Natural born musician and talented songwriter Marcel Ziul has dedicated the last ten years to live performances and recording his music in an effort to share his life experience of having grown up in constantly changing surroundings. A fluent speaker of three languages, Ziul writes English lyrics and accompanies himself on guitar.

Heavily influenced by the blues, soul and classic rock, Ziul's music ranges from funky, guitar-driven pieces to acoustic ballads as well as heavier songs with a retro vibe.

The musician has made two releases through independent US Label Magnatune: "The MZTRIO Live Studio Sessions" in 2010, and "The MZTRIO: First Takes" in 2011. The former is the audio to a DVD of the same name recorded live at COMEP studios in São Paulo, Brazil in 2009, while the latter is an EP of songs also found in his DVD originally intended to be released as a full album and recorded at ALV Studios in Campinas, Brazil in 2008.

According to the official website of the artist and the local press, (source:http://www.rac.com.br/entretenimento/variedades/122533/2012/03/27/marcel-ziul-lanca-seu-terceiro-disco-iin-a-minutei.html), the artist will have released his third album, "In a Minute" by June, 2012.

I am a comedian and a person and a guy who is sitting here.

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“Sinto Muito” diz muito sobre o processo de composição de suas dez faixas, mas também sobre o movimento contrário ao comunitário pregado em seu primeiro disco. As vozes, muitas vezes esparsas na discografia da banda potiguar aparecem com mais força aqui. A vontade de dizer parece inversamente proporcional ao atual estado da palavra na sociedade brasileira: escolhe-se ouvir o que deseja, mas não necessariamente dialogar.

“Intro” nos coloca nesse turbilhão de mensagens: ouvimos expressões como “escravos do colarinho branco” e “uso de redes sociais pra se expressar” - logo, o sentido do título do disco, coloca-se adiante; “nós somos os filhos do meio da história, sem propósito, sem lugar”. O “sinto muito” torna-se a verdade crua, sentir tudo o suficiente para poder continuar vivo.

Pode-se esperar que a viagem também seja ocasionada sem palavra alguma, função quase social do Mahmed. Aqui ganha narrativas ainda mais emotivas e melancólicas em canções como a reticente “Cheio” ou na acústica “Enquantico Fino”. Ao mesmo tempo, os versos custam a desaparecer, felizmente. “Vazia”, “Bosque” e “Descobri” trazem conversas quando menos se espera - como se o silêncio não fosse mais possível.

O formato instrumental da banda acaba por assumir uma nova vocação: composição para outros artistas como Molly Hamilton (Widowspeak) na internacional “Leli” e Luisa Nascim (Luisa e Os Alquimistas) na latina e brasileiríssima “Lo Siento”. Santiago Mazzoli (Ombu) aparece tocando clarinete na letárgica e triste “Perdi”,

O disco também representa o último trabaho de Dimetrius Ferreira, um dos membros fundadores da banda. Rodolfo Almeida assume as guitarras em seu lugar. 

(por Gabriel Rolim)

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