O aumento nas cotações internacionais é explicado, principalmente, pelos problemas climáticos de seca registrados na Argentina. A expectativa é que a produção na safra 2022/23 varie entre 35,5 a 41 milhões de toneladas, conforme a Bolsa de Cereales, podendo registrar uma nova quebra no vizinho. O consultor Vlamir Brandalizze traz um panorama da soja direto de uma lavoura do Mato Grosso do Sul.

SOJA: Argentino continua sofrendo com as condições climáticas, o que impacta nas cotações.

A produção recorde registrada no país, com cerca de 9,7 milhões de toneladas colhidas em 2022, impacta na maior oferta do produto no mercado, o que leva à redução registrada, mas ainda há pressão baixista em razão do câmbio e da baixa produção argentina. Para falar mais sobre o trigo a gente recebe o consultor Vlamir Brandalizze.

Vendas de TRIGO superam 84% da média de quatro semanas anteriores.

E vamos falar de mercado... Após as quedas constantes dos últimos meses, o café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) parece estar se recuperando de forma sólida e fechou a semana em alta considerável. Segundo especialistas, o movimento acontece em razão do enfraquecimento do dólar e por compras especulativas. O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria analisa que o movimento de alta parece ser bem sólida e que os produtores voltaram às mesas de negociação.

Cotações do CAFÉ têm semana de sólida recuperação em NY.

De olho num possível aumento de consumo e oferta enfraquecida, os preços do café em Nova York dispararam nesta terça-feira (31). Foram mais 1.135 pontos de alta, que representam um salto de quase 7% nas cotações em um só dia. Se considerarmos os últimos cinco dias úteis, o café subiu quase 14%. O movimento foi tão repentino e importante que o nosso parceiro Haroldo Bonfá, economista da Pharos Consultoria, fez questão de comentar.

CAFÉ dispara em Nova York e sobe mais de 7% em só dia.

Nesta terça-feira (24), representantes do Conselho Brasileiro de Feijão e Pulses (CBFP) se reuniram com a Secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Lilian Rahal, para tratar assuntos referentes ao combate à fome a aos incentivos necessários para um dos principais itens da dieta do brasileiro – o Feijão. O presidente do Instituto Brasileiro do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais (IBRAFE), Marcelo Eduardo Lüders, participou da reunião e traz mais informações.

FEIJÃO é tema de reunião sobre segurança alimentar.

A colheita do arroz no Brasil deve ganhar força nas próximas semanas. Algumas lavouras estão com bom volume de produção, mas em outras, não há tanto cereal assim a se colher. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento indicam uma safra de 10,38 milhões de toneladas no período de 2022/23. Caso a previsão se concretize, a produção de arroz no país cairia 3,8% ante a da temporada passada. O consultor Vlamir Brandalizze destaca que o produtor está reclamando dos números divulgados pelas instituições que fazem levantamento de safra.

Colheita do ARROZ ganha força nas próximas semanas com prognóstico ruim de volume a ser colhido.

Produtores de feijão não querem entregar seus produtos nos valores estipulados pelas cotações. Isso está acontecendo por causa da baixa oferta de feijão de qualidade no mercado e a expectativa da menor safra em mais de 20 anos. As negociações, segundo consultor Vlamir Brandalizze, estão na calmaria e o setor espera que as reposições ganhem força.

Calmaria no mercado do FEIJÃO continua. Expectativa é de safra baixíssima.

O rígido inverno no Hemisfério Norte tem deixado preocupados os produtores de milho. Além disso, o lento retorno da China aos negócios vai dando o tom do que serão esses meses iniciais no mercado internacional. No Brasil, com a colheita da safra verão avançando nas principais regiões e a semeadura da segunda temporada começando, a expectativa de agentes do setor é de aumento na oferta de milho no spot nacional. O consultor Vlamir Brandalizze traz mais informações dos últimos dias no mercado do milho.

Mercado do MILHO de olho no rígido inverno do Hemisfério Norte.

O mercado da soja estava esperando ansiosamente o retorno da China aos negócios após os feriados de ano novo no país. Mas, o que se tem visto, é uma ação tímida dos chineses nas mesas de negociação. A expectativa é de que os asiáticos retornem com mais força nesse mês de fevereiro. O consultor Vlamir Brandalizze explica um pouco mais desse retorno lento da China ao mercado comprador.

SOJA: China ainda está com ritmo lento no mercado internacional.

O mercado vendedor do trigo segue na luta para manter preços remuneradores aos produtores. A exemplo do milho e da soja, o inverno rigoroso no Hemisfério Norte vai pressionando as cotações. No Brasil, apesar de os valores do trigo estarem registrando variações distintas dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea, as quedas ainda prevalecem. Vamos à análise do consultor Vlamir Brandalizze.

Mercado vendedor do TRIGO quer preços remuneradores aos produtores.

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