultura de Curitiba - www.radioculturadecuritiba.art.br.
Todos os episódios estão disponíveis no Spotify.
@radiocultura.art
@julie.travassos

Programa 150 - Julie Travassos

Um programa onde nós mulheres podemos discutir com liberdade nossos feitos e obras, de hoje e do passado. Um espaço para reunir as mulheres da política, das artes, da ciência, da tecnologia e de onde mais elas quiserem ser, para um super bate-papo sobre suas lutas e trajetórias.

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