Nesta sexta-feira, 24 de março, o escritor e jornalista Bruno Moreno conversou com a apresentadora Michelle Bruck, no programa Universo Literário. 

Ele falou sobre sua carreira como jornalista e escritor e o envolvimento com a questão ambiental, que já foi tema de seus livros para o público adulto. O convidado também abordou o projeto, o trabalho envolvido e detalhes de “Odisseia da água - Da geleira ao sertão”, sua primeira obra infantojuvenil.

Bruno Moreno também abordou a parceria com o ilustrador Conrado Almada, a importância de trazer a temática para crianças e adolescentes e as iniciativas que estão previstas depois do lançamento em BH, no sábado, dia 25, que incluem contação de histórias nas regionais da capital, a versão em audiolivro e em e-book em outros idiomas.

Livro que tem molécula de água como protagonista e narradora traz reflexão ambiental para crianças

Nesta quinta-feira, 25 de maio, o ator e fundador da Cia Pierrot Lunar e um dos curadores da mostra ‘Café com Cinema’ Leo Quintão conversou com o apresentador Luiz Fernando Freitas, no programa Noite Ilustrada. Ele relembrou a história do evento que começou como cineclube em 2011 para se estabelecer como mostra quatro anos depois. O convidado também abordou a programação e as novidades deste ano.

Para esta edição da Mostra, foram selecionados 22 curtas, que foram divididos nas categorias ‘realizadores universitários’, ‘escolas livres de cinema’, ‘primeiro curta’ e os ‘curtíssimos’, com experiências audiovisuais de até 50 segundos para transmissão no Instagram do Espaço Aberto Pierrot Lunar. As produções são de São Paulo, Ceará, Pará, Bahia, João Pessoa e Minas Gerais.

Mostra ‘Café com Cinema’, da Cia Pierrot Lunar de Teatro, mescla atrações presenciais e online

Nesta sexta-feira, 26 de maio, o violinista do Outro Gato, Matheus Félix, conversou com o apresentador Luiz Fernando Freitas, no programa Noite Ilustrada. Ele falou sobre a especialização da banda no estilo Jazz Manouche ou Jazz Cigano, que começou a 5 anos, o repertório do show e disco de estreia, ‘Cantando a Pedra’.

Banda Outro Gato apresenta em BH sua mistura de música brasileira e Jazz Manouche

Nesta terça-feira, 30 de maio, o professor, escritor e editor da MRN Editora, Marcos Nascimento, participou do programa Universo Literário. Ele abordou a exposição 'Pintando o texto: diálogos possíveis', que reúne os trabalhos de ilustradores que estão no catálogo da editora. O convidado abordou a proposta da exposição, destacando-a como espaço de encontro e de troca.

'A exposição é um convite a todos vocês que amam as artes e veem nela um caminho possível para o exercício da tolerância no encontro com a diversidade. Nessa mostra, os expositores são ilustradores de livros infantojuvenis e também artistas plásticos e visuais, cada um com seu estilo e técnicas, gerações diferentes e linguagens diversas, mas que dialogam no espaço multidimensional e plural da literatura, promovendo uma experiência criativa, sensível, inteligente, no universo da galeria de arte, onde a imaginação nos transforma e encanta', explicou.

Mostra de ilustradores, artistas plásticos e visuais explora diálogo entre literatura e outras artes

Nesta quinta-feira, 31 de maio, o escritor e professor associado de Literatura Brasileira na Universidade Estadual de Ponta Grossa Miguel Sanches Neto conversou com a apresentadora Michelle Bruck, no programa Universo Literário.

O autor que comemora 30 anos de carreira abordou a inspiração que o levou a escrever ‘Inventar um avô’, o intenso processo de pesquisa tanto no Museu da Imigração de São Paulo quanto a atuação em campo em cidades do interior e do litoral paulistas. Ele também detalhou o processo de escrita, iniciado em 2015, as estratégias utilizadas e as modificações que o texto sofreu. 

O escritor destacou que o romance tem relação com sua vida, mas não é autobiográfico e busca contar um pouco da história das famílias de imigrantes que chegavam da Europa ao Brasil analfabetos e desapareciam em regiões sem oportunidade de estudos. “O romance ‘Inventar um avô’ nasce dessa ausência: ausência de história, de documentos, de narrativas, mas principalmente a ausência de linguagem. Então, essa é a motivação da escrita desse romance”, esclareceu.

Miguel Sanches Neto cria ficção sobre a busca por um avô perdido e a história da imigração espanhola

Nesta terça-feira, 30 de maio, o crítico de cinema, idealizador e diretor artístico do FENDA - Festival Experimental de Artes Fílmicas, Victor Guimarães, conversou com o apresentador Luiz Fernando Freitas, no programa Noite Ilustrada. 

O convidado abordou o momento de criação do festival, comentou as características do cinema experimental e a valorização dos curtas-metragens pelo evento. Ele também refletiu sobre a diversidade da América Latina e as características que os países do continente carregam em comum e como isso permeia os curtas escolhidos. A entrevista também passou pelo processo de curadoria da mostra Competitiva BH, as atividades da programação que vão além do cinema, como show de abertura, curso e conferência e a ocupação de diferentes espaços na cidade, como o Cine Santa Tereza, o Centro Cultural Vila Marçola e o Museu da Moda.

América Latina é o foco da 2ª edição do festival audiovisual FENDA, em Belo Horizonte

Nesta quarta-feira, 31 de maio, o professor da Faculdade de Medicina da UFMG, médico de família e ex-referência Técnica em Tabagismo da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais Ricardo Alexandre participou do programa Conexões. O docente apresentou uma reflexão sobre os malefícios do cigarro em geral e alertou para os riscos da versão eletrônica do produto, que tem sido muito consumida pelos jovens e tem a fama enganosa de ser inofensivo.

"Os cigarros eletrônicos são tão viciantes quanto os cigarros tradicionais, o uso da nicotina presente nele também causa dependência. Contudo, algumas discussões têm vindo em relação ao uso do cigarro eletrônico como redução de danos para a cessação do uso do tabaco. O cigarro eletrônico causa menos malefício do que o cigarro comum, mas ele continua causando malefício. O problema é quando a redução de danos se torna a ferramenta de substituição e de permanência e não só de substituição, quando ela sai para dar lugar a um hábito de vida saudável. Então, o uso do cigarro eletrônico como substitutivo deve ser acompanhado por um profissional da saúde, de preferência de alguém que tenha um bom conhecimento dessa área. E apesar dele ter sido desenhado para uma substituição, muitas pessoas têm entrado no uso do tabaco por ele”, esclareceu.

Dia Mundial Sem Tabaco:'Cigarro eletrônico é tão viciante quanto o tradicional', diz docente da UFMG

Nesta terça-feira, 30 de maio, a indígena do povo Pataxoop e moradora da aldeia Muã Mimatxi, localizada em Itapecerica (MG), Werymehe Alves Braz participou do programa Conexões. Ela é graduada em Formação Intercultural para Educadores Indígenas pela UFMG, Mestra em Educação pela Universidade e atua como assessora da deputada federal Célia Xakriabá. A indígena destacou como o PL que teve regime de urgência aprovado para sua votação representa um ataque aos povos originários e ao meio ambiente.

'Essa PL 490 vem atacando o nosso povo nos nossos sagrados, que são natureza e a Mãe Terra. A gente sabe que sem a natureza e sem a Mãe Terra não vai existir vida. E hoje quem está guardando e quem são os mensageiros, os protetores delas somos nós. Porque somos nós que estamos lutando pelos biomas para que eles possam viver com saúde e dar vida pra gente. No mesmo dia que foi aprovada a urgência do PL, a bancada ruralista planeja também fazer um desmonte estrutural nos Ministérios dos Povos Indígenas e do Meio Ambiente, que hoje lutam em defesa da natureza e da terra'

Indígena do povo Pataxoop e mestra em Educação pela UFMG faz análise do PL do marco temporal

Nesta segunda-feira, 29 de maio, o doutor em Ciência Política pela UFMG, professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e coordenador do grupo de pesquisa Política e povos indígenas nas Américas (POPIAM), Leonardo Barros Soares, participou do programa Conexões. Ele fez uma análise do Projeto de Lei  490 de 2007, o chamado PL do marco temporal, que teve requerimento de urgência aprovado para sua votação na Câmara dos Deputados, que deve acontecer nesta semana. O texto esta
beleceria que apenas as terras já ocupadas por povos indígenas em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, poderiam ter sua demarcação reivindicada. O professor alertou para os prejuízos que o projeto pode trazer, se aprovado, não só para os povos indígenas, mas para todos os brasileiros.
 
‘A gente não pode dourar a pílula, se esse projeto for aprovado, vai ser um desastre. Em primeiro lugar, para os povos indígenas, em segundo lugar, para a proteção ambiental no Brasil e para o meio ambiente de um modo geral, e em terceiro lugar, para todos os brasileiros não-indígenas. Porque se a gente tem a proteção ambiental vulnerabilizada e se a gente permite a perpetuação de um estado de coisas, vide o caso dos Yanomamis, um cenário de vulnerabilização das terras indígenas, se a gente permite isso, nós também somos afetados, a nossa vida na cidade também é afetada. Às vezes, a gente não pára para pensar um pouco sobre isso e não é um tema só dos indígenas, mas de toda a sociedade brasileira.’, ressaltou o professor.

PL do Marco temporal:‘Se for aprovado, vai ser um desastre’, alerta professor da UFV Leonardo Soares

Nesta quinta-feira, 1º de junho, o escritor, arquiteto e urbanista Chico Fonseca participou do programa Universo Literário. O convidado deu detalhes de seu livro de estreia, a construção do enredo e a história real que inspirou a escrita da obra. Ele também abordou como a narrativa envolve questões como ancestralidade, racismo, LGBTfobia e fatos históricos, além de comentar sua relação com a literatura ao longo da vida e como chegou à publicação do primeiro livro, iniciando a carreira literária.

Romance de estreia de Chico Fonseca retrata relação de um casal interracial de mulheres nos anos 60

A Rádio UFMG Educativa é uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com transmissão de programação diária na frequência 104,5 FM, para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, e on-line, pelo site http://ufmg.br/radio. Inaugurada em 6 de setembro de 2005, a emissora oferece uma programação diferenciada e alternativa aos formatos e gêneros musicais já existentes no mercado. Referência em produção radiofônica entre as rádios universitárias do país, a UFMG Educativa tem a missão de dar visibilidade à produção de conhecimento da Universidade, por meio da comunicação pública da ciência e do fomento à discussão constante de temas relacionados à educação e à cultura. A emissora está vinculada ao Centro de Comunicação da UFMG (Cedecom) e é composta pelos núcleos de Jornalismo, Operações e Programação.

Livro que tem molécula de água como protagonista e narradora traz reflexão ambiental para crianças

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