Não creio mais em ti
Teatro de ilusão
Não existe em mim
Pai deus ou razão
Decora frases e gestos longos
E em toda a dança
Corrompe e mente
Com as ilusões
Cria um novo enredo
Onde só o vento

Da água que sorvi
Só sede sobrou
Em tudo foi assim
E o tempo passou

E o eterno animal
Pensa que pensou
Mas no infinito som
Nem o chão tocou
E mais distante o céu
O animal chorou
Que o corpo é lama verde
Que o tempo apagou
Meu pai, oh mãe
Meu corpo, o ser
Ai que me vou
Que o tempo vinha eu sei
E agora ele chegou

Parasitário

Pudesse eu infame 
Tocar a pureza
P'ra ter a certeza
Este rosto é teu
E tudo é tão estranho
Seremos humanos
Não sei...só sei que nada sei de todo
Nem sei de nós
...
Na vida, encontrar
Sobras de outro lugar
Que eu já sei, menos ser
Inventar por aqui
Sou tão infame como tu
Um ser mortal...

Infame

Se este mar leva o tempo a passar
De rio em rio
Por entre os veios da terra
Caminhos de serra

Se estas nuvens que vêm
Me trazem
O sal marinho
E estas aves que migram
Me levam o vinho

Ahhhh...Estou tão sozinho

Se estas mãos que se estendem p'la terra
Em pó eu fico
Mas se te vais
Não me leves o corpo contigo
Saca da terra
O coração e aperta-se
Um nó n'umbigo
E p'la garganta já seca
Engola a cinza do filho

Ahhh...Estou tão sozinho

E p'la corrente do tempo que foi
Segues no vento que vem e que vai
E nesse tempo que sabes que é
Tarde demais
Tarde demais

A Terra do Louco

Se eu pudesse inventar
Mas não há muito a dizer
Quando o pior, já esteve aqui
Se quisesses eu...falava-te de mim
Mas conheces me enfim, tão bem

Não há muito a revelar
Digo tudo sem falar
Que o futuro é duro de roer
Solta o ventre e rompe a mão
Vens com a tua exactidão
P'ra me quadrificar

A braços renova a vargem
Que se barra sobre a margem
E que deixa os dedos a sofrer
Alcança o centro da terra
Sobe ao solo, queima a erva
E o cheiro, que nos faz perder

Brota desta terra uma erva
E a seiva que a beba quem p'rá 'qui quiser ficar
Cai sobre o rosto desta casa
Uma sombra de passados, já ninguém sabe explicar
Cava a terra dura até que fura
Ao mole coração do sitio que de braços te acolheu
Semeando ventos vai colhendo tempestades
Que renovam o teu mapa d'existir
Brotas deste mundo, como a erva daninha
Cobre verde manto o chão que à de comer
A face antiga desta terra prometida
Que nos chora com o choro de crescer
Tudo em metamorfose, nada muda
Nem o chão de raça dura que o tempo é de lavrar
E depois dos tempos, novos tempos
Mais rebentos, ou então depois de tudo acabar.

Vargem

Voar é cliché eu sei
E não satisfaz a minha alma
A minha poesia morre a cada novo dia
Anseio oh meu coração parado
Ao que venho

Sou o mar revolto
Não escreve

Inscrevo-me sobre o ar
E deitei-me ao teu sabor corrente
Inundam-me os gestos indiferentes sem magia
E vencem-me loucos na pandemia
Ao que vêem

Neste mar revolto
Não esquece

Tudo o que é dito
Dilui-se na espuma das ondas de nós
São barcos que levam palavras
E lavram as águas em gestos que afundam a voz
E heis-me à deriva
Num corpo de mensagens
Cantadas
Declamadas
Perdidas
Tão sós

Bloqueio

This desert is much too long
For the prince of Dorne must never find out my plan
Right at the edge of success 
Caught the evil troops of my father's wrath

Has the child died (That poor child)
Like my lovers died
Will my father see me
Will he have my head

What were you trying to do
Were you trying to do
Were you trying to accomplish

Lost to the prince of Dorne
In the dark, you mourn
For the love you lost

Has the child died (That poor child)
Like my lovers died
Will my father see me
Will he have my head

Giving me the silent treatment (Silent treatment)
Someone spoke
Someone always does
Giving me to a locked up room
Giving me despair
Lover and child are dead
I will fall
But not to sadness
My fury's on

Arianne

Sing my sweet prince 
Is the best you can do
Wars are for fools not for hero's
A prophecy's told but the truth never known
Just words on the book of the hold

You wanted to learn
Trade the quill for the blade 
Lead the fight for the blood and the heart
But later you'll die on a field filled with fire
By the hand of a rebel desire

Humm...Ahhh...

You wanted to learn
Trade the quill for the blade 
Lead the fight for the blood and the heart
But later you'll die on a field filled with fire
By the hand of a rebel desire

Ohhh My prince, are you the chosen one
Ohhh I know, I know that you're the chosen one
Ohhh My child, I'll never get to see your face
And all that you left behind was it all worthwhile

Humm...Ahhh...

You wanted to learn
Trade the quill for the blade 
Lead the fight for the blood and the heart
But later you'll die on a field filled with fire
By the hand of a rebel desire

Silver Hair Prince

The Female Touch

Estás nos meus Sonhos

Espero que saibas
Eu ando, meio perdida
E no teu corpo
Encontro
Encontro
Encontro
Perde-se em si
Entre os seus caminhos
Cheios de saudade
Da alma vencida

Corpo Cadente
Eu caio
Sempre contigo
Ao teu encontro
Perdido
Perdido
Perdido
Torno-me em ti
Com os teus carinhos
Cheios de saudade
De alma merecida

Parasitário

landervast

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