Sara Não Tem Nome, nascida em 1992, em Contagem (MG),  transita entre a música, artes visuais, poesia e cinema.
Download gratuito do disco Ômega III  http://saranaotemnome.com

É notável como certos músicos – e também compositores como é o caso de Bernardo Dias e Fernando Persiano – evidenciam logo de cara, sem que o ouvinte precise ser especialista no assunto, que a música que produzem é genuína, verdadeira, além de ter recheio consistente. Com bom background, Bernardo (guitarra e vocais) e Fernando (baixo e vocais), que encabeçam a banda mineira Mordomo, trilham caminho próprio em colaboração com compositores e músicos da atual cena belo-horizontina. 

No homônimo Mordomo, primeiro álbum da dupla em nova roupagem, depois de dez anos à frente de outro projeto musical, o bem-sucedido Vitrolas, a força da poesia somada a arranjos crus, de sonoridade cuidadosamente simples e certeira, são das características mais potentes. Transitando com facilidade entre o trompete e o vibrafone e entre sons de sintetizadores e sutilezas eletrônicas, apoiados por uma base que engloba violão de nylon, piano elétrico, guitarra, baixo e bateria, a dupla Bernardo e Fernando faz um som autoral e polifônico que se espalha por influências que vão da MPB clássica ao jazz de cabaré dos anos 40.

Mas é mais fácil e mais produtivo perceber a banda através de sentimentos do que enumerar os estilos que compõem as 11 faixas do disco, que estará disponível, em outubro, para download gratuito no site da banda e em streaming nas mais diversas plataformas. “As letras trazem uma ideia de autoconhecimento, ou pelo menos de uma busca por ele. É como se eu estivesse numa sessão de terapia, na qual fantasias, loucura, infância e escolhas fossem trazidas à tona, normalmente a partir de uma ótima lúdica, com toques de humor e ironia”, conta Fernando Persiano, autor das composições de Mordomo.

Outro fator que aponta para o bom resultado foi a facilidade em agregar outros músicos nas gravações, algo que sugere uma panorâmica significativa da atual e intensa produção musical de Belo Horizonte, ou pelo menos de boa parte dela. “Tem muita gente fazendo música muito boa”, confirma Bernardo. Entre seus pares estão músicos da banda A Fase Rosa, Tião Duá, Valsa Binária, Banda do Boechat, Vil Metal, além de músicos que transitam pelas bandas Graveola e o Lixo Polifônico, entre várias outras, em ascensão no cenário independente nacional.

Mordomo é fruto de uma transição musical vivida naturalmente por Bernardo Dias e Fernando Persiano depois que a banda Vitrolas, da qual faziam parte, deu uma parada em 2013. Durante 11 anos de estrada, a dupla adquiriu uma bagagem que incluiu mudança para São Paulo, inúmeros shows ao vivo por todo o país e o lançamento da trilogia Liberdade, um álbum triplo composto por três EPs, com cinco músicas cada.







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Lasyten é um produtor de música eletrônica nascido em São Paulo. Seus beats são uma mistura de hiphop, jazz, R&B e house. Suas maiores influências são Bonobo, Kaytranada, Tom Misch, Fouk, Jamiroquai, Pomo, FKJ, Disclosure, MXXWLL, Nujabes, Gramatik, Hiatus Kaiyote e outros.

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Poeta. Faz parte da banda Cadelas Magnéticas.

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David Dines is a Sao Paulo-based singer, songwriter and producer. Born in the city of Belo Horizonte, this restless Gemini comes from a nomadic family that moved across Brazil for generations. This background fed the artist’s desire to bend different cultures and make them dialogue through music. On record and live, David Dines enables a synergy between a classic pop vibe and the tropical sounds of Brazil, in the center of other cross-genre experiments. The core of the work is built by stories of struggle, desire, longing and empathy, that find their way through smooth, melodic vocals and throbbing beats. Both as artist and individual, David Dines’ stance is that of underlining a possible connection between tenderness and obstinacy.

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Live Funk Soul. Quais elementos são necessários para que você se divirta muito num show ao vivo? Balanço? Energia? Boa vibração? Repertório? Interatividade? A banda Black Machine! mistura todos esses ingredientes no seu caldeirão sonoro de black, soul, funk e groove, proporcionando uma degustação de alto nível! Em atividade há quase 10 anos, é formada por músicos conhecidos na cena mineira, com muitas horas de voo pelas noites belorizontinas. 

Na nossa produção autoral, ideia é falar sobre lugares e pessoas que conhecemos no cotidiano e continuarmos fiéis a nossa veia soul, com um som simples, direto e real. É uma forma de levar aos versos a espontaneidade das conversas, das danças nos bailes, dos romances e das lembranças. 

As raízes do soul são fortes e têm várias vertentes. Levamos os clássicos à contemporaneidade, com muitas experimentações e improvisos. Mas, todas elas nos levam ao balanço, à uma liberação intensa de energia. Afinal, um bom groove é, na verdade, um mantra, uma célula sonora simples e rítmica, que se repete e enfeitiça, faz o corpo mexer, faz o tempo parar.

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