Sergio foi vocalista do Automata, Satânia, Lynch, Mercy Killing e Peacemaker, fez parte dos projetos Odd Humans e Canaviral, fundou os selos Atalho Discos e Uprising Sudamerica, então subsidiária do selo californiano Uprising Records, e, desde 2007, é dono do selo Torto Fono Gramas. Lançou, em dezembro de 2021, seu primeiro álbum solo, "Senderos".

A importância do AUTOMATA, banda baiana nascida em 2003, para a cena independente nacional é inegável. Até 2006 a banda lançou um EP, um álbum e três clipes, fez shows de todos os tipos e em todos os lugares, dentro e fora de seu estado, e teve seu trabalho citado e elogiado na TV, revistas, web e programas de rádio. Da Revista da MTV, passando por duas indicações ao Prêmio Dynamite de Música Independente e especiais nas rádios Transamérica e Educadora, até belas críticas na Rock Press, Cover Baixo, Modern Drummer, Correio de Uberlândia e O Martelo, a jornada da banda sempre foi intensa. Ao iniciar o circuito nacional de festivais independentes, em meados de 2006, o AUTOMATA anuncia o seu fim. Retornando três anos depois, lança duas músicas novas online e faz apenas dois shows. Resolve, finalmente, trabalhar em um novo álbum, sucessor para o aclamado "Indivíduo-Ação" (Atalho Discos), de 2005. A banda começa as gravações de "Especiais Que Somos" em 2011 e avisa aos fãs que este será o seu canto do cisne, uma espécie de CD póstumo. Com lançamento pelo selo local Torto Fono Gramas o disco contém 12 faixas e apresenta o que a banda sempre teve de melhor: letras fortes e honestas, guitarras pesadas e valorizando texturas e bateria versátil. "Especiais Que Somos" foi produzido por Sergio e Vicente, mixado por Jera e masterizado pelo engenheiro americano Roger Lian, que trabalhou em discos do Rush, Muse, Deftones, Jeff Buckley, Slayer e Pantera, só para citar alguns.

Brazilian independent label established in 2007. / Selo independente baiano atuando desde 2007.

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