Name: Cantor e compositor Gui Ventura lança faixa ‘Pra Você Não se Esquecer’, que integra seu novo EP by Rádio UFMG Educativa
Duration: 9 min 40 s
Description: Nesta quinta-feira, 23 de março, o cantor e compositor Gui Ventura participou do programa Noite Ilustrada. Ele falou sobre seu trabalho musical na carreira solo que já dura seis anos e sobre a última faixa lançada, ‘Pra Você Não se Esquecer’.

Nesta quinta-feira, 23 de março, o cantor e compositor Gui Ventura participou do programa Noite Ilustrada. Ele falou sobre seu trabalho musical na carreira solo que já dura seis anos e sobre a última faixa lançada, ‘Pra Você Não se Esquecer’.

Cantor e compositor Gui Ventura lança faixa ‘Pra Você Não se Esquecer’, que integra seu novo EP

Nesta quinta-feira, 18 de maio, o fotógrafo, antropólogo, umbandista e reinadeiro Patrick Arley conversou com o apresentador Luiz Fernando Freitas, no programa Noite Ilustrada. “Moçambique-Brasil: Uma ponte contracolonial” é a exposição do artista que fica em cartaz até 18 de junho, em BH. Durante a entrevista, ele abordou a construção da mostra, como ela promove diálogos entre os dois países e como sua formação como antropólogo e a religião estão inseridos no contexto da mostra.

Exposição de fotos resgata e propõe ligações entre Moçambique e o Brasil

Nesta segunda-feira, 22 de maio, o administrador de formação, mestre em Antropologia Social pela UFMG, pesquisador, criador de conteúdo nas redes sociais, responsável pela página Afroestima2 e fundador do projeto de Letramento Racial BeabÁfro, Mauro Baracho, participou do programa Conexões.

O convidado fez uma análise do caso Leo Lins, afirmando o lado político do humor e os mecanismos para que determinada peça de humor tenha graça. Ele destacou que as piadas no caso em questão banalizam a escravidão, assunto caro aos negros e à sociedade braslieira como um todo. Mauro também passou pelo comentário feito sobre a situação pelo humorista Fábio Porchat, que criticou a decisão de retirar conteúdos de Lins do YouTube. O pesquisador passou por conceitos como racismo recreativo e o pacto da branquitude.

'O racismo recreativo tem o objetivo muito claro de perpetuar as hierarquias raciais. Se num show de stand up, uma pessoa faz uma piada colocando um homem negro numa situação de marginalidade, insinuando que ele é um bandido, obviamente que isso acessa uma memoria que as pessoas têm de sempre associar negros à criminalidade e acaba perpetuando esses esteroptipos racistas. Vamos lembrar também de uma reflexão feita pelo professor Adilson Moreira, no livro 'Racismo Recreativo', em que ele argumenta que o humor é político e, nesse sentido, é um produto cultural, está enraizado na nossa cultura', detalhou.

Caso Leo Lins: 'Racismo recreativo tem objetivo de perpetuar hierarquias raciais', diz Mauro Baracho

Nesta terça-feira, 23 de maio, a influencer e escritora belo-horizontina formada em Engenharia de Controle e Automação pela UFMG  Laura Amorim participou do programa Universo Literário. Ela tem aprovações em concursos, orienta seus mais de 250 mil seguidores nas redes sociais no processo de preparação e estudos e falou sobre seu primeiro romance, ‘Se não fosse por você’. Laura deu detalhes do livro que conta a história de Melissa, uma jovem advogada que se dedica aos estudos para se tornar delegada de polícia. Uma paixão surge nesse meio tempo e faz com que ela tenha que  se virar para equilibrar tudo. A convidada compartilhou os comentários dos leitores sobre a obra e contou sobre seu processo de escrita.

“Eu cresci imersa nos livros e desde nova eu tive essa vontade de escrever, mas eu nunca tinha tido coragem, até agora, e depois que eu passei por essa fase tão rica em emoções, em superação e em história pra contar, eu ficava me perguntando ‘poxa por que não existe nenhum romance com  uma protagonista concurseira? Ia ser tão legal, tão incrível! Poderia ser tão profundo, trazer tantas mensagens’, mas enfim, nunca encontrei. Daí, no final de 2021, eu resolvi tentar talvez eu mesma escrever uma história desse tipo”, relembrou.

Vida de concurseira guia o primeiro romance de Laura Amorim, criadora de conteúdo sobre a temática

Nesta terça-feira, 23 de maio, o professor, advogado, mestre em Direito, doutorando em Ciência Política pela UFMG, com estudo sobre impeachments presidenciais, e integrante do Grupo de Pesquisa PEX Network: Executives, Presidents and Cabinet Politics, que se dedica a estudar o Poder Executivo, as Presidências e os gabinetes presidenciais em perspectiva nacional e internacional, Adwaldo Peixoto participou do programa Conexões.

Ele comentou a crise política no Equador, onde o presidente, Guillermo Lasso, decretou na última quarta-feira, 17, a dissolução da Assembleia Nacional, de maioria oposicionista, e pediu a convocação de novas eleições. O mecanismo é previsto na Constituição do país e se chama "muerte cruzada" (morte cruzada). O professor explicou que o chefe do executivo pode resolver lançar mão do expediente nas seguintes hipóteses: se o parlamento estiver assumindo competências que não são dele pela Constituição, se o Plano Nacional de Desenvolvimento estiver sendo obstruído injustificada e reiteradamente pelos parlamentares ou por grave crise política/comoção interna. Ao dissolver o parlamento, o presidente convoca novas eleições e fica no poder por mais 6 meses, o que traz um risco muito grande à democracia equatoriana, de acordo com o especialista.

'Isso dá ao Presidente a oportunidade de governar por 6 meses sem oposição ou controle. Mesmo que os decretos por ele editados dependam de apreciação da Corte Constitucional, esse órgão judicial já tem outras atribuições e vai ficar sobrecarregado, e o Presidente vai ter grandes poderes concentrados em suas mãos durante esse período, com menor controle do seu uso, já que o legislativo foi dissolvido. É um risco de autocracia alto, dado que a separação de poderes, princípio constante em praticamente todas as democracias modernas, equilibra os 3 poderes justamente para que um controle o outro e não haja a sobreposição de nenhum deles frente aos demais', elaborou Peixoto.

Entenda crise no Equador, onde o presidente dissolveu o parlamento e segue no poder por mais 6 meses

Nesta quarta-feira, 24 de maio, o ator, dramaturgo, cordelista, mestre da cultura popular e fundador do grupo teatral Parangolé de Belo Horizonte, Rodolfo Cascão, conversou com a apresentadora Michelle Bruck, no programa Universo Literário.

O artista detalhou sobre esses marcos, a carreira dele como cordelista desde a década de 70 e com as artes cênicas, a partir da fundação do Grupo Teatral Parangolé, em 1999. Em cinco dias de programação, o artista popular lança a coleção Argamassa, que reúne seus textos em vários formatos, divididos em quatro volumes, e apresenta o espetáculo "Cordéis dos Cafundó", de classificação livre.

“O meu perfil enquanto cordelista é muito mais ser um testemunho do meu momento de vida e isso está na obra Argamassa tem oito fascículos três deles de cordel em que eu faço essa coletânea de cinco décadas de escritos porque eu sou um criador plural. Tem crônicas, contos, esquetes e outras coisas mais”, define

‘Sou um criador plural’: cordelista Rodolfo Cascão celebra 70 anos com novos livros e peça em cartaz

Nesta quarta-feira, 24 de maio, o professor de Economia da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG Rafael Ribeiro participou do programa Conexões. Ele fez uma análise da recente queda nos preços dos combustíveis por conta da mudança na política de preços da Petrobrás. Ribeiro explicou como os valores são definidos e traçou uma retrospectiva de como os últimos governos (Dilma, Temer e Bolsonaro) conduziram a estatal e política de preços, além de detalhar as novas medidas do presidente Lula sobre o assunto.

‘Com a mudança de governo houve uma sinalização de que o papel estratégico da Petrobras que era adotado anteriormente será retomado. Então, o governo tem sinalizado que vai retomar os investimentos também em refino, vai retomar outros investimentos estratégicos do ponto de vista de pesquisa, ciência e tecnologia, ou seja, com a Petrobrás atuando de forma mais ativa na esfera econômica do país. E o governo decidiu interromper a política de paridade com os preços importados dos combustíveis, mas ainda não está muito claro qual será a nova regra, se é que haverá uma, de ajuste de preços. Então, neste momento ainda fica difícil dizer o que vai acontecer com os preços dos combustíveis’, explicou o docente.

Combustível: Professor da UFMG Rafael Ribeiro avalia mudanças na política de preços e traça cenários

Nesta quinta-feira, 25 de maio, Dia Nacional da Adoção, a Psicóloga, Docente da UNIUBE, Universidade de Uberaba, e integrante do GIPA, Grupo Interinstitucional Pró Adoção, Camila Borges. A convidada destacou a importância da data para conscientização sobre o tema, uma vez que ela vem sendo cada vez mais aceita socialmente, mas ainda enfrenta preconceitos. A professora destacou que os laços familiares são criados na convivência, sendo uma relação de paternidade biológica ou por adoção.

'A adoção é uma forma de constituir família e um meio de exercer a parentalidade. E para ser família, a gente precisa de vínculo, não é mesmo? Na adoção, isso não é diferente. A partir do momento em que os pretendentes escolhem ser pais pela via da adoção, algo já vai sendo construído dentro deles. Na preparação para a adoção, a gente procura trabalhar muito com esses futuros pais que o amor é construído. É através da convivência, das demonstrações de afeto, do cuidado e da presença que a relação vai sendo construída. Então, é com o dia a dia que a gente vai construir esse laço afetivo', detalhou.

Dia Nacional da Adoção: 'Amor é construído no dia a dia', destaca professora da Uniube Camila Borges

Nesta sexta-feira, 26 de maio, a jornalista e escritora Cristina Serra conversou com a apresentadora Michelle Bruck, no programa Universo Literário. A convidada falou de seu mais novo livro, 'Nós, Sobreviventes do Ódio', que reúne 224 crônicas publicadas entre 2020 e o início de 2023, abordando questões como a pandemia, o descaso governamental, o negacionismo científico, os ataques à saúde pública, à democracia e aos direitos humanos. Ela falou sobre o processo criativo, a escolha dos textos, o escrever durante o isolamento social e o uso da literatura como ferramenta de luta.

‘Os desmandos do governo durante a pandemia, os ataques aos direitos humanos e ao meio ambiente, tudo isso me atingiu profundamente como cidadã, como pessoa, jornalista e escritora, então publiquei essas colunas e decidi reuni-las num livro, fiz uma seleção delas de acordo com os temas que eu acho mais importantes e prementes para o Brasil. Acho que essas colunas no livro, reunidas em sequência cronológica, com explicações de notas de rodapé e tudo o mais, elas trazem esse retrato. Esse livro é um documento do que foram esses anos tenebrosos para o Brasil, nesse período, 2020, 2021 e 2022, em que coincidem esses dois momentos muito difíceis: a pandemia e o governo Bolsonaro’, defendeu.

Jornalista Cristina Serra lança livro sobre desmandos e descaso do governo brasileiro na pandemia

Nesta sexta-feira, 26 de maio, o professor da Rede Pública de Minas Gerais e da Prefeitura de Belo Horizonte e membro do Observatório da Discriminação Racial no Futebol Luciano Jorge de Jesus participou do programa Conexões. Ele comentou os ataques racistas reiterados feitos ao jogador do Real Madrid Vini Jr, a repercussão do caso e as posições tanto do jogador, quanto da La Liga (liga espanhola de futebol), da Fifa e outros entes governamentais e ligados ao futebol. O professor ainda recuperou outros casos de racismo no futebol espanhol e europeu, pontuando a dimensão do problema por lá e fez relações com episódios ocorridos no Brasil.

‘Precisa ser levado em conta, de forma concreta, pensando no futebol, o fortalecimento e a responsabilização dos clubes, federações e confederações. Esses precisam ser responsabilizados, precisam ser pressionados para que políticas sejam construídas, para que políticas sejam pensadas o tempo todo. É preciso que os clubes de futebol invistam tempo, dinheiro e pessoas para se pensar em políticas de enfrentamento a todo tipo de opressão. E não só isso. É preciso, inclusive, um outro modo de lidar com a responsabilização, que não precisa passar meramente pela prisão e pelo processo, mas por um amplo entendimento de uma reflexão de quem comete um ato racista. Sem isso, nós não vamos conseguir sair do lugar, vamos seguir enxugando gelo’, diagnosticou Luciano Jorge de Jesus.

Membro do Observatório da Discriminação Racial no Futebol Luciano de Jesus analisa o caso Vini Jr

A Rádio UFMG Educativa é uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com transmissão de programação diária na frequência 104,5 FM, para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, e on-line, pelo site http://ufmg.br/radio. Inaugurada em 6 de setembro de 2005, a emissora oferece uma programação diferenciada e alternativa aos formatos e gêneros musicais já existentes no mercado. Referência em produção radiofônica entre as rádios universitárias do país, a UFMG Educativa tem a missão de dar visibilidade à produção de conhecimento da Universidade, por meio da comunicação pública da ciência e do fomento à discussão constante de temas relacionados à educação e à cultura. A emissora está vinculada ao Centro de Comunicação da UFMG (Cedecom) e é composta pelos núcleos de Jornalismo, Operações e Programação.

Cantor e compositor Gui Ventura lança faixa ‘Pra Você Não se Esquecer’, que integra seu novo EP

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