Canto Fúnebre Das Colinas Centrais

Fanmusic para Fim dos Tempos, inspirada no vampiro Nicolas Cage favorito da garotada.

Letra:
Nesse espelho escuro não me vejo
Sinto olhos me vendo, e fraquejo
De seus pulsos, seu sangue eu farejo
Fique aqui, eu te cuido e te protejo
Não adianta sentir mais esperança
Horror é o que reina nessa vizinhança

E chore!

Pelos momentos perdidos em sua vida

E cresça!

No sofrimento daqueles dias ruins

E vença!

Aquela vontade de sumir e se esconder

E pense!

Nos que encaram a vida como um presente

E sofra!

Aos que acreditam que a existência tem algo a mais a oferecer
Percebam que eu não lhes digo que nada vale a pena
Porém saibam que não há como julgar a realidade sem saber
Que a objetividade e mais pura expressão da verdade
É a consciência de que não há como escapar do fim, seja quem for
E por isso lhes digo que nada, nada, nada pode ser infinito
Se até o deuses, o vazio e o nada podem ter um fim
É possível saber que das ruas de Valkaria aos labirintos de Tiberus
Tudo um dia acaba, e apenas as trevas permanecem...
Lembrem-se de cada palavra, pois na próxima vez
Que encontrarem com uma criatura de Tenebra
Pode ser a última vez de sua vida
Mas a primeira de seu pós-vida

E sorria!

Pela chance de continuar no mundo

E grite!

Por ser negado o descanso final

E corra!

Pela noite, na chance de sobreviver

E beba!

Da beleza melancolica da noite

E viva!

De novo, outra vez, até o fim
Eu penso que isso aqui não é pra mim
Eu sei de tudo que podem me acusar
Mas não fui eu, não posso me entregar
Por favor, amigo, dê-me a mão
E ofereça sua redenção
Eu não ouso pisar fora do luar
Mas não sou monstro, posso te provar

Me veja!

O Marquês

Fansong feita para o Fim dos Tempos.

Eu tive a ideia de fazer uma música "da cidade", mas não queria nada que exaltasse pontos de referência específicos, o que é bem comum.

Em vez disso, fui por outro lado, em Valkaria se exalta a liberdade, se exalta as milhões de possibilidades que todos têm de serem quem realmente são. E apesar de tudo, das "ruas sempre sujas" e da "guarda imunda", ainda é um lugar cheio de futuro.

Valkaria pode ter problemas, todo lugar tem, mas ainda é o centro de uma Arton livre e diversa.

Oh, Valkaria!

Fansong para o Fim dos Tempos.

Uma tentativa minha de fazer algo derivado do estilo dos filmes de faroeste, usando os acordes básicos emprestados de um 12-bar blues. Obviamente não seria uma música de faroeste sem exagero na letra (e no título).

Letra: 

Ouçam. Ouçam bem
Esta é uma canção de sofrimento
Num passado não muito distante
Apresento-lhes, sem mais, a grande história de
Ignis Crae contra os dez mil adolescentes

Rá! Rá! Rá! Rá! Rá! Rá!

Havia um paladino que não gostava de lutar
Sentia que seu propósito era apenas defender
Por isso ele vagava rumo ao norte sem parar
Até chegar nas terras que queria absolver

Ignis Crae contra os dez mil adolescentes

Juntou-se logo a alguns que prometeram união
Sentia em seus ombros o peso da redenção
Poderia acompanhá-los e poderia ajudar
Seria seu escudo, na sorte ou no azar

Ignis Crae contra os dez mil adolescentes

Chegaram numa vila cheia de ódio e enganação
Um povo mal-criado sem nenhuma erudição
Queriam destruí-lo por ser mais do que mortal
Mas o nosso grande herói causou-les dano não-letal

Ignis Crae contra os dez mil adolescentes

Socou-lhes e quebrou-lhes dente e osso sem parar
Não poupou sequer crianças, tinham mesmo que apanhar
E assim foi a história desse dia tão brutal
Mas devo admitir, a violência foi legal

Ignis Crae contra os dez mil adolescentes

Ignis Crae (e Mecha Rito) contra os dez mil adolescentes

A Lenda De Ignis Crae Contra Os Dez Mil Adolescentes

Este é o instrumental da música Um Viajante Numa Noite do Inferno, que foi lançada pela banda fictícia Bene Fortuna & Trio Taverna (mais informações ao fim deste texto). Noite no Inferno era o "título de trabalho" da canção até o lançamento.

Quando comecei a compor esta peça, a única coisa que eu tinha em mente era uma linha de baixo que eu havia escrito há mais de uma década. Percebi que era a hora de colocá-la em uso na canção que estrearia o projeto da banda fictícia.

O ritmo estava muito claro na minha mente quando comecei, e foi uma grata surpresa encontrar algo pré-programado no meu workstation que fosse exatamente como eu imaginava. A introdução só com a bateria é algo que já fiz em outras obras, quando sinto a necessidade de "aclimatar" o ouvinte ao tipo de experiência musical que oferecerei a seguir.

Como viraria a norma em todas as composições do projeto Bene Fortuna & Trio Taverna, eu tinha um "tema", que neste caso era a linha de baixo e a percussão. Então tal qual numa jam session de um homem só, o piano, o trompete e o saxofone foram improvisados, usando repetições do tema principal como âncoras melódicas para manter o ouvinte "centrado" na música.

Em outras obras do projeto esse "ponto de partida" seria através de outros instrumentos, mas a ideia central de usar um tema com improviso, hábito enraizado no jazz, se tornaria a marca registrada das instrumentações aqui. Isso é um contraste direto com o meu hábito de escrever, em notação, quase tudo o que componho. Com Bene Fortuna & Trio Taverna, nenhuma nota musical foi escrita, apenas os temas foram memorizados e o resto foi feito na gravação de acordo com o feeling que eu queria transmitir através do improviso.

Em retrospecto, hoje em dia eu teria gravado a voz e feito o encaixe da letra de maneira diferente. Talvez aconteça uma regravação da versão final desta música um dia, mas o instrumental provavelmente se manterá inalterado.

Esta música, como apresentada aqui, foi gravada e produzida no meu Korg Kronos 2 em maio de 2022.

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Bene Fortuna & Trio Taverna é uma banda que existe dentro do universo fictício de Tormenta (não canônica). Foi criada para ser uma justificativa de inserção de músicas in game que relatavam as aventuras dos personagens jogadores de Fim dos Tempos dentro de uma ambientação urbana e moderna, diferente do clichê de bardos que cantam em estilos musicais renascentistas. Além de usar instrumentos modernos, porém ainda acústicos e coerentes dentro de um cenário de maquinário limitado, o grupo é focado em gêneros musicais derivados do jazz e ritmos característicos do século 20.

A formação atual da banda consiste em:

Bene Fortuna (hynne)  - voz e contrabaixo
Janus Pavio-Longo (goblin) - bateria
Lou "Quatro Braços" Colt (golem) - trompete e saxofone
Herb (osteon) - piano

No mundo real, Bene Fortuna & Trio Taverna é um parceria entre Victor Lucky (músicas) e Davide Di Benedetto (letras). Convidados especiais podem aparecer no projeto ocasionalmente.

Arte por Vitor Louzada.

Noite no Inferno (Instrumental)

Este é o instrumental da música Kiki Cobra Contra o Crime, que foi lançada pela banda fictícia Bene Fortuna & Trio Taverna (mais informações ao fim deste texto). Funky Funky era o "título de trabalho" da canção até o lançamento.

Aqui eu já quis algo mais moderno e gingado, em comparação com o primeiro lançamento do projeto. Voltei-me a um ritmo mais próximo do funk clássico, mas ainda com a estrutura original dos "instrumentistas da banda". Em vez do som de piano acústico, aqui foi usado um timbre derivado do clássico piano elétrico Fender Rhodes Mark I, tão presente em palcos e gravações desde a década de 1970.

O contrabaixo também difere do estilo mais tradicional de banda de lounge, pegando pesado em slaps durante as viradas mais importantes e usando um timbre associado a contrabaixos elétricos, sempre acompanhando o ritmo forte da bateria. Seria natural incluir uma guitarra elétrica nesta peça, mas em nome do sentido de manter o projeto coeso, essa ideia foi descartada rapidamente (o que é irônico, pois essa peça contou com a "participação" da personagem Kiki, que adquire uma guitarra elétrica em algum momento da história).

Aqui temos um tema que escrevi para o som já específico deste piano elétrico, e ao apertar o botão de gravar eu tinha uma ideia vaga de estrutura de como eu seguiria, onde seriam as repetições de partes e tudo o que torna a música coesa. Nesta peça eu comecei com a bateria pré-programada do meu workstation e gravei o piano primeiro acompanhando a batida. Novamente, a noção de que parte vai "onde" é vaga e hipotética até o momento de gravar, então é improviso de acordo com o feeling.

Gravado o piano, que então definiu a estrutura da música, pude partir para os outros instrumentos. O baixo teve uma estrutura um pouco mais rígida no sentido do que vai onde, com menos espaço para improviso. Trompete e saxofone, como quase sempre, foram de acordo com o humor deixado pelo piano.

Uma curiosidade desta peça específica, centrada no piano, é que ela é toda executada na escala pentatônica de Ebm (Mi bemol menor), o que significa que ela usa apenas as teclas pretas do piano. Isso não aconteceu por acaso, eu fiz isso como uma antítese aos muitos exercícios de piano que iniciantes no instrumento fazem na escala de Dó Maior, usando sempre apenas as teclas brancas. Além disso, pentatônicas menores possuem um certo "mojo" associadas a ela dentro da cultura da música ocidental, o que me agradou bastante aqui.

A versão completa desta música, com letra e tudo, teve participação da querida Nat Molero nos vocais.

Esta música, como apresentada aqui, foi gravada e produzida no meu Korg Kronos 2 em junho de 2022.

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Bene Fortuna & Trio Taverna é uma banda que existe dentro do universo fictício de Tormenta (não canônica). Foi criada para ser uma justificativa de inserção de músicas in game que relatavam as aventuras dos personagens jogadores de Fim dos Tempos dentro de uma ambientação urbana e moderna, diferente do clichê de bardos que cantam em estilos musicais renascentistas. Além de usar instrumentos modernos, porém ainda acústicos e coerentes dentro de um cenário de maquinário limitado, o grupo é focado em gêneros musicais derivados do jazz e ritmos característicos do século 20.

A formação atual da banda consiste em:

Bene Fortuna (hynne) - voz e contrabaixo
Janus Pavio-Longo (goblin) - bateria
Lou "Quatro Braços" Colt (golem) - trompete e saxofone
Herb (osteon) - piano

No mundo real, Bene Fortuna & Trio Taverna é um parceria entre Victor Lucky (músicas) e Davide Di Benedetto (letras). Convidados especiais podem aparecer no projeto ocasionalmente.

Arte por Vitor Louzada.

Funky Funky (Instrumental)

Este é o instrumental da música Greyrock Prison Jazz, que foi lançada pela banda fictícia Bene Fortuna & Trio Taverna (mais informações ao fim deste texto). Babauara era o "título de trabalho" da canção até o lançamento.

Existe uma clara influência do R&B nesta faixa, especificamente na progressão de notas graves do piano, derivada de uma famosa canção do gênero. Esta peça pode parecer complexa, mas do ponto de vista de composição, foi bem simples de chegar neste resultado.

Com a batida definida com antecedência, o primeiro instrumento, aquele que define toda a música, foi o piano. Eu quis que ao menos uma das peça desse projeto fosse focada no meu instrumento principal. O acompanhamento da mão esquerda mantém o ritmo consistente, e com a mão direita eu basicamente me permiti um improviso longo numa escala de blues.

Por causa do improviso mais livre de estruturação do piano, eu também me permiti ser um pouco mais caótico e experimental com o trompete e o saxofone. Existem momentos em que os dois instrumentos se complementam, e outros em que eles parecem brigar entre si. Isso foi feito para alimentar a ideia de que o piano segue sua própria regra e segue em frente mesmo com um pouco de caos ao seu redor.

Não há muito o que ser dito sobre o baixo, que segue o mesmo padrão da mão esquerda do piano, mas com ainda menos floreios. Isso foi necessário para ancorar mais a música ao ritmo. O caos dos outros instrumentos é interessante, mas a peça ainda precisa ser palatável de algum jeito.

No geral, é uma música divertida de escutar, e foi muito divertida de executar também. Eu não tenho muitas oportunidades de ser levemente exibido no meu instrumento tradicional, então me agrada poder fazer isso de fez em quando, ainda que de maneira discreta.

Esta música, como apresentada aqui, foi gravada e produzida no meu Korg Kronos 2 em junho de 2022.

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Bene Fortuna & Trio Taverna é uma banda que existe dentro do universo fictício de Tormenta (não canônica). Foi criada para ser uma justificativa de inserção de músicas in game que relatavam as aventuras dos personagens jogadores de Fim dos Tempos dentro de uma ambientação urbana e moderna, diferente do clichê de bardos que cantam em estilos musicais renascentistas. Além de usar instrumentos modernos, porém ainda acústicos e coerentes dentro de um cenário de maquinário limitado, o grupo é focado em gêneros musicais derivados do jazz e ritmos característicos do século 20.

A formação atual da banda consiste em:

Bene Fortuna (hynne) - voz e contrabaixo
Janus Pavio-Longo (goblin) - bateria
Lou "Quatro Braços" Colt (golem) - trompete e saxofone
Herb (osteon) - piano

No mundo real, Bene Fortuna & Trio Taverna é um parceria entre Victor Lucky (músicas) e Davide Di Benedetto (letras). Convidados especiais podem aparecer no projeto ocasionalmente.

Arte por Vitor Louzada.

Babauara (Instrumental)

Este é o instrumental da música Anomia e Caos, que foi lançada pela banda fictícia Bene Fortuna & Trio Taverna (mais informações ao fim deste texto). Aibiriba era o "título de trabalho" da canção até o lançamento.

Esta peça foi pensada ao redor do tema que toca logo no começo do música: um cromatismo no trompete e no saxofone. Pensando nisso, decidi que seria uma música centrada nestes dois instrumentos (que na banda fictícia seriam tocados pelo mesmo integrante). Após definir a linha de bateria e os movimentos do que aconteceria (novamente, sem escrever nada, apenas na cabeça), gravei a instrumentação também usando de bastante improviso.

O baixo é uma repetição de padrões derivados de walking bass, mas sem tanta firula, pois o cromatismo já deixa a música bem "apimentada" no tocante à dissonância, principalmente nos refrões. O piano aqui assume um papel de acompanhamento apenas, ficando focado em acordes cujo ritmo varia em função do momento da música.

Essa é uma composição energética e veloz, pensada para ser dançante ou, pelo menos, empolgante ao público. Na minha imaginação, é o tipo de música com uma performance cheia de ânimo entre os artistas.

Esta música, como apresentada aqui, foi gravada e produzida no meu Korg Kronos 2 em agosto de 2022.

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Bene Fortuna & Trio Taverna é uma banda que existe dentro do universo fictício de Tormenta (não canônica). Foi criada para ser uma justificativa de inserção de músicas in game que relatavam as aventuras dos personagens jogadores de Fim dos Tempos dentro de uma ambientação urbana e moderna, diferente do clichê de bardos que cantam em estilos musicais renascentistas. Além de usar instrumentos modernos, porém ainda acústicos e coerentes dentro de um cenário de maquinário limitado, o grupo é focado em gêneros musicais derivados do jazz e ritmos característicos do século 20.

A formação atual da banda consiste em:

Bene Fortuna (hynne) - voz e contrabaixo
Janus Pavio-Longo (goblin) - bateria
Lou "Quatro Braços" Colt (golem) - trompete e saxofone
Herb (osteon) - piano

No mundo real, Bene Fortuna & Trio Taverna é um parceria entre Victor Lucky (músicas) e Davide Di Benedetto (letras). Convidados especiais podem aparecer no projeto ocasionalmente.

Arte por Vitor Louzada.

Aibiriba (Instrumental)

Música do universo de Tormenta20.

Letra e melodia: J.M. Trevisan
Arranjo, gravação e produção: Victor Lucky

A Velha da Taverna

Faixa escrita e cantada "in character" para o personagem Pantaleón L'Azzulli, na aventura Caravana Quimérica.

Mas a Escuridão Vem

This profile is ONLY for experimentation and weird sounds that I came up with. This is NOT a reflection of my professional work as a musician.

A Velha da Taverna

Victor Lucky

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