Nesta sexta-feira, 16 de fevereiro, a professora da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), doutora em psicologia social pela UFMG e uma das fundadoras e coordenadoras do bloco ‘Sem Manicômios e Sem Prisões’, Alessandra Vieira, participou do programa Conexões.

Ela destacou a criação e proposta do bloco que desfila no domingo, dia 18, no bairro Santa Tereza. A professora lembrou que o objetivo é divulgar as questões antiprisional e antimanicomial no contexto de festa do carnaval, além de trazer visibilidade a outras pautas de direitos humanos, como a defesa da causa palestina.

Bloco ‘Sem Manicômios e Sem Prisões’ traz visibilidade aos direitos humanos para o carnaval de BH

Nesta quarta-feira, 28 de fevereiro, o repórter da UFMG Educativa Bruno Pereira conversou com a apresentadora Luiza Glória, no programa Conexões, direto da Praça de Serviços.

Ele trouxe detalhes da roda de conversa “Assistência estudantil: estudar, permanecer e ser UFMG”, atividade realizada em conjunto com a Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump).

Recepção na UFMG tem rodas de conversa e plantão tira-dúvidas, quem conta é o repórter Bruno Pereira

Nesta segunda-feira, 11 de março, o jornalista, pesquisador da cultura urbana e idealizador do projeto ‘BH Anos 10’, Artênius Daniel, conversou com a apresentadora Luiza Glória, no programa Conexões.

Ele deu detalhes da publicação ‘Catálogo BH Anos 10’, década considerada pelo entrevistado transformadora para Belo Horizonte, que passou a se ver como uma cidade mais viva, pulsante e colorida. As 282 páginas começam com destaque para o Duelo de MCs no primeiro capítulo, que foi como um berço da movimentação cultura da década, conforme explicou, depois vem o coletivo OutroRock, a Praia da Estação, festival CURA, Praia da Estação e muitos outros, que foram acontecendo mais ou menos ao mesmo tempo.

O convidado também destacou seu envolvimento com essa cena como músico e como jornalista, exaltando o protagonismo da juventude nos movimentos políticos.  Ele convidou os ouvintes para a festa de lançamento do livro e para enviar relatos de memórias no site do projeto, bhanos10.com

Jornalista Artênius Daniel fala do Catálogo BH Anos 10 e efervescência cultural da cidade na década

Nesta quinta-feira, 14 de março, a médica nefrologista e professora do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG Kátia de Paula Farah participou do programa Conexões.

Neste Dia Mundial do Rim, dentro do Março Vermelho, ela abordou as principais causas das doenças renais, diagnóstico e prevenção. As doenças renais ocorrem devido à perda da capacidade metabólica dos rins e podem acontecer de forma crônica ou aguda, causando complicações graves. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, 7,2% das pessoas acima de 30 anos e entre 28 a 46% daquelas com mais de 64 anos sofrem com algum problema renal no mundo. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que mais de dez milhões tenham alguma disfunção no órgão. Desses, 90 mil estão em diálise, número que cresceu mais de 100% nos últimos dez anos.

Dia Mundial do Rim: Doença renal crônica se tornou questão de saúde pública, diz professora da UFMG

Nesta sexta-feira,  5 de julho de 2024, a advogada, professora universitária, mestre em Direito pela UFMG, coordenadora pedagógica adjunta da Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB/MG), Isabela Damasceno, conversou com a apresentadora Luiza Glória, no programa Conexões.

A convidada passou pelos aspectos legislativos que proíbem o chamado Jogo do Tigrinho e outros similares. Conforme explicou, ainda que a prática seja proibida no Brasil, nosso sistema legal dificulta muito a responsabilização das plataformas de jogo. Ela abordou as responsabilidades dos influenciadores digitais, que são considerados intermediadores da relação comercial entre quem joga e as empresas produtoras. A pesquisadora ressaltou, ainda, a dificuldade de fiscalização dessa contravenção penal, uma vez que antes era possível fazer operações em lugares específicos, o que não é possível em relação aos jogos online, além da criação de leis que são necessárias para combater esse tipo de atividade.

Jogo do Tigrinho:Mestre pela UFMG Isabela Damasceno expõe ilegalidades e entraves para conter o game

Nesta terça-feira, 27 de agosto de 2024, a apresentadora Luiza Glória recebeu, no programa Conexões, o advogado, mestre em Direito e doutorando em Ciência Política pela UFMG Adwaldo Peixoto e o doutorando em Ciência Política pela UFMG, analista de dados e especialista em pesquisas eleitorais e política comparada João Paulo Dellasta. Ambos fazem parte do Centro de Estudos Legislativos (CEL), vinculado ao Departamento de Ciência Política da Universidade.

A entrevista passou pela atuação independente da Justiça Eleitoral e todo o trabalho que os servidores do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Regionais Eleitorais têm para a realização dos pleitos municipais, estaduais e federais. O pesquisador Adwaldo Peixoto destacou como a organização precisa estar preparada para diversos problemas, desde a substituição de urnas até catástrofes climáticas que possam levar ao adiamento da votação. Ele também falou da evolução do sistema eleitoral brasileiro ao longo dos anos e detalhou todos os fatores que fazem com que as fraudes sejam muito difíceis de serem realizadas.

O especialista em pesquisas eleitorais João Paulo Dellasta fez comparações com outras estruturas eleitorais pelo mundo e mencionou como uma certa síndrome de vira-lata faz com que a integridade da urna eletrônica seja frequentemente questionada quando não há motivos para isso. Ele também contou como são feitas as pesquisas eleitorais, que não são uma previsão de como será a votação, mas sim o retrato de um momento. Como explicou, as pesquisas não tem como entrevistar todos os eleitores e há vários fatores que podem influenciar as pessoas entre o momento em que responde a uma pesquisa e a hora de votar. Ele recomendou que todos se atentem às metodologias usadas em cada pesquisa, todas disponíveis no site do TSE.

Eleições 2024: Conexões aborda segurança do sistema eleitoral e mecanismos de verificação

Nesta segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025, o médico infectologista Dirceu Greco, professor emérito da UFMG, analisou os impactos da saída dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a saúde global e as repercussões dessa decisão, em entrevista concedida à produtora Alice Pimenta, no programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa.

No primeiro dia de seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou a retirada do país da OMS. Ele alegou que a agência ligada às Nações Unidas teve uma má gestão na pandemia da covid-19 e que falhou em agir de forma independente da influência política dos países membros. O presidente também alegou que é injusto que os Estados Unidos sejam os maiores financiadores da Agência, uma vez que a China tem uma população muito maior. A medida foi oficializada no último dia 22. 

A saída definitiva ocorre após um período de transição de um ano, então, caso o presidente não mude de ideia, ela está programada para 22 de janeiro de 2026. Não é a primeira vez que o republicano tenta um movimento como esse. Em seu primeiro mandato, em 2020, Trump iniciou uma tentativa de retirar o país da OMS, que foi interrompida por seu sucessor, Joe Biden. 

Fundada em 1948, a OMS é uma agência especializada em saúde subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU) que coordena esforços internacionais para controlar surtos de doenças e patrocina programas para prevenir e tratar enfermidades ao redor do mundo. Além de ser o principal ator financeiro da OMS, respondendo sozinho por quase 20% de seu orçamento, os Estados Unidos também são um importante aliado, pela posição de destaque na pesquisa científica. 

Na semana passada, a Argentina seguiu o mesmo caminho, e o presidente Javier Milei anunciou a saída de seu país da entidade, em momento de crise econômica e de saúde pública. Os impactos do rompimento dos Estados Unidos com a OMS devem ser profundos, afetando o combate a novas doenças e programas já existentes e consolidados, afetando populações no mundo inteiro e o próprio povo estadunidense. Para se ter uma ideia, a Organização das Nações Unidas estima mais de 6 milhões de mortes relacionadas ao HIV-Aids até 2029 com os cortes orçamentários do governo Trump.

Médico infectologista da UFMG analisa efeitos da saída dos Estados Unidos da OMS

A Rádio UFMG Educativa é uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com transmissão de programação diária na frequência 104,5 FM, para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, e on-line, pelo site http://ufmg.br/radio. Inaugurada em 6 de setembro de 2005, a emissora oferece uma programação diferenciada e alternativa aos formatos e gêneros musicais já existentes no mercado. Referência em produção radiofônica entre as rádios universitárias do país, a UFMG Educativa tem a missão de dar visibilidade à produção de conhecimento da Universidade, por meio da comunicação pública da ciência e do fomento à discussão constante de temas relacionados à educação e à cultura. A emissora está vinculada ao Centro de Comunicação da UFMG (Cedecom) e é composta pelos núcleos de Jornalismo, Operações e Programação.

Médico infectologista da UFMG analisa efeitos da saída dos Estados Unidos da OMS

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